Apagar posts no Facebook não é uma boa prática. Há muito que se sabe. A tinta que já correu sobre esse tema. E não é só quando se fala de grandes marcas, de gente famosa. A regra é a mesma quando de fala do Zé Costa. Não sabem quem é o Zé Costa? É um jovem que gosta de apagar posts no Facebook.

O Zé Costa andou a apagar posts no Facebook

Ó Zé, ninguém te disse que é “má onda” apagar posts no Facebook? Quando isso acontece, seja nas tais grandes marcas, seja com gente famosa ou, bem, contigo, apagar posts no Facebook dá assim uma ideia de que não se sabe bem o que se faz.

  • Apagar posts no Facebook dá ideia de que não se percebe nada do Facebook;
  • Apagar posts no Facebook dá ideia de que não se percebe nada de Internet.
  • Apagar posts no Facebook dá ideia de que não se percebe nada de comunicação;
  • Apagar posts no Facebook dá ideia de que não se confia no que se faz;
  • Apagar posts no Facebook dá ideia de que não se sabe fazer.

E convenhamos, quem não sabe fazer, o melhor que faz é aprender pois caso não aprenda, faz asneira, da grossa, tipo apagar posts no Facebook.

O Zé Costa é alguém que escreveu ontem um post no Facebook dizendo que o meu texto “Pessoas com filhos vs pessoas sem filhosé um texto estúpido. Aliás, escreveu o Zé Costa antes de se dar a essas tropelias de apagar posts no Facebook que, e passo a citar, o texto estaria ótimo, se não revelasse ignorância e estupidez.

O Zé Costa parece ser (escrevo parece pois não o conheço) uma daquelas pessoas capazes de dizer que o arroz doce estaria ótimo se não estivesse tão salgado ou que o tornedó de vitela estaria ótimo se não soubesse a peixe… O Zé Costa (o tal que escreveu que o meu texto é estúpido antes de se pôr a apagar posts no Facebook) deveria reler o que escreve antes de carregar no botão de publicar. Isso, possivelmente evitaria que depois fosse apagar posts no Facebook.

Mas não é só na escrita que o Zé Costa parece ter problemas de entendimento. Bem, é óbvio que também os tem no que se refere a presenças na Internet e publicações nas redes sociais. Se assim não fosse, não se punha a apagar posts no Facebook. Mas o problema, na minha opinião, ainda mais grave, é a leitura.

Ao que parece, algures no meu post, o Zé Costa entendeu que eu estava a escrever sobre a opção de vida de ter ou não ter filhos. E tal entendimento levou-o a avaliar a minha pessoa como pobre de espirito. Ora, como bem sabemos, é o entendimento que fazemos das palavras dos outros que define a riqueza que lhes vai na alma. Espero que o Zé Costa tenha a capacidade de compreender a sátira e o humor que estão subjacentes a esta minha frase.

Ó Zé Costa, então? E depois de tudo isso, de uma escrita tão efusiva e inspirada, pões-te a apagar posts no Facebook? E logo aquele post? Diacho (sim, eu digo diacho), não é todos os dias que eu vejo um post no Facebook em que me chamam sumo detentor da verdade. Sabes? Estou quase a citar-te na minha Bio do Twitter.

Fiquei triste confesso. Estive eu com tanto gosto a responder-te e de repente, estou a distribuir o link para o teu post entre amigos e pimba, “só dá Sorry, this page isn’t available” diziam eles… Foste apagar posts no Facebook e apagaste este também… Fizeste mal. Ainda eras capaz de ganhar uns quantos likes

Eu acredito que não tenhas feito por mal, são coisas que acontecem, apagar posts no Facebook. Também já aconteceu com a EDP sabes?

Mas não te preocupes. Eu já ando por cá há uns anos e sei o que a casa gasta. Assim que vi o teu post pensei “Diacho, este post está tão bom que mais hora menos hora alguém se lembra de apagar posts no Facebook e este desaparece“. Como não tinha grande interesse nas tuas palavras (vá, sei ser irónico e coisa e tal mas pedir-me que seja cínico já é demais) apressei-me a fazer print screen dos meus comentários… Tonto não? Deveria ter percebido que uma pessoa que gosta de apagar posts no Facebook não se ficaria por ai. Só então vi que tinhas escrito quase a mesma coisa aqui, nos comentários do meu post.

Apagar posts no Facebook dá nisto. Comentários apagados

Como disse, não te preocupes. Sempre que queiras lembrar o dia em que foste apagar posts no Facebook, passa por aqui, pelo meu espaço, onde a tua opinião será sempre uma recordação..

E isto é mesmo muito a sério. Acreditem.

Tenho uma colega grega que, caso casasse com um português, veria a vida certamente muito facilitada. Tudo o que ela quer de momento é tirar a carta de mota. Só isso. Ela já tem carta de condução de ligeiros. Mas é uma carta grega… Pois. Isso aqui não vale de muito… Já vão entender porquê.

Aparentemente, cá por terras que já foram d’El Rei , ninguém conhece a Republica Helénica. Grécia ainda lá vai que não vai mas Republica Helénica? Não passaria pela cabeça de ninguém chamar Republica Helénica a um pais que se chama Grécia certo? Isso era o mesmo que chamar Reino dos Países Baixos à Holanda…

Eu percebo que, caso um documento de identificação, digamos, um Bilhete de Identidade, esteja escrito unicamente na língua original do seu pais, a coisa possa levantar questões. Nunca vi um Bilhete de Identidade da China (Republica Popular da China) mas imagino que, a estar todo em mandarim, seja complicado de o entender. No entanto, custa-me a perceber que, estando o referido Bilhete de Identidade claramente escrito também em Inglês (Inglês que raio, não é Cirílico), ninguém o entenda.

Há mais de duas semanas que vejo esta minha colega andar de porta em porta, lojas do cidadão, escolas de condução e outras que mais, só para se poder inscrever para tirar o raio da Carta de Condução de Mota.

Não é a primeira vez que ela me conta histórias, relacionadas com esta aparente ignorância nacional no que à Grécia se refere. De peripécias nos aeroportos à cabine da bilheteira da CP (sim, ela pode viajar por toda a Europa com o Bilhete de Identidade da Grécia mas, graças à nossa extremamente apurada politica de segurança , ela não pode ter um passe social da CP. Era só o que faltava…), não bastava já toda a gente lhe perguntar se é espanhola, ucraniana ou moldava (Deusas, ela é grega que raio. Não tem nada a ver) e ainda tem agora que (e por esta não esperavam vocês), solicitar à embaixada da Grécia em Portugal, um certificado em como a Grécia faz parte da União Europeia. É isso mesmo. A ultima coisa que lhe pediram foi, um certificado da embaixada grega confirmando que a Grécia faz parte da União Europeia.

Digam lá que não é lindo o nosso pais? Mais, o nosso pais onde, estudamos a cultura grega no ensino obrigatório (ao contrário de tantos outros em que certamente aceitam o Bilhete de Identidade da Grécia como um documento de identificação válido)… É lindo ou não é?

Se no fim de tudo isto eu vos disser que a minha colega, que está em Portugal há quase dois anos, fala perfeitamente português (daquele perfeitamente comprovado por exames feitos na universidade e tudo…), então ai, está o bolo composto, com cereja em cima e tudo não vos parece?

Nota: Segundo a Georgia, quando precisou de tratar do Numero de Identificação Fiscal (ao fim e ao cabo, ela precisa de pagar impostos certo?), não teve qualquer problema. Foi um instante e não houve quem não reconhecesse a autoridade da Republica Helénica…

E então? Quem quer casar com a grega? Nem que seja só por uns dias, para ela tirar a carta de mota e aproveitar para pôr outros documentos em ordem…

Pois que uma condição sine qua non para ser um blog-enquanto-blog é aparecer no Blogómetro. E para tal, é igualmente condição sine qua non subscrever as estatísticas do Sitemeter. Segundo o que escreveu Eduardo Pitta, do blogue Da Literatura, é ainda necessário que o blog em questão não seja um blog temático “(pornografia, lingerie, fotografia, desporto, anedotas, infantis, etc.)”.

O Marco Santos do Bitaites já escreveu em “Os blogues-enquanto-blogues não valem nada“, o melhor que se podia escrever sobre o assunto. Faltou só perguntar uma coisa, o que é um blog-enquanto-blog? Mesmo partindo do pressuposto que o Da Literatura é um blog-enquanto-blog (dos tais que não valem nada), ainda assim, gostava de ter uma definição e espero (ainda que quase certamente em vão) que o Eduardo Pitta me possa ajudar nessa questão.