Um destes dias, respondi a um questionário que me foi enviado pela equipa do The Impossible Project e uma das questões era sobre o numero de packs de filme Impossible que tinha usado no ultimo ano.

Não sei, não faço ideia. Com um pouco de esforço até era capaz de descobrir, mais ou menos… Tenho uma noção de que fotografias tirei e quando mas, nada de muito certo. Dei uma olhada pelos cantos da sala e encontrei uns quantos packs vazios…

Polaroids que tenho comprado na Capitão Lisboa - Pedro Rebelo

Há hábitos que ainda não ganhei e que poderiam ajudar a ter essa informação, como escrever em todas as fotografias a data ou manter de uma qualquer forma um registo do que vou fotografando com as minhas Polaroid. Pois… Ainda não ganhei tais hábitos e confesso, não sei se vou ganhar.

É aqui que se levantam algumas vozes dizendo: “Vês? Se fotografasses em digital sabias isso tudo, não tinhas que te preocupar com esses detalhes…” mas convenhamos, também não estou preocupado certo?

Efectivamente, a maior parte das vezes, quando tiro uma fotografia com uma das minhas Polaroids, só estou a pensar na fotografia em si, no que irá sair dali (que nunca sei bem o que pensar), e no momento em que a vou estar a mostrar a alguém… Entretanto penso também em como a vou guardar e, acreditem ou não, penso em como estará daqui a uns tempos, uns meses, uns anos, quando um dia a encontrar, no meio de um qualquer livro ou caída atrás de um móvel (sim, que nem sempre me lembro de as colocar dentro das caixas). Ultimamente, dou comigo também a pensar se a vou digitalizar, se a vou incluir no Impossible Polaroids

Bem, mas isso agora não interessa para nada. Falava-vos do questionário da The Impossible Project. Perguntavam-me se tinha usado 10 ou mais packs no ultimo ano… Sim, considerando a fotografia ali em cima, posso dizer que sim. E a Capitão Lisboa também. Nesta loja, não só podem comprar filme para as vossas Polaroid, como também lá poderão encontrar as próprias máquinas e outros acessórios da The Impossible Project. E para além disso, podem ainda contar com toda a simpatia da equipa.

E não, não é publicidade encapotada. É mesmo porque gosto da casa.

…como não podia deixar de ser, a quem me garantiu algumas horas de intensa e igualmente estranha televisão, ainda a preto e branco.

[hana-flv-player video=”https://browserd.com/helpers/bradbury.flv” width=”575″ height=”321″ description=”Fuck me, Ray Bradbury” player=”5″ autoload=”true” autoplay=”false” loop=”false” autorewind=”true” splashimage=”https://browserd.com/helpers/fuckmebradbury.jpg” /]

Fuck me, Ray Bradbury por Rachel Bloom.

p.s. E pensar que ainda esta semana, numa aula de Cultura Norte-Americana Contemporânea da FCSH em que apresentei o meu trabalho sobre Star Trek, acabámos a falar coma Prof. Teresa Botelho sobre Ray Bradbury e o seu fantástico Fahrenheit 451… Quem diria…

É verdade. Ele voltou. O mais famoso neurótico de Nova Iorque voltou à sua cidade num registo típico. Típico mas ainda assim, exacerbado. Whatever Works é real quanto baste para ser tão paranóico e desta feita, misantropo. Muito.

whatever_works

Woody Allen passa desta vez a batata quente do personagem para aquele que alguns dizem ser uma espécie de alter-ego de Allen, até talvez, uma espécie de Mr. Hyde: Larry David. Metade está dito.

A neurose deixa de ser quase introspectiva e passa para o mundo num registo quase violento. Allen enquanto Allen dificilmente é imaginado a rebaixar à ignorância (ainda que ela exista) quem a tem em evidência, de uma forma aberta, publica, sonora. Larry David é exímio em tal. Tanto que chega a irritar, a enervar, a dar vontade, de que a próxima vez que ele se virar para a câmara, lhe possamos dar um par de estalos.

Mas aqui ninguém bate em ninguém. Ao fim e ao cabo, trata-se de passar um bom bocado e nitidamente é isso que Allen quer que aconteça.


Whatever Works conta a história de Boris, auto-intitulado génio da Física, que a certa altura da vida, acredita conhecer já o sentido da mesma e que como tal, mais vale desistir. Tenta matar-se mas falhando tal tarefa, opta pela auto-exclusão, afirmando-se como um “outsider” e fazendo com que a sociedade o veja também como tal.

A vida corre-lhe bem (dentro do possível para quem acredita que pior não pode ser e enquanto tal, feliz) até ao dia em que lhe aparece à porta uma jovem loira de olhos azuis que lhe pede guarida para uma noite. Sim, pois. Esqueçam lá a originalidade do tema que isso agora não interessa para nada.

Melody St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), é um exemplar daqueles que em português de rua seria chamado em primeira análise de “loira burra”. No Estados Unidos de Nova Iorque (que são uns Estados Unidos diferentes dos outros) a melhor forma de representar o estereotipo é sem dúvida, a jovem loira, sulista, de roupa leve (calções curtos, pernas longas) e voz aguda. Foge de casa para procurar uma vida diferente da que experimentou atrás da roulotte do peixe frito e só para num beco escuro, à porta de Boris. A estadia de uma noite, junto ao homem que não tem qualquer tipo de interesse em interacções sexuais, já vai num ano quando se casam…

Não vos posso contar mais. Pelo menos não em detalhe pois tirava metade da graça. Digo-vos só que há mães, menáges à trois, pais, descobertas da felicidade bem depois dos 40, suicídios em barda e cereais. E também há alguma Nova Iorque. Sem o glamour romântico de outras obras mas com um toque de real, de Portobello em filmes do Hugh Grant…

Há quem diga por ai que Woody Allen está a ficar velho. Dizem-no com um sentido de ironia depreciativo… Mas não gostam de vinho do Porto de certeza…

Confirmam-se os rumores. Vai haver um filme da Battlestar Galactica!

A ser apresentado em 2009 após terminar a 4ª (actual) série de Battlestar Galactica, o novo filme será, tal como o anterior Razor, lançado em DVD logo após a sua transmissão na televisão.

O novo filme da Battlestar Galactica irá passar-se algures no espaço temporal da 1ª série e irá centrar-se nos Cylons pois, estes tinham um plano mas, não contavam com sobreviventes. Iremos assistir às tentativas destes de boicotar os avanços humanos assim como às formas como conseguiram infiltra-se e manter-se activos entre os que sobreviveram.

O filme de Battlestar Galactica será dirigido por Edward James Olmos, o já famoso Adama, mas ao que parece, Adama só estará mesmo atrás das câmaras. E não só ele. Até à data não são muitos os actores da série que já estejam confirmados para o filme.

Sabe-se que tentativas estão a ser feitas para garantir a presença de peças fundamentais ao Universo Galactica tais como Katee Sackhoff (Starbuck), Grace Park (Athena/Boomer) ou Michael Hogan (Tigh) mas certos só estão anunciados Michael Trucco (Sam Anders), Aaron Douglas (Chefe Tyrol) e Dean Stockwell (o Cylon Cavil).

Ainda assim, são boas noticias. Resta-nos esperar.

Ora agora vejam lá este. Mete Superbowl tal como o anterior. Mete miúdas giras, mete lingerie,mete desporto enfim, mete tudo isso mas com muito mais classe. Não estivesse eu a falar da Victoria’s Secret talvez a mais famosa marca de lingerie do mundo e sem duvida aquela que apresenta os mais fascinantes desfiles recheados de glamour e também das imprescindíveis top-models como Adriana Lima, Heidi Klum, Selita Ebanks, Alessandra Ambrosio, Izabel Goulart ou Karolina Kurkova.

Ora é precisamente de uma destas top-models que se trata: Adriana Lima, uma das actuais Victoria’s Secret Angels, as mais visiveis das caras (e corpos) da marca.

Certo, a publicidade e publicidade. Há gosto e há bom gosto…