A edição de 1 de Novembro da revista The Economist apresenta uma capa que diz quase tudo. Aliás, a melhor forma de o dizer é, que no que a Barack Obama se refere, a capa desta edição da The Economist põe tudo preto no branco.

The Economist cover

Mas sobre Barack Obama, John McCain e as eleições norte-americanas, esta The Economist presenteia-nos com algo que facilmente se iguala ao valor desta tão simbólica e carregada de mensagem capa: O artigo It’s time.

A revista assume a sua posição: A The Economist não tem voto – escrevem eles – mas se tivesse, votava no Sr. Obama. Parecem tomar a posição do Mundo. Obama. Mas esclarecem logo de seguida dizendo que, por várias razões votar Obama é um risco. Sim, é um risco que a América deve correr mas não deixa de ser um risco. Barack é novo, inexperiente e com politicas por esclarecer mas mesmo assim, a The Economist escreve “Só por se tornar Presidente (Obama)… será bem mais difícil aqueles que semeiam o ódio no mundo islâmico acusar o Grande Satã sendo este liderado por um homem preto cujo nome do meio é Hussein…” e isto tem muito peso.

Mas a The Economist, entre muitas outras coisas, lembra neste artigo o Senador McCain, aquele que existia antes do candidato McCain. Aquele que, apesar dos seus 72 anos defendia politicas e ideias por vezes bastante adversas à ideologia e caminho do Partido Republicano. Lembram entre outras as suas campanhas contra os subsídios do etanol que fez pelo problema do aquecimento global mais do que a grande maioria dos Democratas…

A The Economist não cai na vulgaridade de dizer que um é bom e o outro é mau. Tira o chapéu a ambos mesmo espelhando a sua preferência. A grandeza desta revista está patente em cada linha deste artigo. Qual será a capa da semana que vem?

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