Bem, escrever sobre o tempo que está a mudar pode ser sinal de mil e uma coisa mas fica a nota: é mesmo uma constatação de um facto que em muito influência a minha vivência do dia-a-dia.

Eu não ando de carro de um lado para o outro. Uso transportes públicos e ando a pé. Muito. Ainda que para quem ande de carro, se chove ou não possa implicar sair de casa 10 minutos mais cedo ou chegar a casa duas horas mais tarde, normalmente, não irá ditar de forma radical a forma como sai vestido para a rua. Que diacho, um fato é um fato e se vou de carro de casa para o trabalho e do trabalho para casa, levo o fato e acabou. Se ando de transportes públicos e a pé, ameaça de chuva implica uma gabardina ou uma parka. Às primeiras gotas exige chapéu-de-chuva… Se está frio, um sobretudo, se está calor um fato leve…

O diabo é efectivamente quando o tempo está assim-assim… Carregar o chapéu-de-chuva tornar-se-a ridículo num dia que afinal fica soalheiro (estava solarengo mas a atenção de um certo cão com pulgas permitiu a correcção). Parkas e sobretudos, ultrapassam os ridículos e chegam aos incómodos e insuportáveis com o calor a apertar… Irra que já chateia. Dava jeito uma data certa. “Ah e tal, 21 de Março. Chegou a Primavera. A partir de hoje, só chove dia x, p, t e o. A temperatura irá manter-se nos x graus exceptuando o dia tal por, em homenagem a São Qualquer coisa, se realizarem várias festividades que se prolongam pela noite dentro…” …

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