Não fosse o facto de as bruxas em Portugal serem sempre associadas à imagem de velhas feias e com verrugas no nariz (vinde a mim ó mitologia Celta), seria certamente de pensar numa visita a tais criaturas… Ao fim e ao cabo, como diria o outro, não há nada que não me aconteça…

Ora que foi a história da malfadada dor no braço que não só não passou como tem feito questão de se manifestar de forma mais vincada nestes últimos dias. A mais recente visita ao médico (ontem) aponta para uma operação e fisioterapia… Coisa pouca. A ver vamos o que diz o ortopedista especialista do ombro. Assim que tenha tempo para o visitar.


Entretanto, ainda a semana passada estava no inicio e a Patrícia apanhou uma gastroenterite. Medicamentos para cima e para baixo, diarreias e dores de estômago, febres e dores de cabeça. Para ela e para nós. Estava esta a curar-se e, pimba, aparentemente, um pico de gripe. Febres altas no fim-de-semana, muita tosse e mimos à mistura…

Eis que chega a nova semana. A Segunda-feira corre de feição. Bem, trabalhei até às 10 da noite porque aquilo por lá aperta mas, cheguei a casa e a pequena estava em paz, pronta para ir para cama, só à espera da estória que o pai lhe ia contar…

Terça-feira começa a ser um dia estranho. A meio da tarde chega o telefonema. Para ir buscar a Patrícia ao colégio que, entre muito choro lá perceberam que lhe doí muito um ouvido e já está cheia de febre. Conselho: levar a miúda ao hospital.

Duas horas no hospital do SAMS. Ao inicio, ainda sobre o efeito do Ben-u-ron que lhe deram no colégio, a coisa corria bem. Foi à triagem e pouco depois, vista pela médica, nem se queixava. Mas a médica não gostou muito do que lhe terá visto na garganta e pediu que lhe fizessem uma análise. Na meia-hora de espera pelo resultado, eis que regressa a dor e, tudo quanto era gente naquela pediatria ficou a saber qual o timbre da miúda…

Antibióticos (pela 2ª vez em 5 anos), mais Brufen, Ben-u-ron e umas quantas gotas, volta para casa sem se saber bem o que tem. Uma possível otite que a médica não conseguiu confirmar e uma garganta muito inflamada que diz a referida médica, dará que falar amanhã. Mais uma vez, a ver vamos como amanhece.

No meio de tudo isto, tenho um trabalho do banco para acabar (tem que estar pronto logo pela manhã) e, a grande preocupação da noite, porque nem seria noite se eu fosse dormir descansadinho: Ensaio de 3 páginas para a cadeira de Filosofia da Comunicação, a entregar amanhã.

Caro professor Luiz Carlos Baptista, juro-lhe que não é nada pessoal. Sou até capaz de lhe garantir que tenho uma vontade enorme de prestar mais atenção às suas aulas mas, sobre o ensaio, até à data, nada. Nicles. Népia. Niente. Nadica de nada. O tema já o escolhi: A teoria dos mundos possíveis. Dai para a frente? Bem, espero que esta noite passe algum desfile interessante no Fashion TV de forma a justificar o que por ai se diz de mim (vide bio no Twitter)… Quem diz Foucault, diz Kripke.

3 thoughts on “Ir à bruxa talvez…

  1. Lá dizem, meu amigo, que um mal nunca vem só! Há alturas em que assim parece, sem dúvida!

    As melhoras para todos, especialmente para a pequena, que estando ela bem é logo meio caminho andado para tudo correr melhor.

    Um abraço

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