O Independente. Foi a última edição. Fui comprar. Triste.
Com ele muito aprendi, muito me diverti. Foi com ele (parece que foi ontem) que passei pela PGA e pelo acordo ortográfico. Foi com ele que me enchi de Melancia e foi com ele que conheci o Macário Correia. O Cavaquismo nunca teria existido… Foi com ele que eu matei a Laura Palmer. Desculpem aqueles que não souberem do que falo. Tenho 32 anos e ele foi um dos meus melhores amigos. Hoje despediu-se, como alguem que não nos vê há muito muito tempo mas que, sabendo não voltar, não quer partir sem dizer adeus. Como é possivel falar assim de um jornal? Eu disse que ele foi um dos meus melhores amigos não disse?
Tambem vou comprar, eu também recordo tudo aquilo que escreveste…
Até o Blitz já não é jornal , é revista…
Yeap… As coisas mudam Ana… E nós envelhecemos. Epá, vê lá nós, que já nos conhecemos há quase 10 anos hein???
O Independente entrou na minha vida num período que por coincidência foi o da minha independência. Desliguei-me do semanário há já alguns anos (5?), pois, imho, decaiu bastante. Mesmo assim, foi com tristeza que ouvi a notícia. Nada é para sempre. Nada.
(ok, não vale a pena dramatizar tanto!)
Como alguém escreveu, não se deve chorar agora, o cadáver foi enterrar agora, mas já estava morto faz uns anos. É uma pena, no entanto.
Eu também gostava dele, no tempo do MEC… A Preguiça era genial!
Enfim.