Ora bem, vamos lá imaginar um grupo de gatos conhecidos como Jellicle Cats que costuma encontrar-se uma vez por ano num certo ferro-velho para o seu “Baile Anual dos Jellicle”. É sempre no fim deste baile que é dado a um dos gatos o direito a entrar num tipo de Paraiso dos gatos e começar uma nova vida. Como era de esperar, alguns dos gatos propõem-se à dádiva com apresentações fantásticas das suas habilidades. Outros são propostos. Durante cerca de duas horas e pouco (com um intervalo pelo meio, vemos desfilar no palco (e não só) maravilhosas caracterizações associadas a fatos muito bem desenhados, em coreografias bastante animadas e num único cenário (o tal ferro velho) mostrando assim que certo tipo de simplicidade continua a funcionar. Ah e tal mas afinal é só isso??? E depois a gata velha vai p’ró céu e coisa e tal e acaba??? Pois. Sim. A Grizabella (tipo Liza Minelli), à la cantora de cabaret já na reforma é a escolhida pelo velho Deuteronomio (o mais velho dos gatos Jellicle) para ir lá para cima. E canta (e encanta) com Memory e só pela música já valia o espectaculo mas se a isso juntar o show de danca e acrobacia do casal de gatos malandros que é Mungojerrie e Rumpelteazer, o estilo “eu sou o maior” do gato Rum Tum Tugger, a representação teatral do velho Gus e o seu Growltiger, a sensualidade de Bombalurina a gata vermelha quando canta com Demeter sua amiga a historia do mau da fita Macavity… Tanta coisa…Acredito que, depois de ouvir Jellicle Songs for Jellicle Cats, The Naming of Cats (onde aprendemos que todos os gatos devem ter três nomes) e por último The Ad-Dressing of Cats (“… So first your memory I’ll jog, And say a Cat is not a dog… With Cats some say one rule is true, Don’t speak till you are spoken to…”), dificilmente se volta a dizer “Temos um gato lá em casa…”. Não temos nada. Ele só lá está porque gosta de nós, caso contrario já se tinha ido embora…
Cats de Andrew Lloyd Webber, baseado na obra “Old Possum’s Book of Practical Cats” e em vários outros poemas de T.S. Eliot, um dos mais populares espectaculos do mundo, no Coliseu dos Recreios de Lisboa.
Nota para a Isa: Deu para entender que não és a maior fã de músicais. Ok. O Cats também não é o Miss Saigão (como alguém à saida referia) onde a história de amor e a ficção histórica mais facilmente leva à paixão mas acredita que, visto do sitio certo é um show impressionante. É fantástico como as expressões faciais dos artistas estão durante toda a representação perfeitamente ajustadas à cena. Um susto é um susto, um sorriso também assim como uma gargalhada (a Victoria – a gata branca bem dotada na arte da dança – tem um piercing na lingua). Está lá tudo. E quando eles descem do palco… Enfim. Aqui o casal já chegou à conclusão sobre quais são os melhores lugares. Quinta fila. Desta vez ficámos na quarta mas para a próxima…
O Pedrinho continua a ser um romântico incurável….
De facto estar em cena há 21 anos consecutivamente, não é para todos mas sim para alguns (os melhores).
O tema “Memory”, cantado por mais de 170 artistas, não deixa de nos sensibilizar, e todos achamos que há um pouco de Grizabella dentro de nós.
Obrigada ao marido!!
Lá está, a unica coisa que eu poderia ter gostado no espetáculo foi precisamente aquilo que não consegui ver. Aqui fica uma foto manhosa tirada com o telele, da vista que eu tinha.. aquele pontinho vermelho na planta do coliseu, era a minha localização na sala..
Sim, acho que romântico se enquadra… Parece-me bem…
Assim vá havendo dinheiro para os bilhetes…
Fico todo babado quando a mãe da Tita cá vem dar o ar da sua graça… De nada…
Isa, pois assim também me parece que seria um poquito dificil e já consigo imaginar, ainda que a custo, a tal cena do teu marido ter passado pelas brasas… Mas de qualquer forma experimenta ver o espectaculo mesmo em DVD… As pinturas valem muito, muito a pena…
o espéctáculo dos cats foi maravilhoso! adorei tds as partes, mas as k gstei mais foi a dança sensual de rum tum tugger…eu bem tinha levado akele gato para casa,ou o gato ou o john partdrig!….LOol
sim, o cats foi realmente um espetáculo de se lhe tirar o chapéu… simplesmente excelente!!! adorei td e cada vez mais gosto do baile jelical, do acto do misto, do rum, o memory é tão intenso, até mesmo o jellicle songs… ooooooooooooooo enfim acho que gosto mesmo é de tudo!!!!!!!!!! vi-o 2 vezes em lisboa, teria visto no porto se tivesse advinhado que era assim tão bom… fica para a próxima!!! ao menos vou conseguir vê-los uma vez mais este sábado em bristol… uma despedida a esta companhia fantástica que é a cats tour uk 2006… e tb pq não há 2 sem 3 né? só para fazer uma pequena correcção à claudia, o rum cá em portugal foi representado pelo gary watson… o john patridge apenas entrou na versão vídeo… sinceramente eu tb o levava todo para casa, com maquiagem ou sem… mas tb levava de atrelado o philip compley (coricopat), o dean maynard (munkustrap), o john mcmanus (skimbleshanks), o carbuckety (kevin mcguire), o rapazito que intrepretou o misto no último espetáculo em lisboa (jean-claude pelletier), o pete tyler (alonzo) e até mesmo o collum nichols (admetus/macavity)……… ah bons velhos tempos, memórias excelentes… e espero um grande repertório de memórias este sábado… pelo menos o dean e o philip sabem que eu por lá vou estar :o)
Bom, participar num espectáculo destes é sem duvida uma experiencia xelente…
adorei trabalhar com a Andrew e com os meus outros colegas…
um beijo Andrew
xkeci.me duma coisa………..JOHN PARTDRIGE ÉS TODO BOM……………………………PA PROXMA DANÇO KU ELE!
Claudia… Português por favor… A sério. Não custa nada…
Bem sinceramente não me canso d dizer que o espectáculo cats foi dos melhores k já vi, é incrivel como os artistas conseguem decorar tantas coreogafias e letras…se algum deles visitar esta página é só para dizer k está d parabéns! kissesssss