Serão efeitos secundários da constipação (Gripe segundo a menina da farmácia)??? Não posso continuar a dizer que é a paternidade que me está a mudar… Há limites para todas as desculpas.

Dou comigo durante a hora de almoço no ultimo resquício de civilização não corporativa cerca do Deserto (leia-se trabalho ou Tagus Park) que é como quem diz, no Oeiras Parque, e, apesar de ter na mão a Edição Especial de dois discos de King Kong, a Edição Especial de dois discos de Charlie e a Fabrica de Chocolate e a Edição Especial de dois discos de Tubarão, qualquer uma delas a 11 euros, sai da loja sem trazer nenhuma. Dirijo-me como que em penitência à Press Linha, que estava vazia tornando-a assim muito mais apetecivel do que normalmente é e, pego numa revista de criatividade gráfica, duas de decoração (sim, eu gosto, e depois?) e outra de fotografia. Folheio. Olho com mais atenção. Os temas até interessam. Voltam ao lugar. Não levo nada. Sai quase em fúria e chego à Bliss. É hoje. De hoje não passa. Vou comprar mais uma série de Friends, ou a primeira de Sem Rastro… Nada. Não compro nada. Acabo no Pizza Hut a comer uma fatia de pizza Cheeseham enquanto espero a hora do autocarro gratuito que me levará de volta ao Deserto (aquele mesmo deserto) .

Socorro… Eu sou mais consumista do que isto. A sério que sou…

p.s. Ontem, para além de dois livros d’ Anita para a Patricia (um deles a reedição do primeiro livro publicado em Portugal em 1965), comprei ainda Sayonara Bar de Susan Barker. Acho que vou gostar mas primeiro tenho que acabar State of Fear (que está à venda por cá com o nome Estado de Pânico) .

4 thoughts on “Serão efeitos secundários?

  1. Sim, quem sabe… Amesterdão… Bem, pode ser já para a semana? Eu hoje também não comprei nada… Até agora.

  2. Eu compreendo essa falta de vontade de consumismo (quando temos que poupar, a consciência fala mais alto…)…mas eu, para ‘resolver’ isso basta entrar numa qualquer Fnac…até me benzo à entrada!!

  3. Até nisso eu tenho estado mais contido… Mais do que uma vez entro na FNAC Chiado, dou uma volta, meto um ou dois dvd’s debaixo do braço, passo pelos livros e pego em mais um ou dois e de repente olho para o relógio e penso: São horas de ir para casa. Ponho as peças no lugar e digo que ainda não é hoje… Algo está a mudar.

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