Inland EmpirePois eu cá não sei se já alguém reparou mas estreia hoje um daqueles filmes muito, muito esperados. Pois é. 300 certo? Não. Inland Empire. Diz-vos algo? Lynch? Segundo as más-línguas, o mais perturbador desde Eraser Head. Pois não sei. A última coisa que vi de Lynch foi o mui estranho Darkened Room, uma curta de oito minutos à volta da loira e da morena. A morena fala connosco acerca da amiga. A loira chora e pede ajuda… Ainda há um boneco… O trabalho de câmara foi o Lynch que o fez… Está tudo dito. Um daqueles pequenos segredos escondidos no site do génio, só para verdadeiros fans. Mais estranho e perturbador é difícil. Isto tudo depois de ter visto o fantástico Mulholland Drive a mais sensual obra lynchniana. Adiante. Desta feita é Inland Empire. Volta a Laura Dern (quem diria???) e desta feita vem acompanhada pelo Jeremy Irons… Confesso que estou curioso.

p.s. Já estavam com saudades certo? Mais um dia ou dois e faço um report completo da mais recente falta de tempo ok?

2 thoughts on “Inland Empire. 300 vezes.

  1. Fui ver ontem o INLAND EMPIRE. Não digo que seja preciso ser visto 300 vezes, mas umas 5 ou 6 sem duvida que sim. Já vi o mulholland Drive uma duzia de vezes e apesar de ter entendido a globalidade do filme à primeira, confesso que sempre que o revejo descubro algo de novo. Parece-me que com INLAND EMPIRE isto está equacionado ao quadrado. Apenas um conselho: este filme é mesmo para quem gosta de cinema e para que tem paciência para ficar 3 horas a levar socos na cabeça. Vi muitas desistências na sala de cinema… Mas eu garanto, nao vou desistir… Pode chegar tempo, mas hei de lá chegar.

  2. Olá Raquel. Ainda não tive oportunidade de ver o Inland Empire pois isto do cinema com uma filha pequena não é para todos os dias (exceptuando o mês de Agosto em que por muito azar não estreia nada de jeito)… De qualquer forma não posso deixar de concordar com o teu comentário generalizando-o à obra de Lynch. Não é fácil, é preciso gostar e em conformidade com os estados de espírito ou os estágios da vida podemos tirar dos filmes deste senhor mil e um sentidos diferentes… Tipo “O Principezinho” do Saint-exupéry…

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