Há já bem mais de uma semana que, quase todas as noites fico agarrado ao browserd.com. Mais propriamente, ao código do browserd.com. E porquê? Porque por alguma misteriosa razão, de um dia para o outro o browserd.com deixou de validar como sendo XHTML 1.0 Transitional na W3C.

Sim, eu efectivamente gosto que o meu código valide na W3C. É acima de tudo uma forma de me obrigar a fazer a coisa como deve ser e não cair na tentação de deixar metade à vontade do browser.

O que é que estava a falhar? Não sei. Por mais que me esforçasse, por mais voltas que desse, não havia forma do código validar. Entre a informação de tags por fechar (que nunca encontrei) e as referências invalidas a <br /> em sítios onde não podem existir, quase dava em doido.

Foi por pouco que não abandonei este theme e parti para um qualquer outro, completamente despersonalizado, mas que validasse.

Mas depois pensei que, em muito tempo, este theme actual é o que mais se tem aguentado. E não me refiro às imagens nem ao esquema de cores mas sim à estrutura. A coisa funciona. Sempre funcionou desde o primeiro dia. Era parvoíce desistir além de que, não aguentaria muito tempo sem querer personalizar qualquer theme que aqui usasse e isso iria obviamente levar tempo. Mais noites agarrado ao laptop e a fazer previews sem fim. Não era opção. Não agora.

Voltei ao ataque. Valeu a pena. Já valida outra vez. Ainda há toques a dar mas, que valida valida.

E vocês caros leitores? Preocupam-se com a validação do vosso código?

4 thoughts on “Validar, validar, validar. W3C.

  1. Olá.

    Não vou dizer que faço a revisão do código, porque não faço. Dou uns toques quando a coisa está demasiado grave.

    Costumo usar o HERA e não o validator do W3C. O link é http://www.sidar.org/hera/index.php.pt
    Uso isto porque me diz onde está mal e o que alterar. O validator do W3C é um pouco omisso.

    No entanto, quando faço trabalhos mais exaustivos e de âmbito profissional, isso sim, valido.

    De qualquer forma, o meu blog não tem erros de prioridade 1. Para mim, para aquilo, basta.

    Rui

  2. Pedro, validar por validar, não te ajuda muito. Nem a ti, nem aos teus utilizadores.

    Por norma, é este o meu pensamento:

    – Validar um DTD qualquer (html ou xhtml, não interessa) desde que seja STRICT e identificar os problemas críticos. É extremamente importante deixar os transitionals e framesets. Só isso ajuda-te a separar as partes do código (markup, estilos, comportamento).

    – Para além de validar, é importante que o site seja usável, acessível. E aí não uso ferramenta nenhuma. Testes.

    Por exemplo, o meu site não valida nem passa nas ferramentas de validação de acessibilidade automáticas, pois tem nos posts conteúdo do YouTube e SlideShare que quebram as validações. Not worth it. Algumas páginas até devem ter uns erros de markup meus… mas não é isso que, em última análise, impedem os utilizadores de usar o site.

    Como alguém dizia há uns tempos… Don’t join the validation army. Não é isso que dita a qualidade dum site. Mas até ajuda um bocadinho. ;)

  3. Não faço porque não sei.

    E não me parece que esteja a fazer diferença porque vai funcionando.

    Também me parece que a maioria das pessoas não tem conhecimentos suficientes para fazer isso e não é por causa disso que deixam de ter blogs que funcionam.

  4. @André Luís
    Lá porque se tem código do youtube e afins não quer dizer que não seja possível validar o código. Basta uma pesquisa rápida no google para obter o código necessário a ter vídeos do YouTube e afins que validam no W3C.

    Respondendo ao tópico: eu dou muita importância á validação do meu código pois é a única coisa que me garante que o meu trabalho vai ser utilizável no futuro. Infelizmente algumas relíquias como o Internet Explorer (6, 7 e 8, é tudo a mesma porcaria) só servem para me fazer arrancar cabelos no meu processo de desenvolvimento.

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