Fez há bem pouco tempo um ano, que a Câmara Municipal de Lisboa retirou da rua Francisco Sanches o malfadado vidrão, que tanto incomodava e envergonhava não só quem vivia na referida rua mas também todos quantos tinham conhecimento da imundice que em torno do dito vidrão se acumulava. O lixo na rua era mais que muito.
Durante mais de um ano, fotografei quase diariamente o vidrão da Francisco Sanches e o lixo na rua que, principalmente estabelecimentos comerciais, lá deixavam em seu redor, não respeitando qualquer lei nem tão pouco considerando a saúde pública (sim, dias houve em que a situação ganhava jeitos de calamidade).
O vidrão e o lixo na rua desapareceram em Dezembro de 2013 e, durante um ano, tirando pontuais situações, a zona da rua onde o lixo era “depositado” manteve-se limpa.
Mas o lixo na rua voltou.
Chegados a 2015, parece-nos a nós residentes na zona, que é fado, destino nosso, ter lixo na rua novamente. Há formas más de uma rua começar o ano. Esta é uma delas.
Ontem, Domingo, estava assim a frente do Cinema Pathé (prédio entretanto considerado devoluto e que por sua vez também representa alguns riscos mas dos quais falarei uma outra altura).
E sim, pelo que vejo na imagem sou capaz de observar um padrão… Tenho quase a certeza de que não foi a minha vizinha do lado a colocar este lixo na rua…
Esta manhã ao sair de casa, pergunta-me a Susana “Já tiraste uma fotografia a isto?”.
Sim, mesmo ao sair de casa, isto é o que vejo. O lixo na rua tinha aumentado. Agora, não só lá estavam as caixas de arroz, de panelas e de armários mas também tinhamos sacos plásticos de lixo orgânico. E nem sequer se deram ao trabalho de os fechar.
Estou certo que não será difícil a qualquer autoridade identificar a origem deste lixo. Eu, sem grandes demoras, sou capaz de apontar o principal suspeito de imediato. E tenho a certeza de que não serei o único mas não me cabe a mim a acusação, somente a denuncia do lixo na rua.
A denuncia fica feita, aqui, no portal Na Minha Rua da CML e noutros locais que me parecerem convenientes. Agora, a ver vamos no que dá.
Ah pois, desaparece o vidrão, deixa-se no meio da rua.
Aqui na minha “aldeia” acontece o mesmo em todas as ruas onde existem contentores individuais vs. contentores de rua.
Em Março e Setembro deste ano enviei email’s sobre o assunto presidente da Junta de Freguesia e recebi as seguintes respostas :
Março/2015 – “Para responder as questões que me colocou sobre o Pathe.
Assunto que tenho tentado a sua resolução desde a campanha!
Já estive com o Proprietário e com a CML a solicitar a remoção da Pala.
Tenho informação que o Proprietário tem sido pressionado ,para a sua resolução.
Setembro/2015 – “Infelizmente temos SENSIBILIZADO a CML, para a resolução do PATHE, mas pelos vistos o proprietário que e dono de diversos hotéis na cidade, nada tem feito.
Todas as semanas falo com a autarquia.
Acabei de falar com o proprietário.
Vou agendar de NOVO uma reunião com ele e a CML- UIT-Centro.!