… a importância de um avatar.

Pois bem. Podia ir pelo caminho aparentemente politicamente correcto de não o mencionar mas quem não gosta de ver o seu nome escarrapachado numa lista com um titulo tão pomposo?

Os 21 Bloggers mais influentes da Blogosfera portuguesa é o nome do artigo publicado no Mais Tráfego e onde honrosamente sou mencionado junto de uma série de ilustres personagens da nossa blogosfera. Um orgulho digo-vos eu e sem qualquer rodeio. Vale o que vale? Sim. E depois? No sitio devido, já deixei a minha consideração… Mas adiante que o tema é, ainda que relacionado, outro.

Sexta-feira já ao final da tarde, atrasado para ir buscar a minha filha ao colégio (e voltar com ela para o trabalho que a noite prometia), ia disparado a entrar na estação de Metro da Baixa-Chiado quando sou interpelado por um jovem (não sou grande fisionomista mas aposto que não tinha mais que 20 a 25 anos. Ainda é jovem não é?) que vinha a sair da dita estação, e me diz algo do género: “Olha lá, tu não és o gajo do browserd, dos blogs influentes?”.

Ora bem, ainda continuo à espera de um dia ser reconhecido no Metro pelo #jogodometro mas confesso que por esta não esperava eu. Mais ainda, no próprio dia em que a tal lista foi apresentada. Mas como é isto possível? O avatar, aquele pequeno ícone, a imagem que associamos ao nosso user, nickname, nas redes sociais, nos blogs, na Internet.

Durante algum tempo, o avatar que representava o meu utilizador (@browserd) era um pequeno desenho vectorial de um gato (o gato browser) mas um dia chegou em que, no Twittlis (ainda este se realizava no O’Gillians) alguém me perguntou: “Quem és tu?” e quando me apresentei ouvi: “Pois, é que sem fotografia não te reconhecemos”. Nessa noite, cheguei a casa, e onde até então aparecia um tal do gato, passou a aparecer uma fotografia, tirada à pressa, com o telemóvel, no elevador, e o @browserd ganhou rosto.

Ontem, passados cerca de dois anos sobre o evento que despoletou tal mudança, esta justifica-se, ali, na porta do Metro, à pressa. “Sim sou eu. Desculpa mas agora não tenho mesmo tempo… Tenho que ir buscar a miúda ao colégio”. Fosse outro dia e o copo, nem que fosse d’agua, estava garantido…

Ilustre desconhecido, se porventura passares por aqui, diz qualquer coisa…