Eu sei, eu sei… Vocês ainda não conhecem o gato Spock… Bem, pelo menos eu ainda não vos falei dele por aqui. Falarei. Por enquanto, é mesmo só um desabafo.

Alguns meses depois de ter oferecido ao meu MacBook Air uma bottom case nova (que é como quem diz, toda a estrutura onde assenta o teclado e o teclado em si) graças a ter pedido, e não bebido, um dos mais caros cafés da história do café, eis que o nosso mais novo entende que está na hora de novas mudanças e como tal, um salto, meio miado (que o Spock  ainda é bebé e não mia por inteiro) e um MacBook Air no meio do chão.

Conclusão? Vejam pelos vossos olhos.

Broken Macbook Display
Parece um wallpaper modernaço. Mas não é

Ontem, ao contactar a Tou Aqui Tou Ai para saber em quanto me ficaria o arranjo, perante a resposta não consegui resistir: “Posso pagar em gatos?”.

 

Muito haverá para dizer sobre o UPLOAD Lisboa. Mais ainda se juntarmos aos UPLOAD Lisboa do passado o UPLOAD Lisboa 2014. Eu e o Bruno Amaral estivemos no primeiro UPLOAD Lisboa e lembramo-nos bem daquilo que nos fez gostar da ideia.

Este ano voltamos e, apesar de ainda não ter começado, temos a certeza de que haverá motivos para continuar a gostar.

Upload Lisboa 2014

Fica no entanto uma pergunta no ar: Será que se vai falar de #blogs nesta edição do UPLOAD Lisboa?

Não sabendo já a resposta, fica a certeza de que nos #blogs se vai falar do UPLOAD Lisboa. Pelo menos aqui onde o Bruno apresenta os streams do Instagram e do Twitter com a hashtag do evento: #uplx2014.

Porque é um tema recorrente e que muito preocupa todos quantos pensam numa presença digital, não posso deixar de aqui focar o tema das ofensas nas redes sociais.

Perguntando ao Google, encontrarão certamente milhares de páginas entre artigos, blog posts, white papers e outros mais, onde o tema das ofensas nas redes sociais é o assunto principal. Numa realidade do instante, onde tudo é tão rápido, por vezes há quem pense que as ofensas nas redes sociais podem passar impunes.

“Ninguém viu”, “Já esqueceram” ou “Não tem likes” são expressões que surgem por vezes perante uma publicação menos própria, não reflectida, ofensiva. Normalmente seguidas de “Dá para apagar?”. Não dá. E esse é efectivamente um dos pontos de valor deste meu post:

Não se apagam as ofensas nas redes sociais.

Apaga-se o tweet, apaga-se o blog post, a publicação no Facebook ou a fotografia do Instagram mas, acreditem, não se apagam as ofensas nas redes sociais. Haverá sempre quem lembre, haverá sempre quem tenha feito o print screen. Quem tenha partilhado, quem tenha feito o retweet.

O outro ponto de valor deste post é dar-vos a conhecer o fantástico Dites-le avec des fleurs. Porque ditas com flores, até as ofensas nas redes sociais se levam de forma diferente.

Não sei se a vossa mãe concordaria (caso conheça a rede social em questão) mas vejam, que quadro lindo não daria esta imagem, para colocar na sala, mesmo ao lado do Menino da Lágrima?

Ofensa nas Redes Sociais Pedro Rebelo

p.s. Eu vi a tua mãe no Tinder. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Esta manhã, em conversa online com um costumeiro grupo de bons amigos, intervenho sem qualquer razão aparente com um estrondoso “Spooooooooooooorting!“. Assim, com ponto de exclamação e tudo.

Pedro Rebelo MEO

 

Mesmo contando com a referência que fiz nesse mesmo grupo a noite passada, a futebol e ao Sporting, não consegui evitar a estranheza dos participantes na conversa. É certo que não seria essa a minha intenção mas, para efeitos narrativos a frase fica bem aqui.

Resposta imediata de um deles: “Quem és tu e o que fizeste com o Rebelo?

É uma interjeição comum entre nós, perante uma atitude atípica de alguém que o grupo conhece bem, e que de alguma forma funciona como um pedido de explicação ou chamada à realidade. A minha resposta não se fez tardar e como de costume, deixava portas abertas para mais uma animada conversa:

Sou um Cliente MEO e vim do espaço para vos conhecer melhor. Trago comigo um livro e dou um prémio a quem adivinhar o título.

Juntem os pontinhos e digam de vossa justiça. Tudo isto tem um sentido e mais uma vez se comprova que há operadores de TV por cabo e operadores de TV por cabo, há livros e livros, há séries e séries, há amigos e amigos. E eu, digo-vos para além de qualquer dúvida, orgulho-me dos meus.

Basilio e Jorge Rosa, sabendo que para vós é claro, por favor, deixem que pensem.

Aniversário de Casamento

Um jantar especial, um quarto de hotel, uma pensão de bairro, uma viagem ao estrangeiro ou mesmo ficar em casa, enroscados no sofa… Sim, já passámos por tudo isso no aniversário de casamento. Que diacho, são 15 anos. E 15 anos são muitos anos. Não são suficientes, não me entendam mal. Aliás, cada ano que passa, cada dia para ser mais sincero, mais me convenço que uma vida inteira não é suficiente.

Calendar Number 15

Acham que chega? Uma vida? Para duas pessoas se conhecerem, para duas pessoas se entenderem verdadeiramente? Não, na minha opinião não chega. Somos complicados por demais. Nós.

Há para ai quem se esforce para nos descomplicar (a nós, a toda a Humanidade). Há para ai quem se esforce em tornar as relações mais simples, mais práticas, mais “em conformidade com os tempos modernos” dizem… Mas a cada passo que dão nesse sentido, cada avanço que fazem, parecem ao poucos estar a destruir uma das coisas que mais faz de nós… humanos. Nós somos complicados diacho. Assumam lá isso de vez.

E querem melhor exemplo? Bem, haverá certamente, mas para mim, isso agora não interessa nada. Para mim, melhor exemplo que o nosso é impossível. Nós somos complicados. 15 anos de casados (também podia dizer 25 anos de namoro mas isso ainda iria complicar mais a coisa)…

Mas, se gostávamos de não ser tão complicados? Se calhar sim. Há momentos menos bons… Há por vezes momentos maus (uma silepse fica sempre bem nestas situações onde dizer que há momentos bons é claramente pouco), e há momentos… Ahhhh, aqueles momentos em que só apetece… Toda a gente tem momentos. E depois?

Depois pensamos que, se há 15 anos (ou há 25, como preferirem) que temos esses momentos (todos: os bons, os maus e os outros…), é porque efectivamente os queremos ter. Só pode ser por isso. E se os queremos ter, juntos, só nós (independentemente do mundo em volta – que fique claro – sabemos que existe), então a escolha acertada é esta, continuar a comemorar, a cada ano que passa, mais um aniversário de casamento. Concordas comigo amor?

p.s. Parabéns. Amo-te. Muito. Tu já sabes disso mas eu sei que sabe sempre bem ser lembrado.