Continuando a aproveitar o facto da Patricia estar a fazer um périplo pelos avós, ontem fomos ao cinema novamente. Desta vez ao Alvalaxia para assistir a Colisão (Crash). Gostei. O formato não linear das várias estórias que se entrecruzam formando a acção global do filme permite ver Colisão como um filme diferente. No entanto não consigo deixar de pensar que este poderia ser muito bem um daqueles contos de Natal que passam à tela na devida altura. Tudo está bem quando acaba bem. E é mais adulto do que muitos outros pois há alguns que acabam menos bem (poucos) e outros que terminam tal como começaram: mais ou menos… Se isto é de alguma forma contraditório com o que disse no inicio do post? Que gostei? Não. De maneira alguma. Gostei e muito. Um naipe de actores que normalmente não estarão na ribalta (ou pelo menos pela melhor das razões), uma Sandra Bullock que, mais velha e enrugada, faz muito bem o seu papel, a banda sonora que nos deixa perfeitamente enquadrados na pele de alguem que tenta, fazendo uma viagem curta pelas ruas de LA, definir preconceito e os efeitos deste na vida de cada um e de todos na generalidade. De referir ainda a fotografia que parece ter sido feita de propósito para esta estória. Claro que gostei.

Quem tiver visto o The Ring facilmente identifica o estilo de Aguas Passadas (Dark Water) ou pelo menos rapidamente se irá recordar de já ter visto qualquer coisa do género… O filme não mete medo mas também não me pareceu que fosse essa a ideia. Também não é nada de original ora vejam: Mãe que logo no inicio do filme se vê ter passado as passinhas do Algarve (desculpa doless) quando era filha. Apartamento sombrio. Tudo molhado por culpa do andar de cima onde morava uma menina de quem não se conhece o paradeiro. ‘Tá mais que visto. O espirito não descansa enquanto…

Pois a Jennifer Connelly além de muito bonita (foi o que me pareceu), portou-se muito bem. Acho que esteve bem a fazer o que lhe foi pedido. Talvez não lhe tivessem pedido muito, enfim… Ariel Gade, a filha, esteve igualmente bem. Quem sabe a voltemos a ver. O resto… Bem, quanto ao resto foi filme para passar o tempo.

Nota: Cinema no Cascais Shopping? Penso que tão cedo não me voltam a apanhar por lá… Não deveriamos ter que esperar que alguém da plateia se levante e peça aos seguranças para impôr silêncio na sala… Foi na passada quinta-feira.

O facto da Patricia estar em casa do avô Zé Luzio permite-nos certos abusos. Se antes de ontem foram 4 episódios seguido da 3ª série do 24, ontem foi o cinema. Mas assim á à grande. Carro estacionado á à porta de casa e ála que se faz tarde e fomos a pé até ao Monumental. Sessão das 18h50, sala 2. O filme? Crimen Ferpecto. Numa sala quase vazia (10 pessoas talvez…), quase duas horitas do humor espanhol bem á maneira de Aléx da la Iglesia. Quem soubesse ao que ia facilmente se lembraria de El dia de la Bestia e do seu humor tão negro.
Ainda me faz alguma confusão ouvir (como ouvi ontem uma amiga) “não sou grande apreciadora de cinema espanhol”. Não porque não seja legitimo não gostar deste ou daquele tipo de filmes ou tradição cinéfila mas principalmente porque na grande maioria dos casos em que ouvimos frases do tipo, quem as diz, não conheçe conhece nada ou conheçe muito pouco de cinema espanhol.

Editado em 2005-07-27 T21:38:02+00:00

Star Trek Japanese ArtQuem me conheçe sabe que sou mais Star Trek do que Star Wars. Sim, pois… Eu já sabia que ia ter que ouvir isso… Adiante.

Gostei de ver a arte trekie pelas mãos de um japonês. É uma curiosidade, só para apreciadores. A ver Japanese Trek Art.

Star Trek versus Star Wars
Star Trek Japanese Catalog
Memory Alpha
The LCARS computer network