Antes de mais a questão: Porque chamar Harry Potter e o Príncipe Misterioso a um filme cujo nome original é Harry Potter and the Half-Blood Prince ? Convenhamos, não é difícil imaginar um qualquer estudante de magia com o inglês como língua nativa a marcar o seu livro de estudo com Half-Blood Prince. Certo, talvez um pouco convencido mas nada de outro mundo. Agora já me custa a acreditar que alguém escreva na capa do seu livrinho algo como “Este livro pertence ao Príncipe Misterioso“.

Harry Potter and the Half-Blood Prince

Adiante. Harry Potter and the Half-Blood Prince é, na minha humilde opinião, o melhor de todos os filmes da série até à data. Harry Potter cresceu em todos os sentidos e, fugindo à simplicidade de transpor para a tela o que já foi lido nos livros, revela-se aqui uma verdadeira obra gótica. Negra, romântica, dramática, um toque de humor e logo a seguir, mais negra ainda.

A maior maturidade deste filme é bem visível em várias situações mas para mim é a personagem Ginny Weasley (Bonnie Wright) quem marca o ponto de viragem quando mantém viva a paixão subentendida entre ela e Potter mas deixando-a sempre um pouco aquém. Antes, noutros filmes, não era assim. Nos próximos não será. Agora já estamos preparados.

Fiquei danado com o fim do filme é certo mas, ao contrário de outros em que o fim é pura e simplesmente parvo, em Harry Potter and the Half-Blood Prince fiquei danado porque não queria que acabasse tão rápido. E olhem que são duas horas e meia de filme.

Quase 20 anos depois de Basic Instinct (Instinto Fatal por cá e Instinto Selvagem por terras de Vera Cruz), eis que Sharon Stone diz ao Mundo “Tenho 50 anos e depois?“.

Sharon Stone na capa da Paris Match

J’ai 50 ans, et alors! é a frase de capa do mais recente numero da revista Paris Match onde Sharon Stone se despe de preconceitos e diz não se importar em ser fotografada nua desde que sejam fotografias artísticas. E diga-se, estas são. Corpetes e outra lingerie preta, stilettos nos pés e poses dignas de qualquer revista masculina que se preze (Playboy Portugal, atentai à produção simples e com tanta, tanta classe) são o appetizer para ficarmos a saber que Sharon Stone, antes do cruzar de pernas mais impressionante do cinema do final do século passado, também foi empregada do McDonald’s, estudou Direito mas formou-se em Artes.

Sharon Stone topless na capa da Paris Match Sharon Stone topless na capa da Paris Match 2Sharon Stone topless na capa da Paris Match 3

É claro que há ainda muitas mais coisas na entrevista que a actriz dá em Venice Beach (como refere o autor da entrevista, não sendo numa qualquer mansão Hollywoodesca não deixa ainda assim de ser num local de referência tal como o mostram as obras de Steinbeck ou mesmo Hemingway) mas todos a força das imagens e quando a modelo faz parte do imaginário de meio mundo (sim, conto também com algumas mulheres), é sucesso garantido.

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: “Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?”

Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.

Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.

O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a estrada e segue rua abaixo.

O talhante estava perplexo!

O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.

Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: “Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!“.

O homem responde: “Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave!”.

Moral da história da Avaliação de Desempenho

Podes continuar a exceder as expectativas, mas… a tua avaliação depende sempre da competência de quem te avalia.

Esta história foi-me enviada por um colega que muito estimo e publico-a aqui por respeito a todos os cães…

dilbert avaliacao desempenho

Mal por mal, se por cá não se presta atenção suficiente a um filme quando chega a hora de lhe atribuir um titulo em Português, então que deixem o titulo original não embaraçando assim ninguém…

Não me vou esticar sobre Bottle Shock (que em Portugal como já perceberam, se chamará Duelo de Castas) a estrear por cá amanhã dia 11. Vi o filme em Dezembro passado aquando da viagem a Nova Iorque e foi precisamente graças a Bottle Shock que descobri os vinhos da Califórnia (leia-se a dica sobre o Calix Cellars 2004 Syrah que escrevi no relato sobre o jantar no Blue Note). Adorei. O vinho e o filme.

Bottle Shock ou Duelo de Castas

Bottle Shock conta-nos a historia de como um pequeno produtor de Nappa Valley superou em prova cega com o seu Chardonnay, os mais afamados e até então, únicos de registo, vinhos franceses.

Acreditem que vale muito a pena. Não se deixem enganar pelo manhoso titulo que em Portugal lhe foi atribuído. Tal como se refere na critica da Time Out Lisboa (sempre uma boa leitura), Bottle Shock é um termo que se refere ao efeito que o engarrafamento tem sobre o vinho e é precisamente isso que dá origem à grande vitória. Aliás, as castas em concurso pelo novo e velho mundo, são as mesmas.

A ver e assim que possivel, a rever, em casa, no sofá, acompanhado por um bom e solarengo Chardonnay da Califórnia.