Steve jobs acaba de anunciar o novo iPhone 3G.

E quais são as novidades?

Conversar ao telefone com ligação 2G com autonomia de 8 a 10 horas. Com 3G, afirma Jobs que contrariamente às 3 a 4 horas de outros modelos de telemóvel, o novo iPhone 3G terá 5 horas de autonomia.

Segundo Jobs o novo iPhone alcança ainda novos limites de autonomia no que se refere a navegar na web a alta velocidade (5 a 6 horas), vídeo (7 horas) e audio (24 horas).

Mas o que interessa mesmo é o preço certo?

O Preço é a mais agradável surpresa. Nas palavras do Sr. Apple:

The price is a maximum of $199 all around the world — we’re really, really excited about the new iPhone 3G.”

E o melhor de tudo é que, aparentemente, o novo iPhone estará à venda em Portugal a partir de 11 de Julho uma vez que constava da lista dos 22 países onde será primeiramente lançado no mercado.

A Apple Store de Portugal também já anuncia mas ainda sem preço… Claro…

As fotografias* do iPhone 3G e da apresentação do mesmo.

iPhone 3G

iPhone 3G Preço

iPhone 3G Data de Lancamento

Sacadas descaradamente de Engadget.

O Google foi abaixo? Será possivel que só me tenha acontecido a mim? Neste preciso momento quando me preparo para sair de casa, em três computadores diferentes, acedo a tudo quanto é site menos aos do Google.

Não aparece nenhum anuncio do AdSense nas minhas páginas e não me consigo ligar ao Google Analytics.

Ok. Voltou enquanto escrevia. Será possivel?

Que relação existe entre a Angelina Jolie e a história da Internet? Alguns (mentes depravadas) afirmarão de imediato que tem tudo a ver. Deve ser das mulheres famosas mais procuradas na Internet. Pessoalmente lembro-me de duas ou três situações em que me perguntaram “opá, não sabes onde posso ver fotografias da Angelina Jolie nua na Internet?”. E garantidamente, para ver fotografias da Angelina Jolie (mesmo que não se encontrem fotografias da Angelina jolie nua), o melhor sitio é na Internet. Será por ai?

Um olhar feminino sobre a questão.

A Maria João Nogueira refere no seu site o artigo da Vanity Fair de Junho (edição americana) sobre a história da Internet. Não é coisa leve. São 22 páginas de artigo que varem a história da Internet desde os seus primórdios até aos dias de hoje deixando ainda algumas considerações (preocupações?) para o futuro. Infelizmente não o faz da melhor maneira. Não foca temas essenciais (como se consegue falar da história da Internet sem falar do Google ou do Yahoo?) aos dias de hoje pois é essencialmente baseado nas memórias dos “pais fundadores”.

Continue reading

O debate do programa “Aqui e Agora” sobre “Os perigos da Internet” veio provar o serviço público que é a televisão mesmo que a privada. Revelou ao mundo de forma clara, pelo menos, mais um dos grande perigos da Internet: O Moita Flores.

As frases

  • (a Internet) … nem abro…
  • (os blogues) … são mundos de devassa, de violação, de violentação…
  • A democracia desnuda-se à sua destruição…

E não fica por ai…

A interacção

Moderador: “Quem bloga está a dizer “Vejam que bem que eu escrevo. Mandem-me os vossos comentários…”
Moita Flores: “Porque não têm a capacidade de fugir da solidão”

O próprio moderador começa então (bem, talvez o tenha demonstrado desde o inicio mas eu estava a ser simpático) a revelar o evangelista que há em si:

“Uma mulher que pediu o divorcio do marido, em vez de lhe cheirar a camisa ou de lhe ir à carteira, foi-lhe à net e descobriu uma infidelidade.”

Foi-lhe à net. Note-se o bold e só não se sublinha para não parecer um link. Foi-lhe à net é algo de memorável. E para evitar surpresas desagradáveis neste momento vou telefonar à minha mulher dizendo-lhe que não me vá à net. O diabo pode tecê-las e ela descobrir que de quando em vez eu falo com outras mulheres aqui por estes lados… Ups. Ela já sabe.

O programa

Quem não viu faça o favor de visitar a página do programa Aqui e Agora referente ao debate em questão. Serviu para alguma coisa? Para pouco. Infelizmente esse muito pouco é mau. Muito mau. Imagino todas as casas em que mães e pais cientes da razão televisiva ao ver o Moita a falar tão eloquentemente sobre os perigos deste novo mundo, gritaram da mesa da cozinha: “Carlinhos, sai do computador. Já. Desliga a porcaria da Internet”.

p.s. Caro Lourenço Medeiros, diz-me a verdade: Sabias que a tua peça ia acabar nisto? Já cá andas há uns anos para saber que era má ideia. Precisas de ajuda para educar (no bom sentido é claro) essa gente por ai?

Ontem à tarde, enquanto testávamos no trabalho um novo interface de publicação web, reparei num documento em que o titulo estava centrado, em maiúsculas, e em que o corpo do texto se encontrava justificado às margens. Tendo em consideração o respeito que tenho pelo meu colega e pelo trabalho que desempenha (e muito bem diga-se à vontade pois sei que ele não visita este site) questionei as decisões de desenho do documento em questão. Porquê o titulo centrado? E porquê em maiúsculas? Bem, porque tudo aquilo daquela forma? Entre algumas respostas verdadeiramente corporativas saiu uma frase que me chocou: “Uma coisa que tu não podes é mudar o gosto das pessoas!”.

Quem são as pessoas?

Quantos de entre os visitantes cá do site gostam de ver títulos centrados nas páginas que visitam? E quantos de entre esses mesmos visitantes gostam de títulos em maiúsculas? Bem, sei que grande parte desses mesmos visitantes é batido nestas coisas de Internet, já andam por aqui há uns anos e coisa e tal e sabem bem o que se entendeu representar neste mundo digital com as frases em maiúsculas certo? Pois. Serão vocês as pessoas? As quais eu não posso mudar o gosto? Se calhar sim. Se eu estiver a falar aqui do meu site. A ver: Eu escrevo para mim é certo. Mas escrevo para vocês também. Vocês são a minha audiência. Mais do que uma vez eu perguntei por aqui “o que acham” sobre isto ou aquilo. O vosso gosto interessa-me. Mesmo assim, posso tentar mudar o vosso gosto. E se o fizer, posso até conseguir. Mas sei, mais ou menos, o que vocês gostam. Que mais não seja porque vos pergunto. E as pessoas a que o meu colega se referia? Será que lhes perguntaram alguma coisa?

O uso e o standard.

Como não se perguntou a toda a gente que usa a Internet qual seria a melhor forma de apresentar um documento (entenda-se documento por algo tão simples como um press release) na web, o uso foi sendo baseado em alguns standards e tornando-se assim por si mesmo um standard. A diferença entre isso e uma decisão completamente arbitrária do que deve ser a disposição dos diferentes elementos de um documento quando na web é o fundamento algo cientifico de muitos e longos testes feitos desde que o Tim Berners-Lee se lembrou desta coisa do html. Assim, alinhamos coisa à esquerda, porque os nossos olhos fazem scan às páginas da esquerda para a direita e focamos mais tempo a direita logo, é lá que colocamos o essencial. O facto de alinharmos as coisas dá-nos também uma ancora espacial tornando a leitura de qualquer documento mais fácil pois o nosso cérebro sabe onde se dirigir para o começo da leitura. Da mesma forma existem argumentos bem fundamentados para não escrever tudo em maiúsculas. Escrever tudo em maiúsculas ocupa cerca de 30% mais espaço em qualquer página e torna a leitura mais lenta e mais aborrecida.

Educar para crescer melhor

Depois de toda esta lenga-lenga a minha pergunta para a plateia: Não posso mudar o gosto das pessoas? Não devo sequer tentar? Não será nosso papel enquanto designers educar mentalidades? Não que não sejam já educadas mas abrir-lhes os olhos a novas disciplinas, a novas ideias, no nosso caso, passar do papel ao digital?