Fiquei contente pois claro que fiquei. Através do Macacos sem galho descobri o Apdeites e fiquei a saber da existência da lista por este último criada, dos blogs mais antigos de Portugal. Olhando as datas em questão comentei na altura que também o browserd.com estava por cá desde 2001 sem nunca ter fechado as portas. Foi uma questão de minutos até que recebesse um e-mail do Apdeites a informar que, após alguma investigação tinha descoberto um “… arquivo, guardado pelo “mirror” egípcio do Wayback Machine, do blog Browserd, com data de 21.05.01″. Como tal, a partir desse momento o browserd.com passaria a figurar na lista do Apdeites como o 9º blog mais antigo de Portugal. É para mim uma honra.

browserd_no_apdeites

Tenho pena de muitos dos conteúdos do browserd.com estarem quase certamente perdidos entre infindáveis cd’s que reflectem bem a desorganização que por aqui singrou durante os últimos 5 anos. Um destes dias ainda tentarei pesquisar nesses quase pré-históricos ficheiros html e ver o que posso passar para aqui. Uma coisa é certa: Não mais deixarei que se perca pitada.

Fazem ideia do que seja isto?

Confesso que não estou a acompanhar Lost (Perdidos) na RTP. Pura e simplesmente não tenho assim tanta paciência para esperar uma semana pelo próximo episódio sem nunca ter a certeza da hora a que será transmitido e isto para falar no menor dos males. No entanto admito que talvez não fosse má ideia tentar. Só hoje fiquei a saber que também Portugal está a acompanhar a Lost Experience. Foram já transmitidos (acho que nos intervalos) pela RTP anuncios como o que está aqui em cima. Mais, a RTP tem no seu site banners publicitários à Hanso Foundation.

Hanso Foundation na RTP

Os dados estão lançados. Com esta experiência mais uma vez (lembrar Blair Witch Project) nos aproximamos da teoria do Multiverso com a criação desta realidade não alternativa mas paralela e deixando que se funda (através de detalhes como os anuncios que quase passam despercebidos) no nosso mundo fisico. E muito.

Mas afinal, o que é isto da Lost Experience? Tal como referi, trata-se de uma realidade paralela. Paralela à de Lost e aparentemente paralela à nossa. O ponto comum é a Hanso Foundation que em Lost é a patrocinadora da Dharma Initiative. e é precisamente o site da fundação que serve como porta de entrada neste “jogo”. No entanto, como vimos pelo anuncio, a Lost Experience não se limita à Internet. A primeira pista foi fornecida no anuncio televisivo e era um número de telefone. Aqui podem encontrar as várias opções a que se pode aceder nesse telefonema. Também já há relatos de anuncios de jornal com pistas e até o novissimo Mission Impossible III faz referência à Hanso Foundation nos agradecimentos especiais. É uma gigantesca operação e a nivel mundial. Devido ao facto de Lost estar a ser transmitido por todo o mundo e com timings diferentes, é essencial que os “jogadores” partilhem as informações entre si para que lhes consigam dar algum sentido.

Levado pela curiosidade de ter visto que também Portugal estava a entrar no jogo, resolvi dar uma olhada no que se fala de Lost cá na terra. Acho que não via nada assim desde os X-Files (e na altura não havia o acesso à Net que há hoje). Ele é blog’s, ele é forums, ele é entradas na Wikipédia

Lost tornou-se rapidamente uma série de culto. A complexidade da trama e de tudo o que gira à sua volta é tão grande e cresce a tal velocidade que prevejo para breve a tag “só para apreciadores” no que referir a esta série. Por mim tudo bem.

Tanto se tem falado da importância dos blogs na liberdade de imprensa que me lembrei de colocar aqui uma entrada sobre o assunto. Não vou entrar em debates sobre o que é legal ou não ou sobre o que é moral ou não. Confesso que actualmente só não escrevo aqui o que não quero escrever mas que por vezes penso bem se quero ou não escrever algo. Há já muito aprendi que não é só a vingança que se serve fria e que, tal como dizem os fisicos, cada acção dá origem a uma reacção e como tal…

Assim sendo, deixo aqui uma ajuda a todos quantos me questionam se há ou não maneira de escrever coisas na web sem ninguem saber quem as escreveu. A minha opinião sincera? Não, não há. Em 1994 alguem me disse que (e esse alguem era responsável por uma area de internet de uma das maiores empresas do mundo), a única máquina segura é aquela que não está ligada a nada. Só à electricidade (na altura não se falava em Internet via cabo electrico). Pode dar mais ou menos trabalho mas, dependendo do interesse que possam ter no que escrevam, penso que há sempre forma de saber quem são. No entanto, há também formas de se protegerem e tornarem a coisa um pouco mais dificil podendo até fazer com que quem quer que vos queira identificar perca o interesse em o fazer tendo em conta a dificuldade (ou custo) que a identificação implica.

Aquilo que vos apresento abaixo não é de forma alguma um manual de como realizar acções ilicitas ou “como chatear o patrão sem que ele saiba quem sou eu”. Trata-se de uma publicação que não só é completamente legitima como também foi feita com a mais nobre das intenções: Defender a liberdade de cada um de nós dizer o que pensa. Trata-se do Handbook for bloggers and cyber-dissidents editado em PDF pela organização Reporters Without Borders. Aconselha-se vivamente a leitura do mesmo. Ainda que não tenhamos intenção de passar despercebido, é sempre bom saber com o que podemos contar.

Ainda sobre o assunto, a referir o artigo da Electronic Frontier Foundation, How to blog Safely.

Eu sei que por vezes consigo ser realmente chato com estas cenas mas sei também que convém agradar a quem cá vem pois ao fim e ao cabo eu não matenho este espaço só para mim. É também para voçês. Assim sendo a pergunta do dia é: Então afinal, gostam mais disto com as thumbnails das fotografias lá em baixo ou aqui na sidebar mesmo logo debaixo da Pesquisa? Aparentemente tenho aos poucos esvaziado a sidebar mas confesso que não gosto de a ver atafulhada de coisas (esta sidebar atenção. Noutros sites nem faria sentido se assim não fosse). No entanto também não queria aumentar muito o scroll do site. Agora uma coisa tipo Diário de Sofia: E voçês? Que fariam? Mantinham as thumbnails na sidebar (parece-me que ganham maior destaque não?) ou deixavam as ditas numa só linha logo ali abaixo dos posts?

Já agora, as referidas thumbnails apontavam directamente para o Flickr. Imensa gente que não está habituada a estas cenas das ferramentas sociais da net queixava-se e dizia que preferiam quando as fotos estavam integradas no site. Eu bem explicava que lá em cima estava um menu que dá acesso imediato às fotografias e integradas no layout do site mas a resposta era óbvia: Ninguem via o menu no topo com as thumbnails ali ao lado. Agora apontam para a area de fotografias com o tal layout. Que tal?

p.s. update:

Pois. Esqueçam lá a cena das fotos em baixo e mais não sei o quê. Resolvi não esperar pelo feedback e fazer ainda mais algumas alterações. De qualquer forma estou à espera de comentários ok?