Já chegaram e agora quero mais. Refiro-me aos cartões de visita da MOO de que já vos tinha falado aqui. Este serviço de impressão online fez uma parceria com o Flickr e arranjaram uma forma fantástica de a promover: Uma oferta gratuita e ninguem resiste ao grátis. Tal como previsto, cerca de três semanas após ter solicitado os meus cartões eles chegaram. Envelope de correio internacional e tudo o mais e lá dentro lá estavam eles. Oito tal e qual como solicitados e mais dois em branco com a frase unavailable photo. Foi de propósito. Eu queria saber como se sairiam eles com imagens escolhidas pelo utilizador mas que não tivessem a qualidade necessária para impressão (apesar do sistema online detectar a baixa resolução e emitir de imediato um aviso nesse sentido). Politicamente correctos. Agora é tentar aproveitar a promoção de free delivery até ao proximo dia 15 e mandar vir mais 100 por $19.99.
Objectos
Tudo o que muita gente por esse mundo fora pedia era um Sextop 2000. A garantia de poder ver toda a pornografia do mundo na segurança do seu espaço. Gajas, gajas e mais gajas (ou gajos se assim o entenderem), resmas delas e nunca ninguem saberá de nada. Tudo isto com o Sextop 2000. Caso a mãe, namorada, mulher entre no quarto de repente, a mais sexy senhora rapidamente se transforma numa folha de calculo. A navegação por escabrosos sites de sexo gratuito rapidamente se converte no atento planeamento familiar. Sextop 2000 é realmente o futuro.
Como alguns de vós já sabem, eu comprei recentemente uma camera fotográfica digital Canon EOS 350D (e não, não estavam ainda a vender a 400D mas já toda a gente sabia que ela estava para sair. Foi uma escolha consciente.). A ideia foi efectivamente aprender a fotografar com ela daqui até Dezembro altura em que vai ser essencial para a Grande Viagem. Entretanto deu-se a história dos senhores que foram apanhados em Londres manifestando a intenção de rebentar com dois ou três aviões e o mundo voltou a mudar ou seja, novas regras naquilo que se pode levar na mão para dentro de um avião. Que não podia fotografar nos aeroportos eu já sabia e até consigo entender mas não me obriguem a comprar uma máquina nova em cada destino ok?. Passo a explicar. Com as novas regras referentes à bagagem de mão que se pode levar para dentro de um avião o pessoal da fotografia viu-se muitas vezes obrigado a tirar os equipamentos das malas protectoras e a pendurar o possivel ao pescoço para evitar que as máquinas fossem parar ao porão. Muitas não tiveram essa chance e foram mesmo lá parar com os resultados esperados: Danificadas ou perdidas. As malas protectoras de equipamento fotográfico (de levar às costas ou ao ombro) não são feitas a pensar nos porões dos aviões.
Tendo em conta a quantidade de gente que deu como perdida a bagagem de mão que por não estar em conformidade com o que as regras do momento exigiam foi transportada como bagagem de porão, parece que a partir de hoje a bagagem de mão passa a ter medidas standart máximas de 56cm x 45cm x 25cm. A informação oficial está disponivel neste pdf. A minha LowePro Sligshot AW100 está safa.
No entanto, por razões várias há quem já passe por este tipo de preocupações há muito tempo. Eis a história de Matt Brandon e algumas das sugestões (algumas bem inventivas) que são dadas pelos visitantes do seu blog.
Pois que me rendi e também eu passei a fazer colagens num Moleskine. Inspirado por algumas das colagens que vi no grupo Moleskinerie (por sua vez, a partir do site moleskinerie) do Flickr, resolvi deitar cá para fora mais algumas ideias daquelas que aparecem sem quê nem p’ra quê e de uma forma diferente. Se efectivamente é verdade que uma imagem vale mil palavras, e tendo em conta que não preciso explicitar quais são essas mesmas palavras (o que em alguns casos como o mostrado abaixo, me poderiam trazer sérias complicações à vida), aproveito a oportunidade que a liberdade criativa me dá e pimba, cá está ele.
Sou eu que sou estranho, vivo em terra estranha (faz-me recordar o verbo grokar. Isto diz alguma coisa a algum de vós???) ou pura e simplesmente o resto do mundo que me rodeia vive completamente à parte do mundo em que eu vivo.
Hoje, os meus colegas do lado iam ficando a olhar embasbacados (o que quer que isso signifque) para mim enquanto lhes relatava todo contente, a minha aventura em busca de uma caneta para substituir a Sakura Micron 005 que uso para escrever nos Moleskines.
– Móles quê?
– Moleskines. São estes pequenos cadernos…
– E tú tens uma caneta própria para escrever nisso?
– As Sakura são canetas com tinta de arquivo e sem acido o que contribui para a longevidade da escrita e do papel em si…
– Ya. Pois… E então? Essa já não serve?
– Esta quase a acabar a tinta desta…
– Se quiseres empresto-te uma caneta. Mas é preta. Não há problema pois não?
– Esquece. Obrigado de qualquer forma…
Andei algum tempo em busca da melhor caneta para escrever / Desenhar nos Moleskines. Desde o dia em que comecei a notar a falta de Sakuras nas boas papelarias cá da terra (ainda se encontram mas azuis é quase impossivel) que comecei a temer o momento em que a tinta da minha acabasse. E depois? E se tivesse que recorrer a um marcador Futura??? Alguns dos meus colegas (os tais que referi antes) certamente diriam “E qual era o problema de recorrer a um Futura?” mas estariam a esquecer um dos detalhes essenciais na escolha da caneta: a tinta a ensopar o papel e a passar para a página debaixo. Pior. A tinta a demorar seculos para secar e a ficar colada na página de cima… Mil maneiras de arruinar algo que se quer para sempre ou pelo menos, para muito muito tempo…
Net addicted por escolha própria, e aproveitando o culto Moleskine a minha primeira opção foi mesmo pesquisar na Net. Certamente muita gente já teria tido a mesma dúvida. A resposta foi imediata. Quero dizer, as respostas. Milhares delas e de todo o mundo. Havia no entanto uma caneta que parece recolher consenso: Pilot G2. Relativamente facil de encontrar e agradável de toque. Barata e com tinta de boa fama. Comprei e experimentei. É boa sim senhor mas não serve o meu intento. Utilizar uma Sakura deixou-me hábitos e estes custam a morrer. Para mim o primeiro ponto da lista de requisitos é o traço fino. Pilot 0 – Sakura 1.
Também tenho por hábito o W&R (whrite and run) fechando o Moleskine à pressa e antes que alguem por tal dê já o elástico está no sitio. Outro requisito é secar rápido. Pilot 0 – Sakura 1. A coisa não corria muito bem. Guarda-te ai que já voltamos a conversar. Voltando à papelaria escolho outra Pilot. G-TEC C4. Pouco lhe falta para parecer uma Bic Cristal mas com uma ponta nada normal. Os requisitos acima referidos foram preenchidos ao segundo risco. Estava contente. Estou contente. Voltei à Net. Há mais como eu. Gostam da G-TEC C4. Queixam-se de que há poucas ai pelas outras bandas do Mundo. Já é quase um “luxo europeu”. Escolhi bem. A ver vamos quanto dura.
p.s. Se alguem souber de uma loja europeia que venda online e envie para Portugal Sakuras Micron, avise. Por via das dúvidas ainda quero guardar uma ou duas…