E eis que é o dia do regresso ao emprego depois de 3 semanas e 3 dias de férias. E desta feita com um gosto especial pois precisamente estes últimos 3 dias foram os dias de regresso a um mundo de onde já tinha partido há muito: A Universidade.

Já não será novidade para muita gente (coisas do Twitter, do Facebook e até do post anterior a este) mas ainda assim aqui fica: Fui admitido ao ensino superior publico mais precisamente ao curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Até aqui nada de mais não fosse um pequeno detalhe: O curso em questão é leccionado em horário diurno. Bem, ainda assim nada de mais não fosse o pequeno pormenor de eu trabalhar durante o dia.


Mas que raio de ideia a tua – perguntarão alguns – de te inscreveres num curso diurno. Pois que tinha mesmo que ser. Confesso que quando o fiz nem tampouco imaginava o horário do curso mas tinha uma coisa como certa: O curso que eu queria era o de Ciências da Comunicação e a faculdade onde o queria fazer era a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Nova.

Processos Mais23 e candidaturas à parte, eis que as aulas começaram e os 3 últimos dias serviram essencialmente para conhecer os colegas e o corpo docente assim como para apresentar a uns e outros a minha situação particular. Certo de que não serei o primeiro e certamente também não serei o ultimo mas que diacho, não é uma situação muito comum certo?

Pela faculdade a coisa correu bem. Os professores não levantaram impedimentos, alguns sugeriram estratégias e explicaram até as diferenças relevantes da situação de Trabalhador-Estudante. Quanto aos colegas, ainda que tenha conhecido poucos (a grande maioria estava por lá mas entretidos com a já costumeira e tradicional praxe), depois de uma primeira abordagem em que o fato e gravata e a barba branca davam aso a uma certa distância, lá se revelaram boa gente (espero que eles tenham pensado o mesmo a meu respeito) com quem partilhar os próximos anos por ali…

Hoje é dia de saber como será pelo trabalho. Legalidades à parte, não sendo uma situação comum acredito que não seja fácil de gerir mas ainda assim estou confiante de que se chegará a bom porto.

Certeza tenho uma: Consegui lá entrar e dali só vou sair com o objectivo cumprido ou seja, curso feito.

Esperam-se novidades…

Uma singela homenagem à primeira aula de Sistémica e Modelos de Informação do Curso de Ciências da Comunicação da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Ufa! Fiquei cansado.

Sistémica e Modelos de Informação

Uma sugestão de leitura pela qual todos deviam passar os olhos e, havendo interesse, reflectir um pouco: I, Robot de Isaac Asimov. E não, não basta ver o filme.

E sim, acabei de escrever o que se pode ler ali no titulo do post: Flash Drives (e desculpem lá se insisto em chamar-lhes Flash Drives em vez de Pen Drives). Que raio de coisas.

Já uso Flash Drives há alguns anos. Já tive de 256mb, de 500mb, de 1Gb, de 2Gb e, até ontem, tive também uma de 8Gb. Tratava-se de uma SanDisk Cruzer Micro USB Flash Drive de 8Gb. Preta, pequenina, levezinha, fiável. Muito. Nunca me falhou e já me acompanhou em imensas aventuras.


Ontem, perto da hora de almoço, sai de casa à pressa e deito ao mão ao leitor de dvd por baixo da televisão da sala onde estava ligada a minha Flash Drive. Deixa-me levar isto – pensei – não vá precisar de aqui trazer alguma coisa. E com isto coloquei a Flash Drive no bolso e toca a sair de casa. Tudo muito bem até me ter lembrado de apanhar um táxi por volta das 14h45m ali na Rua de São Julião. Vou disparado a sair do Banco quando vejo um táxi vazio a passar à porta. sabendo o quão difícil é apanhar ali um táxi vazio faço de imediato sinal para que este pare. Já de porta aberta ainda digo ao taxista que não valia a pena pois não tinha dinheiro comigo. O taxista diz-me que não há problema, que para numa qualquer caixa multibanco e eu levanto dinheiro. Que assim seja.

Minutos passados e eis que descubro uma nota de 10 euros no bolso (sim, o mesmo bolso onde guardei em casa a Flash Drive). Siga para a Praça de Espanha sem parar no ATM… Pois. O problema de não estar habituado a estas cotton pants. Ah e tal, mais casual, menos formal e coiso e tal. Calça bege e camisa sem gravata… Pois. E bolsos largos também. Garantidamente lá ficou. Entre o banco e a porta. A minha Flash Drive com 8Gb da minha vida. E ai é que a porca torce o rabo.

Não tenho por habito guardar pornografia em Flash Drives (discos rígidos externos de 2,5′ não contam) nem tão pouco de me fotografar em actos mais íntimos (não tenho qualquer aspiração a Miss Playboy e mesmo que tivesse dificilmente pensaria em ter umas mamas novas) mas ainda assim, 8Gb são 8Gb. Sei que por lá estão alguns episódios das séries on-going cá da casa, eventualmente algum filme que tenha pensado levar para as férias (e que não vi), backups das bases de dados dos meus sites, templates, muito html e carradas de css’s… E não sei que mais. Lá está, 8Gb é muito espaço, as coisas vão-se acumulando e por vezes até esquecendo. Sei lá eu o que mais haverá naquela Flash Drive.

Já pensaram bem nisto? O que guardam vocês nas vossas Flash Drives? E se as perdem?

Há pouco a fazer. Não pedi factura (nota mental: pedir sempre factura independentemente do valor), não tirei fotos ao taxista (nota mental: voltar a fotografar taxistas), nada. Deixei um pedido no Fórum da ANTRAL (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Transportes Ligeiros) mas será que adianta?

Desculpem-me as visitantes aqui do browserd.com pelo titulo aparentemente ordinário e machista mas… Não há outra forma de o dizer. Aliás, se o titulo parece, o conteúdo do post mais o parecerá mas enfim, é-me completamente impossível não estabelecer um paralelismo entre as exibições dos cavalos de alta escola e as “gajas” de bikini diminuto, dourado em cima e branco em baixo, que junto ao mar abanam o cabelo (lembrem o 10 e saquem a Bo Derek de cima do cavalo. Estão a ver o que sobra?) enquanto lançam para a frente perna ante perna, assentando suavemente a ponta do pé e pouco mais. Gajas em Bikini e Cavalos de Alta escola É certo que a comparação com os frondosos hipopótamos de Fantasia também é possível mas esses sempre pulavam de nenúfar em nenúfar… Aqui, só se afastam de quando em vez as algas dos pés…