Acalmem-se os ânimos que não vou aqui relatar mais nenhuma peripécia com o Barclays. Ainda que vá certamente escrever mais um episódio da famosa novela.
Quem de entre vós acompanhou a novela Barclays sabe certamente que, de quando em vez, há quem acrescente novo ponto à historia. Deixam em comentários as suas experiências pessoais que, na grande maioria das vezes, vão na linha de pensamento deste vosso. Porém, há sempre pérolas que surgem, ou melhor dizendo, há sempre quem encontre as pérolas que por aqui estão (ou talvez deva dizer que há muito quem encontre trufas por aqui) e aproveite para deixar um toque de graça. Ora é sabido que na grande maioria das vezes, tentar ter graça quando não se tem, dá a graça em desgraça e não se ri ninguém. É o caso do comentário que transcrevo abaixo deixado pelo José ontem à noite:
Esta história de facto foi bem conseguida.
É o espelho de como um simples funcionário do BCP pode inventar uma novela tão grande apenas para ser promovido e tentar desviar as atenções das irregularidades que o Millennium anda a fazer aos seus clientes.
falta de ética a anto obrigas…?
Ora, perante tal jóia não me coíbo de lhe dar resposta e que melhor lugar para o fazer do que aqui?
Caro José, se quiser fornecer mais alguns dos seus dados poderei confirmar-lhe, através de um qualquer processo judicial por difamação, que está está enganado. Isto só para não o obrigar a ler tudo o que foi escrito sobre o assunto pois se o fizesse veria que a história tal como aqui está contada foi devidamente documentada e entregue às autoridades de supervisão bancária que é como quem diz, ao Banco de Portugal.
Agora desmontando o seu argumento:
Ponto 1) Não sou um simples funcionário. Acredite. Por acaso, não conheço nenhum “simples” funcionário no BCP. Dou-lhe um exemplo: Um “simples” funcionário seria alguém que deixaria escrito em publico uma difamação pessoal. Bem, isso seria não só um simples funcionário mas também um simples ignorante… Enfim, coisas da vida.
Ponto 2) Não fui promovido nos últimos 12 meses. Mais um ponto a meu favor em barra de tribunal e mais um ponto a contribuir para a sua agonizante dor cada vez que se sentar caso queira tentar comprovar o que diz frente a um juiz.
Ponto 3) Falta de ética? Fazendo minhas as suas palavras e tomando a liberdade de lhe corrigir o Português (confirmando assim a minha tese do ignorante e não deixando margem para que possa ser acusado de, quem diria, difamação), falta de ética, a anta obrigas. Neste caso, obrigaste a anta a tentar escrever mas para além de força nos dedinhos não lhe deste muito mais…
Mas ganhou os seus 5 minutos. Direito a honras de primeira página aqui no site.
Aproveito para um pequeno desabafo. Pergunto-me porque raio estas criaturas que como você insistem em escrever barbaridades que mais não servem para firmar a ignorância que na Internet lusa ainda teima em persistir, não aproveitam o tempo para tentar colmatar essas falhas educacionais já que à sua frente estão com tão poderosa ferramenta… Enfim. Uma vez mais, resta-me dizer que estarei por cá para ajudar no que for preciso.