Quem desce do Castelo de São Jorge, pouco passada a hora do almoço mais tradicional, vem quase certamente com fome. Ao fim-de-semana mais ainda que a oferta work related está de folga…

Ao descer a Rua Augusto Rosa, chama a atenção a porta que deixa antever a sala em tons de verde e pontilhada a dourado. Só por si, parece desenquadrada do ambiente à volta e, com a carta à porta, recheada de nomes apetitosos e preços que não o são menos, a entrada não se faz esperar.

Sala ainda vazia, um atendimento 5 estrelas. Simpatia e educação ficam bem em todo o lado. Mesa da janela, para ver os eléctricos que passam.

Sugestão, da chef que vem à mesa. Para a mais pequena, que diz desde logo que só come arroz ou massa, sairá um tagliatelli mas, com um toque de verde, com brócolos (sim, sim, eu gosto de brócolos), cenouras baby e tomates cherry. Para nós, de maior sustento, segue-se a descrição:

Bacalhau à Príncipe. Cozido e envolto numa massa folhada fina e estaladiça, com molho bechamel. Acompanha com legumes salteados, entre courgettes, beringela e cenouras. Só pecou por falta de uma qualquer condimentação adicional que desse um brilho extra ao bechamel. Ainda assim, uma delicia.

Bacalhau a Principe - Sedução

Risotto de enchidos sendo que estes eram a farinheira e a alheira. Do arroz no ponto ao queijo certo, passando pela presença da carne não só pelo gosto mas também pela textura, o risotto estava realmente divinal. Acompanhava com uma salada de alface e tomate cherry, com um risco de balsâmico a dar o toque final ao prato.

O calor do dia chamava ao branco e não sendo a escolha de vinhos muito extensa (na quantidade diga-se pois no preço, estende e não é pouco), ficámos pelo vinho a copo sendo que foi um Reguengos bem fresco. E foi uma escolha acertada.

A refeição satisfez e bem, deixando pouco espaço a aventuras pelo mundo dos doces mas ainda assim, e seguindo a sugestão atenciosa de quem nos servia, pedimos o Bolo de Chocolate da Tia Mercedes. Em boa hora o fizemos. De uma textura variada, crocante onde se quer e quase derretido onde deve, bate a pontos outros bolos de nome famoso que se encontram na praça Lisboeta.

Veio o café e o garoto que, ainda que tentado, não saiu como pedido (só leite quente com uma gota de café). Não mancha a experiência. Sabemos que não é fácil e mesmo que fosse, tudo o resto compensava o deslize.

Resumindo, o Restaurante Sedução fica a fazer parte da lista de referências.

Restaurante Sedução
Tipo de cozinha: Portuguesa / Moderna
Preço médio: 20€
Morada: Rua Augusto Rosa 4, 1100-059 LISBOA
(logo acima da Sé)
Telefone: +351 218 888 144
Pagamento: Numerário / Cartões

Noite de sexta-feira, a começar pela zona do Chiado. Bem, começa da melhor forma porque não? Temperatura amena, luzes a abrilhantar as ruas. Que seja.

Para um jantar a dois, sem vontade de tirar o carro do estacionamento, um estar sossegado, comer bem e conversar aproveitando o grito de liberdade que aos 5 anos soava lá por casa (que é como quem diz, a Patrícia foi dormir a casa de uma amiga). Visita da praxe à catedral FNAC, subir a Garrett e virar à Sacramento. Subir mais um pouco e pouco além do meio caminho, abre portas o Restaurante Sacramento. Num espaço pré-pombalino, recebidos à entrada onde aguardamos dois minutos (falta de reserva em noite de sexta oblige), deu para pensar que o espaço de bar à esquerda também é convidativo. A visitar noutra altura.

No restaurante Sacramento acompanham-nos à mesa. Não há vagas nas salas de baixo mas o andar de cima conseguido em forma de varanda interna, ainda permite sentar. Tempos muito correctos. Mesa simples mas bem decorada, combina com o estilo de toda a casa. Couvert à mesa, uma pasta de atum com um toque não identificado e que a tornava mais agradável que o costume, azeite suave e bem temperado com umas gotas de vinagre balsâmico. Pão de Centeio com sementes e ainda um pão de cebola no ponto.

De entrada serviu-se uma empada de caça com redução de Vinho do Porto. O termo escolhido se fosse folhado não identificaria mal o prato pois a textura do envolvente, tal a suavidade, estava mais para o folhado mas, que não se entenda mal a observação: Estava muito boa. A caça do recheio em boa dose, a redução a deixar-se notar. O afamado Ratatui (que até ao rato pouca gente conhecia) era composto por rabanete, alface francesa, rúcula e tomate cerise.

Os pratos ficaram-se pela carne pela vontade de experimentar. Ficará para próxima visita ao Sacramento o Bacalhau com Broa e Grelos à Sacramento.

Tornedó com Queijo da Serra e espargos

Vieram os Supremos de frango, recheados com farinheira e acompanhados de Ratatui de legumes e arroz de nozes. A carne deliciosa, os peitorais da ave, de tamanho generoso, ganhavam da farinheira não só o sabor mas a devida gordura. O prato só ficou a perder pela maturidade que as nozes do arroz, claramente, já tinham atingido. Ou isso ou um mau acondicionamento das mesmas. Nada que não se ultrapassasse uma vez que o arroz era dispensável até para a totalidade do prato.

Seguiu-se o Tornedó de vitela com Queijo da Serra e espargos, enrolado em presunto. Servido em cama de esparregado, acompanhava com batatas fritas servidas à parte, salada e cebola ripada a cobrir a peça de carne.

Não só a carne era muito tenra e saborosa como se encontrava servida em dose certa. O rolo bem feito e o recheio generoso. O meu medo de que os espargos roubassem protagonismo à carne era infundado. Por mim, estava óptimo.

A refeição foi regada com um tinto Dão Porta Fronha 2005 que se revelou uma agradável surpresa assim que se deixa abrir por uns minutos no copo. Funciona e bem. Muita fruta o que calhava bem com o que se comia. Os vinhos do Dão a ganharem rapidamente a minha preferência.

De sobremesa foi dividido um Crumble de Maçã, Passas e Amêndoas com Gelado de Baunilha. Crocante como se quer, doce na dose certa e com o gelado a fazer bom par, a sobremesa calhou bem para finalizar.

O café veio prontamente e o garoto clarinho lá teve que ser substituído por uma chávena de leite quente que, recebeu depois uma colherada de café fazendo aquilo que nos restaurantes teimam em não ouvir ser pedido. Adiante.

O serviço foi muito bom, atencioso e competente, a dar vontade de voltar. O espaço é dado quer a uma refeição mais intima quer a um jantar de amigos (dentro do género é claro).


Restaurante Sacramento

Site: www.sacramentodochiado.com
Tipo de cozinha: Portuguesa / Moderna
Horário: Das 12:00 às 15:00 ao almoço e das 19h30 às 24:00 para jantar.
Preço médio: 25€
Morada:Calçada do Sacramento 40-46, Chiado, Lisboa
Telefone: +351 21 342 05 72
Pagamento: Numerário / Cartões

Num registo não muito usual de simpatia e bom gosto quando se entra em casas desta especialidade, o Rui dos Leitões surpreendeu logo de imediato.

A conselho do @loboastuto (o Twitter uma vez mais, a contribuir para os conhecimentos gastronómicos deste que vos escreve), lá procurámos o restaurante Rui dos Leitões numa terriola de seu nome Fornos junto a Coimbra. Este destacava-se dos muitos que por ali existiam por um aspecto exterior mais moderno, diria quase de design.

Entramos e recebidos à porta pelo (que nos pareceu) chefe de sala, foi-nos dada a escolher a sala (que variavam só pelo tamanho) sendo-nos sugerido o andar de cima por apresentar uma sala mais sossegada. Foi por esse que optámos.

Uma vez mais, recebidos à entrada, foi-nos aconselhada mesa e de imediato sugerida a especialidade da casa: Leitão. Para todos e ao peso.

Rui dos Leitões

Não haverá muito a dizer. É leitão e como se sabe, ou se gosta ou nem por isso. Nós gostamos. Este foi servido em dose generosa, quente qb e acompanhado por salada de alface onde o vinagre se fez notar (como deve ser no leitão para cortar qualquer gordura a mais), e ainda por uma travessa de batatas frias que, ao contrário do habitual (não tradicional pois há dúvidas sobre se a tradição obriga a batata cozida), era cortada aos palitos.

O serviço foi de uma rapidez incrível e de uma simpatia maior ainda.

Uma refeição de tal calibre não podia deixar passar a sobremesa que, entre um doce de natas (falha-me a memória para o nome) e um bolo de bolacha acabado de fazer, não deixaram a obra da doceira mal vista.

No final, nem o garoto falhou.

Restaurante O Rui dos Leitões
Tipo de cozinha: Leitão
Horário: Das 9:00 às 24:00
Preço médio: 20€
Morada: Rua da Barraca, 9 – Fornos, 3020-923 TORRE DE VILELA
Telefone: +351 239 913 377
Pagamento: Numerário / Cartões

Ali à 24 de Julho está aberto há cerca de um ano o Restaurante Tejo à Vista. O espaço já foi casa de vários restaurantes e bares distintos nos últimos anos e isso parece ainda ser visível lá dentro mas, não é desses outros que vou escrever e como tal, segue.

A entrada dá para um espaço que funciona aparentemente como café ou bar e conta ainda com uma esplanada na rua. Chegados informámos da reserva feita e fomos encaminhados ao andar de cima. Os jantares são lá encima.

Após um esclarecimento de que a nossa reserva não era de 6 mas sim de duas pessoas lá nos foi indicada a nossa mesa. Aqui não se prima pelo luxo e ainda bem pois iria certamente encarecer a oferta e assim como está está bom.

É nos deixada a ementa mas logo à porta tínhamos reparado numa oferta regional, típica da Madeira (viemos mais tarde a saber que o proprietário é Madeirense) e a escolha estava já feita. De uma breve passagem penso que a oferta geral da ementa anda à volta de pratos de cozinha italiana mas não garanto. O interesse estava já direccionado para outro lado.

Bolo do Caco para começar. Este bolo é na realidade mais um pão do que um bolo, feito à base de farinha de trigo, fermento, água e sal, é servido quente e barrado com manteiga de alho a derreter. Dizem os entendidos que não há como o de Porto Santo e como não me lembro de ter provado esse, o do Tejo à Vista estava mesmo muito bom.

Segue-se o peixe. Bife de Atum. Com o que parecia ser um molho de cenoura, tomate e pimentos, acompanhado por uma concha de arroz, veio em dose farta e cheio de sabor.bife de atum no tejo a vista O risco do atum é por vezes ficar seco mas este estava mesmo no ponto. Fazia-se ainda acompanhar por dois cubos de milho frito e tudo numa apresentação só por si apetecível.

De carne contámos com uma espetada Madeirense. Chega à mesa um prato com cubos de milho fritos, batata assada e uma salada finamente temperada com um balsâmico adocicado (calha bem que é do que eu mais gosto). Logo depois chega então a espetada que, certamente por questões legais (discutíveis mas legais), não vem em pau de loureiro mas sim em espeto inoxidável. Quatro bons pedaços de carne de vaca, macia q.b. para o efeito e muito bem temperada onde o louro se fazia notar em força. Nada a apontar. Estava deliciosa.

Desta feita a refeição não se acompanhou de vinho mas sim de agua. De quando em vez há que dar descanso ao corpo…

Para sobremesa, ainda que com alguma dificuldade (tal o efeito do Bolo do Caco), escolhemos o Bolo de Chocolate que nos foi apresentado como algo de outro mundo, sem açúcar nem farinha, acompanhado por uma bola de gelado de baunilha e um Coulis de frutos vermelhos. Infelizmente aquilo que poderia ser uma sobremesa excelente acabou por revelar-se uma estranha experiência que a deixar contente só ao mais ferrenho apreciado de chocolate. O bolo estava massudo e a ausência de doce não ajudava. Foi-nos explicado que, de Inverno este bolo é servido ligeiramente aquecido o que o torna mais suave (acredito) e faz com que o contraste com o gelado seja maior o que também deve ajudar. Penso que é algo a tentar novamente e nesses termos.

Café e garoto (que estando claro sofreu, sem qualquer culpa de quem o tirou, do forte que era o café) e a refeição estava terminada.

Um serviço simpático e atencioso, atento aos timings dá o ponto final ao restaurante Tejo à Vista. A ver se o lucro da casa permite algum investimento na mesma só para afastar velhos fantasmas e talvez, uma maior aposta nas especialidades lá da terra não fosse má ideia.

Restaurante Tejo à vista
Tipo de cozinha: Madeirense / Italiana
Preço médio: 20€
Morada: Av. 24 de Julho, 84 A, 1200-870 LISBOA
Telefone: +351 309 935 930 / 917 300 774
e-mail: restaurante@tejoavista.com
Pagamento: Numerário / Cartões

A Cadeia Quinhentista pode não parecer o mais indicado nome para um restaurante mas, se o restaurante funcionar nas instalações de uma cadeia do século XVI a coisa já não soa assim tão estranha certo?

Sentemos-nos então na esplanada d’A Cadeia Quinhentista.

Somos recebidos pelo Sr. João Simões, o proprietário da casa e com a simpatia que se espera nas terras douradas do Alentejo é-nos sugerida a mesa. Trazem-nos um cesto de pão com várias qualidades que nos são de imediato identificadas caso dúvida houvesse (alentejano, centeio, tostas…). Fazemos a nossa escolha e o pão é retirado. Ainda que pareça inconveniente faz todo o sentido pois o pão iria ocupar na mesa espaço nobre sendo que não voltaria a ser chamado após as típicas azeitonas (não estivéssemos nós no Alentejo) e a manteiga. A agua (que a hora pedia já algo que realmente matasse a sede) refrescava já no frapê ao lado da mesa.

Enquanto verificávamos a carta, em formato original e a condizer com todo o ambiente, fomos brindados com um pequeno amuse bouche de degustação composto por duas doses de queijo com molho de maracujá e carapaus em molho à espanhola… Apresentação irrepreensível e sabor a condizer.

Eis que chega também a bebida com mais espírito uma vez  que a agua é boa mas o cante é diferente se regado com algo mais. O calor afastava o tinto e a ideia de algo bem fresco punha também de parte alguns brancos. Sangria. Uma sangria de espumante da Ervideira, bruto. Adocicada com Licor Beirão, alcoolizada com Macieira e encorpada com maracujás, pêssegos, morangos, uvas, abacaxi e maçãs. Um toque vincado de canela e alguma Sprite.

Raia de Peniche com vegetaisVem de entrada um queijo de ovelha gratinado com oregãos. Não é comum o servir de um queijo por inteiro como entrada e ainda bem pois a novidade deu um toque especial ao que seria um sabor a não esquecer. De confecção aparentemente simples, sem mais nada dá encanto ao prato. O facto de ser de ovelha garante que o sabor se mantém mesmo após a ida ao lume.

O prato de peixe é, por sugestão do proprietário, Raia do Atlântico Corada em Azeite com Coentros Frescos, batata primor, cogumelos “Portobello”e espargos verdes salteados em azeite de Estremoz.

É preciso dizer mais? Estava deliciosa e vindo de quem até não é grande apreciador do dito peixe…

Veio o prato de carne e este não foi escolha inocente pois ficou registado à primeira passagem pela porta d’ A Cadeia: Pataniscas de Enchidos de Porco Preto. Há como resistir a tal nome?

SPataniscas de enchidos de Porco Preto IIim, leram bem. Pataniscas. Aquelas, com muita cebola, salsa, feitas à base de farinha, ovos e leite. A diferença destas para aquelas que a avó fazia é que em vez de #bacalhau (desculpem o cardinal mas é do hábito) estas levam linguiça, paio tradicional e paia, tudo grosseiramente cortado e acompanhadas com legumes temperados a azeite de laranja. Resultado? A fotografia não faz jus ao encanto do palato. Outra maravilha o que ali estava no prato.

O ritmo do Alentejo é para ser apreciado e tal como dizia Miro, o empregado que com toda a simpatia e educação acompanhava de perto a nossa mesa, sem pressas. E nós não tínhamos pressa… A conversa agradável sobre a história do edifício abriu vontades à sobremesa que viria a seguir.

20090807_145432_DMC-TZ6_00940A escolha era difícil. Ovos, açúcar e requeijão para o Manjar Celeste ou o tradicional doce de Estremoz conhecido como Pudim d’Água à base de ovos, açúcar e, água. Uma vez mais, a pronta sugestão da casa e a partida para o Duo de Doces com Frutos Silvestres que mais não era que, o Manjar Celeste, o Pudim d’Água, uma bola de sorbet de limão e molho de frutos silvestres onde os ditos marcavam forte presença.

Que mais pedir? Tempo para visitar A Cadeia Quinhentista mais vezes.

O já habitual café vem delicadamente servido com a companhia de um pequeno chocolate e, para quem já se questiona, o “garoto clarinho” vinha efectivamente claro e quente. Para finalizar, tivemos o prazer de provar como oferta da casa um magnifico Licor de Bolota, com um delicado cheiro a caramelo, que enchia a boca quase sem se sentir deixando um agradável paladar a castanho. Inexplicável. Muito bom.

De comidas estamos conversados mas A Cadeia Quinhentista tem ainda um pouco mais para nos mostrar. Miro perguntou se estaríamos interessados em conhecer o resto do edifício ao que de imediato anuímos. Tal como referi atrás, trata-se de uma cadeia do século XVI e que funcionou como tal até à década de 60 do século passado como tal, teria certamente algo que ver. Nem nós sabíamos o quê.

Contrastando com o andar térreo onde todas as cadeiras e mesas são artesanalmente feitas em madeira e ferro num estilo que nos lembra a robustez do desígnio original do edifício, no primeiro andar encontramos um bar, com decoração moderna e mobiliário de design conjugado com a pedra tosca da parede e mantendo visíveis detalhes curiosos como a abertura no chão por onde se alimentariam os presos mais perigosos do andar de baixo (neste primeiro andar viviam os guardas da cadeia e seriam presas as mulheres – e por favor, vamos conter as eventuais relações). Esta sala tem ainda uma lareira que de Inverno fará certamente as delicias de quem ocupa a mesa junto à mesma (que segundo o Miro está constantemente ocupada, a estrela da noite).

É-nos ainda proporcionada uma visita ao terraço. Por escada estreita de degrau alto (ou não fosse uma construção quinhentista) chegamos ao terraço que, ainda em obras promete ser um ponto de referência em Estremoz. Todo madeirado e com uma banqueta a toda a volta, este terraço tem uma vista privilegiada sobre toda a cidade e já o imaginamos nas noites de Verão

Finalizamos a visita pelo piso de baixo (comemos na esplanada) onde as grossas paredes e as grades nas janelas não deixam esquecer o nome da casa. Bem providas de espaço, entre mesas individuais e mesas mais dadas à partilha de um momento com um pequeno grupo de amigos, as salas convidam a estar desde a apresentação à simpatia de quem nos conduz.

Resumindo, A Cadeia Quinhentista foi um acaso de sorte. Ter o condão de levar o Cliente a passar à porta e dizer “é aqui” não é para todos mas A Cadeia Quinhentista consegue tal feito. Mais, consegue-o à entrada e consagra-o à saída.

Restaurante A Cadeia Quinhentista
Tipo de cozinha: Alentejana / Toque de autor
Horário: Das 12:30 às 15:00 h e das 19:30 às 22:00
Preço médio: 35€
Morada: Rua Rainha Santa Isabel Castelo – 7100-509 ESTREMOZ
Telefone: +351 268 323 400
URL: http://www.cadeiaquinhentista.com/
Pagamento: Numerário / Cartões

Nota: Fica o meu muito obrigado ao Sr. João Simões que prontamente respondeu por e-mail à minha necessidade de esclarecer alguns pontos que me tinham escapado.