Estava em conversa com outro satisfeito utilizador de um Nokia E71 sobre as aplicações que tinha recentemente instalado no telemóvel quando este me pergunta se as instalei no cartão de memória ou no próprio telemóvel. Respondi que no telemóvel.
Desde o meu primeiro telemóvel Nokia com sistema Symbian e cartões de memória que sempre fiz a mesma coisa no que a instalação de aplicações se refere: No cartão telefone. E nem era por nenhuma razão em particular mas sim por hábitos de utilizador informático. Desde há muito que sempre que instalo um qualquer computador faço pelo menos duas partições no disco: Uma para o sistema e aplicações e outra para dados. Limitei-me a seguir a mesma lógica.
As aplicações para os telemóveis que funcionam com sistema Symbian nunca foram muito grandes e a somar a isso, a capacidade interna dos telemóveis tem vindo sempre a aumentar como tal sempre me pareceu não haver qualquer razão para mudar a estratégia: Sistema e aplicações de um lado, dados do outro.
Há várias teorias que referem ser o acesso às aplicações mais rápido quando instaladas no telefone assim mas efectivamente essas dão trabalho a comprovar mas no entanto existe um argumento básico e que facilmente espelha uma boa razão para instalar as aplicações na memória do telefone e não no cartão.
Nos dias que correm é bastante fácil encher um cartão de memoria de 2 ou 4 gigas com música, filmes ou outros documentos. É igualmente fácil um utilizador ter por essa razão mais do que um cartão de memória (eu tenho e conheço mais quem tenha). Ora instalar aplicações num cartão de memória que eventualmente vamos tirar do telemóvel para substituir por outro onde tem a discografia completa do José Cid não me parece que dê muito bom resultado principalmente se enquanto estiver a ouvir O Foxtrot da Lili quiser aceder a umas das aplicações que instalou no outro cartão.