Ele há prendas e prendas no Dia dos Namorados. Toda a gente sabe disso. Há quem as dê, há quem nem por isso. Há quem ache uma parvoíce, há quem lhe ache piada. Há quem se lembre e gosta, há quem se esquece e agradece que se esqueçam também… Ele há prendas e prendas.
Na noite de namorados, chegam mãe e filha a casa e trazem com elas a minha prenda. Vem de imediato a introdução:
Pai, vou dar-te uma pista do que é…
Porquê? Tens que dar pista?
Vá lá, tenho a certeza que vais gostar…
Então e o que é?
Vais ver… Lá, lá, la-la-la-la-la, lá-lá, lá, lá (trauteando a música que tão bem conheço: ” Our whole universe was in a hot dense state, Then nearly fourteen billion years ago expansion started. Wait…”).
E enquanto abro a caixa, ainda se fez acompanhar de três suaves toques na cómoda à entrada dizendo “Penny…”.
Os pais educam os filhos, os filhos educam os pais…