Acabei agora mesmo de ler (dentro de uma manga de vidro entre um edificio e outro) Wilt em parte incerta de Tom Sharpe. Quase 20 anos passados sobre as primeiras obras deste autor publicadas por cá (lembro como devorei Wilt ou Vicios Ancestrais em viagens de autocarro Areeiro > Almada), eis que o humor deste génio inglês volta a atacar (e atacar é o termo certo). Eva e as quadrigémeas estão de férias na América e Wilt resolve tomar rédeas do seu destino procurando durante 15 dias uma qualquer desculpa para viver como vive pelos campos da Inglaterra profunda. Eis senão quando:

(…) Desta vez foste longe demais. Encenar o suicidio da tua senhora deitando uma boneca insuflável vestida com as roupas dela num buraco aberto para uma viga quando sabias perfeitamente que ela estava viva num barco roubado com aqueles californianos é uma coisa, mas fogo-posto e assassinato de um ministro-sombra é outra.

Aconselha-se profundamente. A sério.

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