Se eu aqui vos escrever sobre as crónicas da Sarah Connor muitos de vós não fazem ideia do que se trata certo? Foi o que pensaram os produtores da série que explora o filão “Terminator” ou Exterminador Implacável como foi chamado cá por terras lusas: “Terminator: The Sharah Connor Chronicles”. Aviso à navegação: Quem não gostou dos filmes quase certamente não irá gostar da série.


O episódio piloto que vi este fim-de-semana já por ai anda há algum tempo mas com a proximidade da exibição oficial da série na TV (o canal FOX nos Estado Unidos irá estrear a série este mês) e juntando a isso o facto de que, com a greve da Writers Guild, há pouco de novo no panorama das séries televisivas, achei que era uma boa altura para o ver.

“Terminator: The Sharah Connor Chronicles” começa mais ou menos onde termina Terminator 2. Segundo alguns, onde deviam ter terminado os filmes evitando assim T3. Não vou comentar pois ainda não vi T3 com tempo decente para tecer opiniões mais bem formadas. Adiante que aqui escreve-se sobre a série… Estamos em 1999 e Sarah Connor (Lena Heady) resolve uma vez mais fugir com o seu filho John (Thomas Decker) apesar de estar aparentemente segura a viver com um homem verdadeiramente apaixonado por ela. Mas nada é mais forte do que a insegurança que os sonhos de Sarah lhe trazem. E se ela sonha que John está em perigo, ao acordar. É hora de fugir. E desta vez foi a fuga que despoletou o perigo. Os tipos feitos de metal que viajam do futuro para garantir a morte de John Connor andam sempre por cá em cata de uma pista sobre o paradeiro do dito. Assim que o namorado de Sarah informa a polícia do seu desaparecimento o tal do robot de olhos vermelhos lá vê no seu computador de sala a fotografia da miúda e pronto, a perseguição começa novamente. Minutos depois já temos tiroteio de meia-noite num colégio com adolescentes em choque mais admirados com a perna robótica do assassino do que com as armas mortais que este empunha. É aqui que nos lembramos que nem todos os robots são, digamos, maus. O T2 por exemplo, era um sentimentalão (se é que se pode chamar tal coisa ao Arnaldo) lembram-se?

Terminator: The Sarah Connor ChroniclesPois aqui o papel do bom robot cabe a uma excelente Summer Glau (Firefly, Serenity e 4400) que tal como em papeis anteriores está mesmo ali entre a graça ingénua/marota da adolescência e a força e violência digna de uma Diva de wrestling. Cameron é também quem permite que Sarah e o filho escapem da morte certa com o cliché da ficção científica em que Terminator assenta: Viajam os três no tempo até 2007 em busca do inicio da maligna Skynet que Sarah pensava ter terminado mas que todos nós sabemos não ser bem assim. Assim acaba este episódio piloto.
Acção quanto baste parece ser a marca da série mas não descurando o lado mais emocional dos personagens e quase certamente Summer Glau terá algo que ver com isso. Cheira-me que não tarda ainda para aí tem John e Cameron numa da paixão avassaladora e amor impossível (ela é uma maquina pôrra.).

One thought on “The Sarah Connor Chronicles (Parte II)

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

*