Porque é que lhes chamam “revistas de gajas” é coisa que nunca irei entender mas adiante, ao assunto que aqui nos traz hoje: A revista Esquire deste mês. Não é a Esquire americana mas a Esquire UK Edition.
A Esquire, dizem eles, é uma revista para homens. E homens com alguma pinta. Tipo, homens de bom gosto, por luxos. Por vezes luxos caros, algumas vezes nem por isso (poucas) mas sempre luxos.
Bons gadgets, boas comidas, boas viagens, boas roupas e boas mulheres. Pois, que isso não podia faltar numa revista de gajas, quero dizer, revista para homens.
Apesar de só existir há cerca de 20 anos, a Esquire UK Edition já confirmou que não fica atrás da irmã mais velha (a Esquire americana existe desde 1932) e este mês dá uma vez mais prova disso como seu “Women we love issue“.
Enquanto a Esquire americana nos brinda com a eleição anual da mulher mais sexy do mundo, a Esquire UK Edition compila-as e apresenta-as num só numero.
Entre fantásticas dicas sobre fatos de bom corte, gabardinas e parkas ou como fazer a mala para viagens de negócios, podemos também encontrar, uma review àquelas que se esperam ser as melhores bandas de 2010, junto com um fantástico artigo, sobre a industria pornográfica da classe média. Que mais pode um homem querer numa revista feita para si?
Bem, temas como, como escolher o diamante certo, como comprar flores para namorada, como consolar uma mulher chorosa ou como “navegar” pelo primeiro encontro, são também bons temas que não ficam mal na bagagem cultural de um cavalheiro. Não é à toa que se enquadram numa secção chamada precisamente “O guia Esquire do cavalheirismo”.
“Epá, mas então isso não é uma revista de gajas? Ainda agora estavas para ali com coisas, da mais sexy, das compiladas e coiso e tal…”.
Certo. The women we love issue. De 1933 a 2010. Todas. Numa só revista, para ler e guardar com carinho.
É claro que, nada do acima foi o verdadeiro motivo que me levou a dar tamanha atenção a este numero da Esquire. O dito está ali na foto, à distancia de uma observação mais atenta. O professor Jorge Rosa de certeza que vai ver logo do que se trata.
Costumo ler essa revista. Espanhola e UK. Só uma questão. A patroa não acha estranho e não se zanga por vires dizer publicamente que vês essas gajas e dizer do tipo “Numa só revista, para ler e guardar com carinho.” ? E fotos de gajas tigresa ?
Eu tenho esse problema :P
Que mulher compreensiva que tens !
Porque apagaste a minha pergunta? Disse algo que nao devia?
cumps
Boas Joaquim. Não apaguei a tua pergunta. Aliás, em quase 10 anos de browserd.com raramente apaguei um comentário. Por alguma razão (que eu agora, confesso, não tenho tempo para descobrir) o teu comentário passou para moderação e não apareceu directamente. Já está aprovado. Já aparece.
Respondendo à questão que colocavas, há sempre que ter em conta o que escrevo e como escrevo. Não acredito que a tua mulher pense que tu não vês e não comentes “gajas”… Se pensa, está na hora de teres uma conversa com ela…
Seria mais “normal” a “patroa” saber que eu vejo estas gajas (diacho, quem não vê? Estas gajas e estes gajos estão em todo o lado) às escondidas? Ou que as comentasse às escondidas?
Imagina-te em casa, com a mulher e outros casais amigos. Estão a ver um filme tipo Mulholland Drive por exemplo. Será possível não comemtarem a sensualidade e até a sexualidade do filme? E se estiverem no café a falar sobre séries televisivas? Não falarão sobre L Word? E como é possível falar sobre L Word sem referir “gajas boas”? Mas nada disto tem que adoptar tons ofensivos…
Ok. Fala com a tua mulher e dá-lhe a conhecer o browserd.com. Ela que passe por cá, que leia uns quantos posts e que veja o quanto eu gosto e respeito a minha mulher, e mesmo assim, escrevo post sobre revistas com “gajas” e publico fotos de “gajas” em lingerie tigresa.
Melhor do que o ADR é o Roland Barthes. :)
E eu a pensar que o seu comentário seria relativo ao artigo da Esquire “Why cyborgs could soon wipe out the human race”… Pronto.