Podem vir com mil e uma análises sobre Lady Gaga e sobre a musica que ela nos propõe. Há quem goste, há quem deteste e certamente haverá quem lhe fique indiferente mas, acredito que sejam poucos…
Como diz o Professor Jacinto Godinho, vale sempre a pena analisar um pouco mais a fundo, mesmo aquilo de que não se gosta. Nota de que não faço aqui juizos de valor sobre Lady Gaga ou sobre a sua musica.
A opinião que tenho sobre Lady Gaga, é por enquanto, reservada a mim mesmo.
Ainda assim, e analisando o videoclip de Paparazzi, entre mil e uma referências visuais, de Fritz Lang a Paris Hilton, há uma que me despertou particular atenção e, sobre a qual ainda não vi uma palavra escrita. Eventualmente, estarei a ver coisas onde elas não existem mas… E Lady Gaga como Pris, a replicante namorada de Roy Batty em Blade Runner?
Pris era um «pleasure model» certo? Criada para o entertenimento e prazer dos outros mas no entanto, era também uma manipuladora de homens com os seus encantos.
Vejam o videoclip e digam de vossa justiça.
Pessoalmente também não sou um fã nem alguém que não possa com a música dela, se estiver a dar oiço mas também não me preocupo em ter as músicas dela para ouvir quando me apetecer.
Contudo acho que ela já é uma grande estrela e irá crescer ainda mais, até apostaria que ela é a herdeira natural da Madona vamos ver se o tempo me dá razão. E digo isto por uma série de factores, tem uma voz aceitável apesar de não estrondosa, não é bonita, tem carisma, é controversa, tem sido inteligente na maneira como se expõe, as próprias músicas têm conteúdo e uma mensagem que passa, no fundo o que muita gente resume na expressão star quality.
Ora aí está uma analogia que me passava ao lado, mas que me parece bem contundente. Aliás, a própria Gaga assume que é uma herdeira de uma série de referências pop de culto, entre elas, a pop de vanguarda dos 70s.