Depois de uma noticia que saiu há cerca de dois meses no site da Variety sobre a eventual adaptação ao cinema do romance Neuromancer de William Gibson, veio o próprio Gibson escrever no seu blog sobre o assunto Continue reading
Cinema
Seguindo uma ideia que vi no CineXL (e que já se espalhou pela nossa web) resolvi pegar na lista do top 250 da Internet Movie Database e verificar quais já tinha visto e quais estão na minha lista de filmes a ver… Bem, cheguei à conclusão de que já vi quase tudo o que tinha mesmo interesse em ver no que toca a este Top. Fica a lista abaixo para futura referência. As linhas com o fundo a azul representam os filmes que já vi.
Como a lista no total tem duzentas e cinquenta e uma linhas isto aqui ficaria um nunca mais acaba de scroll e por isso, quem estiver interessado na lista completa (com links a cada um dos filmes) veja o post na totalidade que a lista está lá. Para conhecimento imediato fica a publicação da lista do Top 10 do IMDB. Só me falta ver um…
Rank | Rating | Title | Votes |
1. | 9.1 | The Godfather (1972) | 222,853 |
2. | 9.1 | The Shawshank Redemption (1994) | 264,774 |
3. | 8.9 | The Godfather: Part II (1974) | 126,808 |
4. | 8.8 | Buono, il brutto, il cattivo, Il (1966) | 67,862 |
5. | 8.8 | Pulp Fiction (1994) | 227,265 |
6. | 8.8 | Schindler’s List (1993) | 155,648 |
7. | 8.8 | Casablanca (1942) | 103,709 |
8. | 8.8 | Star Wars: Episode V – The Empire Strikes Back (1980) | 165,832 |
9. | 8.8 | Shichinin no samurai (1954) | 57,094 |
10. | 8.8 | The Lord of the Rings: The Return of the King (2003) | 204,196 |
Lembram-se de The Net (A Rede)? Com a Sandra Bullock? Ora colocando de parte o facto de eu até achar a senhora bastante engraçada e essas coisas, The Net foi um filme que à altura deu um entretenimento razoável ainda que discutivel. Era uma hora e meia de cinema de acção com as novas tecnologias (que desabrochavam para o comum dos mortais) à mistura e coiso e tal… 10 anos se passaram e quando ainda muito boa gente se lembrava de Angela Bennett eis que aparece Hope Cassidy (Nikki Deloach). Fujam. Fujam dela como o demónio da cruz. The Net 2.0 é de um sofrimento incrível. Há muito que não via nada assim. É certo que tento não ver coisas que já sei de antemão não me agradarem mas nem seria coisa minha se não visse The Net 2.0. Pois fui ver e… Já entendo porque nem foi aos cinemas. Porque não podia ir. Porque era o descalabro total.
A acção passa-se em Istambul e mais de metade do filme estamos em still images ou pouco mais rápidas sobrevoando a cidade e a observar os fantásticos skylines que se conseguem com uma pitada de pôr do sol, alguns filtros de imagem e uma cidade com uma arquitectura tipicamente muçulmana… Já podem imaginar. A dita Hope é um género indefinido de especialista informática que não se mete mas é metida numa alhada envolvendo traficantes de armas russos e um namorado que tem um pacto com uma policia turca que não é de confiar… Ah pois, tu porque não tens vida, não tens amigos, não tens família… Faz lembrar algo? É efectivamente a única semelhança com o filme original. Nada daquilo que acontece é de fácil entendimento a não ser os desfechos das poucas situações existentes. Esses eram todos por demais previsíveis. E nada é explicado à excepção da forma como a agente da Interpol (hospedeira das linhas aéreas da Turquia nos tempos livres) sabe sempre da localização da nossa heroína. Por acaso, é só mais uma daquelas coisas que todos nós já sabíamos menos a própria pois o seu QI só lhe permite ganhar 475 dólares hora não sendo suficiente para desvendar tais mistérios…
Pois eu cá não sei se já alguém reparou mas estreia hoje um daqueles filmes muito, muito esperados. Pois é. 300 certo? Não. Inland Empire. Diz-vos algo? Lynch? Segundo as más-línguas, o mais perturbador desde Eraser Head. Pois não sei. A última coisa que vi de Lynch foi o mui estranho Darkened Room, uma curta de oito minutos à volta da loira e da morena. A morena fala connosco acerca da amiga. A loira chora e pede ajuda… Ainda há um boneco… O trabalho de câmara foi o Lynch que o fez… Está tudo dito. Um daqueles pequenos segredos escondidos no site do génio, só para verdadeiros fans. Mais estranho e perturbador é difícil. Isto tudo depois de ter visto o fantástico Mulholland Drive a mais sensual obra lynchniana. Adiante. Desta feita é Inland Empire. Volta a Laura Dern (quem diria???) e desta feita vem acompanhada pelo Jeremy Irons… Confesso que estou curioso.
p.s. Já estavam com saudades certo? Mais um dia ou dois e faço um report completo da mais recente falta de tempo ok?
Nota cinematográfica: Assistimos ontem a Scoop. Woodie Allen definitivamente está apaixonado por Londres. Não sei se estará apaixonado pela Scarlett Johansson mas pode estar. Ela merece. Admitindo que tenho vindo a gostar mais da menina a cada coisa que tenho visto dela (desvanecendo assim aos poucos a imagem com que fiquei d’A ilha), aqui ela está mesmo muito bem. A primeira parte do filme então, em que ela está que não está, sem saber bem às quantas anda, é divinal. Não é cinema intelectualoide nem picoca para Domingo à tarde. Diverte agradávelmente e de forma inteligente ainda que por vezes muito óbvia. E não. Não se preocupem que o Woody não fica com a Scarlet no fim.
Nota televisiva: Lost. Mas que raio???? Três meses sem Lost e quando volta nem tãopouco nos mostra um minutinho só do pessoal que está na ilha??? Os outros, ou melhor, os estes, que é como quem diz, o pessoal que estava no avião que caiu e que não está preso no na ilha dos Outros mesmo outros. Confusos??? Também eu. Três meses. Ok. Foi bom conhecer um pouquito mais da Julliete mas não chega. Além do mais, mesmo sabendo mais, continuamos sem entender se é dos bons ou dos maus. Bem, para ser sincero, ainda não deu para entender bem o conceito de mau naquelas ilhas… Se fiquei satisfeito com o regresso de Lost? Claro. Já é uma série de culto na familia. Se esperava mais de um regresso? Claro. E vou ver para a semana que vem? Garantidamente.
Agora na Web. Ora aqui temos uma boa noticia. Hoteis, lojas, restaurantes e afins que coloquem na net reviews e comentários favoráveis aos seus próprios produtos sob falsas identidades poderão ser acusados criminalmente. Haja justiça. As opiniões na web deste tipo de negócios são por norma grande influência quando chega a altura de comprar ou reservar algo que não se conheçe logo. Segundo o Timesonline, uma investigação recente provou que,por exemplo, os estabelecimentos hoteleiros com fraca classificação podem facilmente numa questão de horas, passar de uma a 3 ou 4 estrelas. O mesmo se vai passar com situações referentes a reviews de livros ou discos em lojas tipo Amazon. Finalmente há uma hipótese de deixarem de existir comentários positivos a coisas como Hooked on a Feeling do David Hasselhoff.
Ainda numa onda de coisas boas na net, hoje respondi a um inquérito intitulado “Why do you blog?“. São 16 perguntas para um estudo a ser apresentado este mês em Vancouver. O autor do inquérito é Darren Barefoot que no seu site pessoal tem uma entrada que fez com que eu queira ver um filme que até hoje não me tinha chamado à atenção: Kiss Kiss Bang Bang. Passo a citar:
Perry: Did your dad love you?
Harry: Only when I dressed up like a beer bottle, how about you?
Perry: Well, he used to beat me in morse code, so it’s possible, but he never said the words.
Fica aqui o link para a nova página do Firefox Favorite Add-ons. Estão cá os melhores de entre os melhores para nos facilitarem a vida. Bem, estão lá muitos e não só os favoritos mas estes são mesmo de morrer.