Depois do post sobre os Vingadores: A Era de Ultron não resisti a ir procurar entre os meus livros de banda desenhada, as várias presenças da Viuva Negra. Scarlett Johansson à parte, a Viuva Negra é, como referi no outro post, um dos meus personagens femininos favoritos em todo o universo Marvel.

Encontrei o #1 do Black Widow Volume 4, lançado em 2010, com argumento de Marjorie Liu e desenho de Daniel Acuna e fiquei com leitura para o final da noite…

Black Widow Vol 4 #1 Pedro Rebelo

Depois resolvi procurar um pouco mais por ela, eventualmente encontrar um bom preço por outros volumes que não comprei na altura. Foi então que descobri no site Bulimia.com uma versão alternativa da Viuva Negra. Em abono da verdade, descobri uma versão alternativa de uma série de heróis…

Como seriam os super-heróis se tivessem corpos normais? Sem as curvas impossíveis dos corpos femininos ou os abdominais à Cristiano Ronaldo super-vitaminado dos personagens masculinos?

Black Widow not a Barbie

Numa abordagem bem humorada aos problemas que a imitação de certos estereótipos podem causar, o Bulimia.com deixa-nos com algumas capas de comics em que os heróis possuem corpos desenhados com proporções mais normais, mais humanas.

Parece-me uma estratégia de valor, uma forma de adereçar ao público certo, um problema sério nos dias que correm.

E vocês? Que vos parece? Quanto à estratégia e quanto aos comics claro.

 

Parem as máquinas (bem, licenciei-me em Ciências da Comunicação, um dia teria que dizer tal coisa)! O Pedro Couto e Santos disse no Facebook que gostava muito (com direito a coração e tudo) do browserd.com.

De forma a eternizar tal feito (porque o Facebook não eterniza pôrra nenhuma a não ser coisas que não interessam como as malas da Pêpa e outras que tais) deixo aqui a imagem que comprova o momento em que um dos bloggers que há mais tempo consta da minha lista de bloggers favoritos, resolve homenagear o browserd.com de uma forma tão… Amorosa.

Um daqueles momentos - Pedro RebeloNuma nota de rodapé, se ele descobre que eu falo dele e do Macacos nas minhas formações de blogging, tenho que o ouvir para o resto da vida… Joana, schiuuu. Caladinha.

Uma vez mais, os criadores da rede social Adegga levaram a cabo a empreitada de reunir em volta de um copo de vinho (ou muitos) centenas de pessoas que em comum partilham o gosto e interesse por essa bebida tão apreciada, num evento único em Portugal: o Adegga WineMarket.

Adegga WineMarket

André Cid, André Ribeirinho e Daniel Matos conseguiram novamente (e já andam há uns quantos anos nisto) com o Adegga WineMarket, juntar produtores e consumidores, num ambiente informal de prova e conversa, onde mais do que a habitual ficha técnica sobre castas e taninos, se trocavam histórias em torno deste ou daquele vinho, da primeira vez que se bebeu ou do quão bem ficava com aquele prato que não nos sai da memória.

E na minha opinião, de apreciador de vinho com algum conhecimento mas sem particular erudição no tema, é mesmo disto que o vinho precisa.

Adegga WineMarket. Porque há muito mais no vinho para além do que o que se vê no copo.

Assim como o paratexto de um livro nos pode contar histórias para além do livro em si, também os momentos vividos em torno de um determinado vinho podem acrescentar a este uma série de novos sentidos que contribuirão assim para o estabelecimento do seu valor emocional. E o Adegga WineMarket é um bom exemplo disso.

Por lá encontrei amigos de longa data, amigos que não via há muito, amigos com quem tinha estado dias antes. Amigos que gostam mais de beber, amigos que gostam mais de comer. Amigos que gostam de cozinhar… Encontrei estrelas de televisão (por favor, não perguntem) e encontrei as meninas da Uber. E encontrei muitas pessoas que não conhecia e algumas que fiquei a conhecer. E tudo isto porque a equipa do Adegga WineMarket percebe bem a importância do lado social do vinho.

Ao chegar, cada um dos convivas (vá, podemos chamar-nos assim) recebe um SmartWineGlass, um copo para prova com um chip associado ao endereço de e-mail e que permite assim receber após o evento, toda a informação sobre os vinhos provados. Uma vez mais o lado social do vinho a ser tido em conta. Quantas conversas ficariam a meio se a cada vinho provado eu sacasse do caderninho para apontar as minhas notas? “E qual é o grau? E disse que a casta principal era? Em que percentagem?”…

Tive a sorte de logo na entrada encontrar um amigo que me fez uma visita guiada (tivesse eu parado em cada capelinha para provar quantos néctares havia disponíveis e Baco me ajudasse no regresso a casa) e de repente, ainda o périplo mal se tinha iniciado, já falávamos de madeiras, bosques e terra. Mas falávamos muito além do tão típico e batido “caracterizado por um aroma jovem e frutado, onde se denotam os morangos e as cerejas, com ligeiros toques de acidez vindos do acre terreiro…”… Nada disso. Contávamos histórias de como gostos e cheiros nos levavam a sitios diferentes e de como era tão mais divertido e proveitoso falar do vinho dessa forma

No Adegga WineMarket, Hugo Fernandes e Ricardo Bernardo

Entre copos e palavras, um outro amigo faz a sua magia e o momento fica para a história guardado numa fotografia instantânea. E como não há uma sem duas, tiro da mala a avó da Fuji Instamax, a velhinha Polaroid SX-70, e de imediato faz-se história uma vez mais, daquela que fica para sempre. Amigos de copo na mão. Já vos disse da importância que equipa do Adegga WineMarket dá ao social?

De repente, do vinho à fotografia. E a relação que fazemos, as memórias com que ficamos de um materializar de uma ideia. Num quadrado de papel fotográfico, num copo de vinho inesquecível… Eis que gritam da Da Cozinha “Venha de lá uma dessas…”. E mais uma Polaroid se dá ao mundo entre copos… E depois outra, e outra… E mais um copo aqui, uma conversa ali, mais um amigo que se faz…

A Equipa DaCozinha no Adegga WineMarket

Estava na hora de ir embora e ficou a promessa de voltar no próximo Adegga WineMarket.

Pois que não vos falei dos vinhos provados, dos produtores que lá estavam, dos bons preços da loja… Falei-vos daquilo que de lá trouxe, falei-vos daquilo que para mim interessa quando falo de vinho: lembrar o momento e as pessoas com quem o bebi.

Porque é um tema recorrente e que muito preocupa todos quantos pensam numa presença digital, não posso deixar de aqui focar o tema das ofensas nas redes sociais.

Perguntando ao Google, encontrarão certamente milhares de páginas entre artigos, blog posts, white papers e outros mais, onde o tema das ofensas nas redes sociais é o assunto principal. Numa realidade do instante, onde tudo é tão rápido, por vezes há quem pense que as ofensas nas redes sociais podem passar impunes.

“Ninguém viu”, “Já esqueceram” ou “Não tem likes” são expressões que surgem por vezes perante uma publicação menos própria, não reflectida, ofensiva. Normalmente seguidas de “Dá para apagar?”. Não dá. E esse é efectivamente um dos pontos de valor deste meu post:

Não se apagam as ofensas nas redes sociais.

Apaga-se o tweet, apaga-se o blog post, a publicação no Facebook ou a fotografia do Instagram mas, acreditem, não se apagam as ofensas nas redes sociais. Haverá sempre quem lembre, haverá sempre quem tenha feito o print screen. Quem tenha partilhado, quem tenha feito o retweet.

O outro ponto de valor deste post é dar-vos a conhecer o fantástico Dites-le avec des fleurs. Porque ditas com flores, até as ofensas nas redes sociais se levam de forma diferente.

Não sei se a vossa mãe concordaria (caso conheça a rede social em questão) mas vejam, que quadro lindo não daria esta imagem, para colocar na sala, mesmo ao lado do Menino da Lágrima?

Ofensa nas Redes Sociais Pedro Rebelo

p.s. Eu vi a tua mãe no Tinder. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Google Zeitgeist Portugal. Os senhores que tudo sabem e que tudo conseguem ver, reúnem a informação sobre as palavras mais pesquisadas no Google durante um ano e no final, apresentam-na de forma compilada e clara, por categorias.

E o que mais se pesquisa em Portugal?

palavras mais pesquisadas em Portugal

Podem dizer que sou um pessimista, alguém que vê o copo meio vazio e a caminhar a passos largos para o vazio por completo mas não sou. Acreditem. Muito pelo contrário.

No entanto, faço cenários. faço-os porque gosto e, de alguma forma, faço-os porque me pagam para tal. Nada de muito cientifico entenda-se. Observação e pouco mais. Ainda assim, senti-me particularmente feliz por não ter tido grande surpresa com os resultados apresentados pelo Google sobre as pesquisas em Portugal. Continuo a ter jeito para a coisa…

E entre algumas das palavras mais pesquisadas em Portugal encontramos:

  • Euro 2012
  • Casa dos Segredos
  • Luciana Abreu
  • Gangnam Style
  • Ai se eu te pego
  • As cinquenta sombras de Grey
  • Como emagrecer

Há muito mais para ver é certo. E não se assustem. As referências culturais (ou falta delas) não são exclusivas do nosso pais. De qualquer forma, a lista de termos não deixa de nos sugerir um sorriso. Por vezes até uma valente gargalhada. A ver em Google Zeitgeist Portugal.