Por inerência de funções, há já alguns anos que trabalho com CMS’s (Content Management Systems) ou em bom português, com Sistemas de Gestão de Conteúdos. Também por inerência de funções os CMS’s com que tenho trabalhado são todos originários da mesma empresa e tratam-se essencialmente de evoluções (ainda que as versões mais recentes tenham cortado por completo com as versões anteriores). Já a nível pessoal, aqui no site e em mais um ou outro projecto, tenho usado outros CMS’s nomeadamente o WordPress. São dois sistemas completamente diferentes mas não deixam de ser CMS’s. E assim como estes dois há muitos mais no mercado. Desde soluções gratuitas como as que uso aqui às milionárias como as que uso no trabalho. Então, se eu preciso de um sistema de gestão de conteúdos e há assim tantos no mercado, qual escolher? Como saber qual será o mais indicado para as minhas necessidades? Há vários itens a ter em consideração na escolha tais como quanto estou disposto a pagar (desde o software ao hardware passando pela forma como são introduzidos os conteúdos), compatibilidade (será que isto vai funcionar aqui nas minhas máquinas?) ou o tempo (tempo de instalação, de configuração, de aprendizagem etc). Agora, como comparar os vários sistemas?

CMSMatrix

A resposta está em CMSMatrix. Neste site podemos seleccionar múltiplos sistemas (a lista é enorme) e ele apresenta-nos uma tabela com tudo o que cada um dos CMS’s pode fazer, os requisitos, os custos, enfim, um manancial de informação que nos pode facilitar e muito a escolha. Fica a dica.

Na senda de artigos interessantes sobre blogs e sites por essa Internet fora, eis que descubro mais um daqueles com um titulo no mínimo curioso: 10 dicas de vendas e marketing que eu aprendi com strippers.

Deixo abaixo uma tradução livre de um pequeno excerto do artigo em questão:

Tal como você, eu gosto de strippers.
No entanto geralmente quando saio de um clube de strip venho sempre de carteira vazia. Ora, qualquer negócio que consiga fazer com que você deixe lá todo o seu dinheiro é um bom negócio para se entrar.

Mas uma destas noites a sair de um desses clubes eu finalmente entendi que a grande razão pela qual os clubes de strip são tão bons negócios é porque as strippers são excelentes vendedoras. Não se trata apenas de elas estarem a vender a homens depravados e estúpidos como eu mas sim porque elas usam uma série de técnicas de marketing e vendas de grande eficácia.

Também você pode alcançar grandes sucessos aplicando as técnicas de vendas e de marketing das strippers. Aqui ficam as 10 técnicas de vendas e marketing que eu aprendi com strippers.

Técnica de Vendas #1 – Dê-lhes algo em troca de nada
Uma das primeiras coisas que uma stripper faz é chegar perto de si e começar a namoriscar. Provavelmente irá sentar-se ao seu colo ou fazer alguma outra coisa para o excitar. Ora, para que isto aconteça você não tem que fazer nada. Mas mesmo assim, está a receber uma amostra do serviço e se for uma boa amostra, as suas chances de comprar o serviço aumentam. Isto aplica-se igualmente às danças que elas fazem em palco.

Técnica de Vendas #2 – Entenda os seus clientes
As strippers vão conhecendo os seus clientes colocando-lhes questões. Isto permite-lhes fazer uma analise e estruturarem a sua táctica de vendas.

Técnica de vendas #4 – Estruture a sua técnica de vendas.
As strippers vão tentar varias abordagens para vários pessoas baseadas naquilo que elas acham que o cliente gosta. “Eu gosto de ordinarices” ou “Já viste bem o meu cú maravilhoso?” ou “As minhas mamas são verdadeiras”. Cada uma das abordagens pode ser aquela que converte o potencial cliente num comprador (fica a nota que um rabo apertadinho funciona bem comigo). E elas vão revendo as abordagens baseadas na experiência. (…)

Vale a pena ler o artigo na totalidade. Está aqui no Wise Camel.

Voltando à conversa sobre o browserd.com, encontrei um post muito interessante intitulado “10 erros a evitar num blog” (tradução livre ok?). Muita gente vai dizer que é mais do mesmo mas analisado a fundo reconheceremos nos tópicos do referido post muitos dos blogs que vamos encontrando pela web. Deixo abaixo um excerto em tradução livre para aguçar a curiosidade.

Erro #1: Não actualizar
Nunca falha. Alguém cria um novo blog e está completamente excitado com o assunto. Durante os primeiros dias vemos uma enchente de posts, talvez até nas primeiras semanas e de repente o numero de entradas começa a diminuir até que é raramente actualizado. Nada mata um blog mais depressa do que a falta de actualizações. Se tencionas criar um blog pensa numa frequência de actualização e mantém a dita. Quer seja um post por semana ou 10 posts por dia, faz um compromisso para manter o teu blog actualizado. Um blog não actualizado é um blog morto.

Erro #2: Um blog só para ganhar dinheiro
(…) Sim, podes ganhar dinheiro com um blog mas (..) 99% dos blogs na web não fazem mais de 100 dólares por mês(…)

Erro #3: Apressar um post
Tenho a certeza de que todos já cometemos este erro. Eu sei que eu já cometi. Uma história bombástica aparece e tu queres escrever sobre o assunto o mais rápido possivel mas na pressa de publicar esqueces a verificação do post e carregas no botão “Publicar”. Sempre que fiz isso acabei com erros no post. Antes de carregar no botão “Publicar”, com tempo, verifica uma e outra vez para garantir que não tem erros. Se verificares que existe um erro no que acabaste de publicar, corrige imediatamente.

Erro #4: Não ser pessoal
Um blog não é a CNN ou o News.com. As pessoas visitam o teu blog para conhecerem a tua opinião e ponto de vista. É isso que lhes deves dar.

John Chow o autor do post acima encontra-se na lista dos 3 mais bem cotados sites (somando os pageranks do Google, Alexa, blogline e Technorati) que falam sobre blogs. Por vezes valem bem a pena ler o que estes senhores escrevem: Problogger, Copyblogger e John Chow. Há muitos mais mas já que se deve começar por algum lado…

Curiosidade: A 30 de Junho deste ano os dados apresentados pela Internet World Stats dão Portugal como sendo um dos países da Europa em que mais população usa a Internet. Aliás, à frente de Portugal só mesmo a Suécia (com 73.8% da população a usar a Internet) e a Islândia (86.3%). Portugal apresenta 73.8%.

E agora que até estou numa de falar de blogs , eis que escrevo sobre o aborto, quer dizer, desculpem, o Abrupto. A sério que nunca entendi a fixação no blog do Pacheco Pereira.


É um blog por amor de Deus. Ele não manda nem é a referência pela qual se devem orientar todos os outros blogs. É um blog.(ponto). Como muitos outros. E já agora, porque carga de agua escrevem blogue em vez de blog? Blog vem de Web Log certo? Ora a tradução à letra de tal coisa para português não teria piadinha nenhuma e assim sendo, para melhor nos enquadramos na cibercultura universal adoptamos o termo blog certo? Então porque raio escrevemos agora (pelo menos o Pacheco Pereira escreve) blogue e blogues??? Àh e tal e coiso mas é um blog famoso. Pôrra! Famoso é o Pacheco Pereira. Aquela página onde ele escreve é um blog.(ponto).

Dei-me ao trabalho de dar uma voltinha por alguns (muitos) blogs que por regra não visito mas que apresentam um link para o Abrupto. Tenho a certeza (mas daquelas mesmo tipo, ponho a mão no fogo e não me queimo) de que os autores da maior parte deles nunca leram um post completo no Abrupto. O blog do Pacheco Pereira, esse sim, que todos conhecem.
Vem esta conversa toda a propósito de um post (notas sobre a “cultura de blogues” 3) do referido Pacheco Pereira em que escreve:

A “cultura de blogue” aplica-se a uma geração que segue os “assuntos correntes” pelos blogues, e que apenas a complementa por sítios na Rede que fornecem informação mais estruturada para interesses específicos (por exemplo, sobre futebol, sobre sexo).
Seguindo os “assuntos correntes” pelos blogues, secundariamente pela televisão, e só depois e nalguns casos, pelos jornais, a agenda resulta muito diferente: é mais conflitual, e tende a criar um mecanismo de arregimentação e pertença, nem que seja a grupos de blogues “amigos”. A tribalização da blogosfera é prévia à dos seus leitores, mas fomenta militantismo e causas e é mais eficaz para posições mais extremas do que para o “meio” moderado.(…) Quem se forma numa “cultura de blogues” tende a achar normal a radicalização dos debates e a acentuar paixões tribais e clubísticas, mas também tende a ser mais mobilizado por causas públicas. Este sentimento de envolvimento é tanto maior quanto certos mecanismos (como as caixas de comentários) geram uma ilusão de participação igualitária.

Ó Pacheco Pereira, sinceramente. Passa-se alguma coisa? Tem por ai algum ressentimento antigo? Não poderá ser a “cultura de blog” (desculpem lá mas blog é blog) um complemento nessa geração que fala? Já agora, sabe que a leitura dos blogs é gratuita certo? Sabe que a televisão também? Sabe quanto custa um jornal diário? Talvez não os pague mas a tal geração quando os quer tem que os pagar. E o pior é que, para poder apreender da pluralidade de opiniões terá que desembolsar muito dinheiro (capa do DN “Nomeações para Oscares quase sem supresas” e capa do Público “Oscares Uma Caixa de Supresas“). Mas o valor do seu português, esse ninguém lho tira. A classe com que reduz a tal geração que refere a um movimento de sentimentos (já não falo da categoria destes, de paixões tribais e clubisticas) ao invés de razão (que triste ficará o Sócrates) para logo depois lhe atribuir o louvor do interesse pelo bem geral, é de mestre.

Mas deixe que lhe diga, e a todos os outros quantos por aqui passam: não se devem confundir a obras primas do mestre com as primas do mestre d’obras. O Abrupto é um blog.(ponto). Só mais um. A alimentar a “cultura de blog”.

nota: Eu já tinha escrito este post há algum tempo atrás mas por alguma razão não tinha saído da caixa de coisas a publicar. Foi desta.

Pois é. As borbulhas foram embora e a constipação também (pelo menos até ver). Voltei ao trabalho e à minha rica Rua do Ouro. Voltei ao Metro pela manhã, ao Chiado pelo almoço e ao Rossio ao final da tarde (apesar de ontem ter sido já ao principio da noite e nem ao Rossio cheguei senão a Susana matava-me. Direitinho ao Metro na Baixa-Chiado que já eram horas).


A parte do trabalho está dita. Pronto. Já deu para reparar que é muito e que o tempo nunca chega. Não é novidade. Agora a parte da volta ao site. Há uns tempos atrás ganhei coragem e fiz uma transladação da base de dados aqui do site. Para deixar a coisa mais arrumadinha, mais limpinha e organizada. Na altura aproveitei e limpei a referida base de dados de todas as referências ao plugin de estatísticas que aqui corria. E porquê? Porque os conteúdos do site ocupavam cerca de 20 megas na base de dados e as estatísticas ocupavam 170. O plugin que eu usava era o WP-ShortStat. Estava bastante satisfeito com ele é verdade mas só até ao dia em que tive problemas com o backup do site devido ao espaço que o menino ocupava. Conclusão, fiquei sem estatísticas do WordPress. Ok, pensei eu. Vou vivendo com o Google Analytics que dá informação que nunca mais acaba. Sim. Dá. Mas sobre o site em geral. Os plugins existentes para o WordPress dão mais ênfase às funcionalidades do WordPress ou pelo menos parece ser nestes muito mais fácil identificar a informação que é relevante para a análise que se quer fazer ao weblog. E assim sendo voltei a procurar um plugin que satisfizesse essa necessidade. Há muitos. O WordPress Plugins Database lista mais de 80. Os mais famosos são, para além do atrás referido WP-ShortStat, o Stat Traq que é bastante completo mas também pede recursos e com um mais elevado grau de complexidade para uma correcta configuração, o WP-Stat que disponibiliza a informação numa página do site ao invés de o fazer na área reservada à administração do mesmo e o Live Stat que permite ter uma actualização em tempo real de quem está, quem entra e sai do site. No meio de tanta escolha (e atenção que só desenvolvi os mais famosos) acabei por optar pelo WP-SlimStat-ex. Baseado no WP-SlimStat este WP-SlimStat-ex acrescenta-lhe algumas funcionalidades entre elas aquela que me fez optar: Poder limpar a base de dados das estatísticas antigas. Pode parecer uma contradição querer apagar a informação histórica do site mas este plugin permite-me por exemplo remover os indexes da base de dados ou definir um espaço de tempo dentro do qual os dados são mantidos. Informação desde sempre, numero de visitas, pageviews, tempo no site e coisas do género, essa estará sempre disponivel no Google Analytics onde não afectará a performance do browserd.com. A informação do momento, mais rápida e apontada directamente ao que quero saber, fica a cargo do WP-SlimStat-ex.

Já chega de conversa técnica por hoje.

Voltou também a vontade de passear pela net em busca de coisas interessantes e de bastante utilidade tal como algo que descobri enquanto visitava o site de um certo macaco: Quanto vale o meu cadáver? Ora ai está uma boa pergunta para um provável futuro pós-apocalíptico. Parece-me ser bastante útil saber qual o valor que o meu cadáver poderá alcançar no mercado não? Se não o meu, o de alguém… Fiquei contente de saber que o meu cadáver tem o fantástico valor de $4325.00. Não está mal não senhor.

Agora adeus que se faz tarde eu eu tenho que ir trabalhar e daqui até lá ainda são três estações de Metro.