Agora é que foi. Cansei-me de vez do computador no meio da sala. Não só me fazia pensar constantemente na tristeza da Susana por não ter uma sala mais arrumadinha como também já me estava a deixar doido com as taras e manias do dito cujo. Acreditam que sempre que se desliga (ainda que tal só aconteça quando há alguma falha de energia caso contrário é ON 24/7) só se volta a ligar quando lhe apeteçe? E mesmo assim tem obrigatóriamente que implicar um desligar da corrente na tomada e um voltar a ligar passado algum tempo (que pode variar entre 30 minutos e várias – muitas – horas). É certo que nesta coisa dos computadores cada um tem aquilo por que paga. Eu paguei 15 contos dos antigos (75 euros) por esta máquina maravilhosamente grande e béije que adorna o chão da sala e dá um ruido de fundo à casa afastando os ladrões… Estou a falar d’um AMD XP 2500+ com 512 megas de RAM e 200 gigas de disco. Já trazia consigo uma ATI 9200… Por 15 contitos nada mal hein…?

Já chega. Estou mesmo farto do bicho. Só lá vai ficar até os senhores da Netcabo lá irem a casa para trocarem o meu fiel modem Elsa por um novo que suporte as novas velocidades… Ainda ontem foi a última vez que o gajo me lixou e eu nem percebo bem porquê. Pois não é que deixo o belo do µTorrent a sacar umas coisitas da net durante a noite e de manhã quando acordo, nem coisitas (a que mais tinha sacado estava em 4%) nem net. Não andava nem de empurrão e só lá foi com um reset ao router… Àh pois e coisa e tal mas isso não tem nada que ver com a pobre máquina… Pois se tem ou não não sei mas o certo é que antes de sair de casa a deixei com o eMule ligado naquela de quem não tem cão caça com gato e este pelo menos não me engana. Chego a casa ao final da tarde e pimbas. Nem coisitas (a que mais tinha sacado estava em 4%) nem net. Corro para o sofá. Ligo o fiel portátil e instalo o uTorrent. Autorizações dadas, ligação wifi e toca a bombar. Antes de me deitar, 3 dos quatro ficheiros que queria tirar já cá estavam e quando acordei estava cá o outro. Fecho o uTorrent e a net volta ao normal. Abro o site num abrir e fechar d’olhos…

Tal como disse, do que é não sei mas foi a gota d’agua. O truque do dedo encostado ao botão, vejo as luzes que se apagam lentamente e digo: “até um destes dias”.

O X1010 vai passar a ser mestre e senhor da casa. Já é velhinho mas a experiência dá-lhe força que é como quem diz, enquanto não há dinheiro para comprar um portátil novo é mesmo este que tem que aguentar. O X1010 é um dos últimos Compaq’s. Já estava anunciada ao mercado a compra desta pela HP mas estes já estavam feitos e foi assim que sairam para o mercado. Pouco tempo depois aparecia a linha Z qualquer coisa da HP. As mesmas máquinas mas com o logo diferente. Estou a falar-vos de um Centrino 1.5 com 756 megas de RAM e um display de 15.4 16×9. Agora pensem nesta máquina há 4 anos atrás… Isto era uma bomba. Até hoje não me queixo de nada exeptuando a resolução. Não havia outro no mercado na altura com ecran 16×9 e como tal tive que me aguentar à WXGA ou seja 1280×800. Dava-me jeito um bocadito mais mas enfim, é o que se pode arranjar. Para suporte fica um disco externo 2.5 com ligação/alimentação USB de 60 Gigas, um disco externo Maxtor One Touch II de 250 Gigas e logo que possa compro mais uma caixa externa para lhe meter lá dentro o gravador de DVD’s da LG que está no desktop. Até ordens em contrário, fico só com o meu igualmente fiel monitor Samsung SyncMaster 171s (que mais não fosse pela sua magnifica capacidade de rodar na vertical e ficar ao alto o que me permite visualizar folhas A4 na totalidade quase em tamanho real). Quando houver dinheiro para comprar uma maquina nova (outro portátil que máquinas fixas nunca mais), o X1010 assentará arraiais em cima da secretária e lá ficará.

E lá teve mesmo que ser. Uma vez mais gastei dinheiro com os computadores… Mas um dia aprendo e não gasto nem mais um tusto. Mas desta vez foi mesmo preciso. Sabem certamente que, mais dia menos dia, todos nós precisamos de ter o nosso espaço, aquele que é nosso e de mais ninguem certo? Pois. E quando o espaço não chega? Foi o que aconteceu por cá. De repente encontro-me com 2 Gigas de espaço livre em casa e 200 Megas no portátil… Ligo o Heccehomo (nome carinhoso que dou a um disco de 2.5 com 60 Gigas que trago sempre na pasta do portátil) e susto, 2 Gigas livres. “Mas 2 Gigas não dá para nada” – grito quase em desespero. A ideia de um dia poder perder algumas das minhas fotografias assusta-me. Muito.

O portátil não tem gravador de DVD (só leitor) como tal apresso-me a liga um gravador externo a uma das portas USB. Grava, grava, grava… Mas… E apagar os ficheiros do disco? Como diriam os amaricanos: Pussy! A gente ouve para ai tanta coisa sobre os DVD’s e sobre os CD’s… Eu sei, eu sei… Com a quantidade de cópias que eu já tenho por ai espalhadas (por norma, a cada 4 Gigas de fotos, gravo dois DVD’s, de marcas diferentes e guardo um set @office e outro @home) alguma há-de funcionar… Mesmo assim. Nada como ter também as coisas no disco. Ali. Mesmo à mão. Onde posso criar uma directoria extra e guardar as cópias editadas (e Deus sabe o tamanho que elas podem alcançar). Tinha que ser.

Li, re-li e voltei a ler. Procurei por mil cantos tudo quanto era review para saber em que direcção ir. Há uns anos atrás já tinha optado pela solução caixa externa + disco interno de 3.5. Tive duas caixas. Tive duas más experiências. Tipo 200 Gigas de más experiências. Jurei para nunca mais. Mas fosse qual fosse a solução tinha que ser externa. O grande entrave ao investimento é sabido, sempre foi a falta de capital. Também neste caso se passava o mesmo. O que eu queria mesmo era algo tipo um 1000 Gigas de disco para estar mais descansado. Sei que não estaria pois como faria eu o backup de 1000 Gigas? Mas para além dessa questão, não me imagino com dinheiro disponivel para tal enormidade. E depois de tanta conversa com que fiquei eu? Com uma unidade Maxtor One Touch III de 200 Gigas com interface USB 2.0. E já está. Teve mesmo que ser.

Thus Spoke Zarathustra

E que tal se porta o bicho? Uiiii… Tirar da caixa e ligar. Atar e pôr ao fumeiro. A caixa é maior do que as vulgares caixas externas que há por ai à venda. Parece-se mais com uma caixa de 5.2 (para unidades tipo CD ou DVD). Num verde pálido metalizado, que dificilmente ficará mal seja em que enquadramento fôr, a parte metálica vem como que protegida em cima e em baixo (ou dos lados como queiram entender) por umas capas (não removiveis) de plástico rijo de transparência opaca. Protegem e imobilizam a unidade em qualquer superficie. Liguei o cabo de corrente (agradável supresa o transformador, pequenino e bastante leve) e o cabo USB incluido e automáticamente o portátil o reconheceu. O que é que aconteceu a seguir? 7 directorias, 1518 ficheiros, 3.012 Gigas copiados em 4 minutos e 37 segundos. Para mim, está bom. Chamei-lhe Zarathustra.

E garanto que é mesmo. Estou encantado e ainda não cheguei a casa para ver o que lá está. Pois é. Portugal online??? Toca a aprender com os bons exemplos que por ai há. Encomendei na passada Quinta-feira 512 Mb de memória RAM para o X1010. Depois de muito procurar por cá (onde o melhor preço que encontrei foi de aproximadamente € 300) fiz o que sempre faço e fui procurar lá fora, na Net. Não foi dificil encontrar quem vendesse (mesmo estando a falar de memória bastante especifica) mas eu queria mesmo garantir compatibilidade com o bicho uma vez que com portáteis não se brinca da mesma forma que com desktops. Depois de muito checar no X1000 Forums vi que a Crucial era um ponto de referência entre quase todos quantos faziam upgrade de memória a estas máquinas. E assim foi. De lá mandei vir os tais 512 Mb pela módica quantia de € 66 já com despesas de transporte incluidas. Relembro que isto foi na Quinta-feira passada por volta das 14h.
Ainda mal tinha ligado a máquina cá no office e esis senão quando toca o telemóvel: “Sr. Pedro Rebelo? Fala da UPS. Estamos aqui à sua porta com uma encomenda do Reino Unido mas não está cá ninguém. Tem por aqui alguém a quem a possamos deixar?” Lindoooooooo. Assim sim. Isto é serviço. Tanto que já estão mais 512 a caminho… Crucial, ganharam mais um cliente.

Isto por aqui tem andado um pouco parado não? O gajo não tem escrito muito ultimamente… Não. Ainda não é desta que eu vou dizer: “Ah, pois, está na hora de mudar e fazer uma retroespectiva da minha vida… Talvez volte talvez não…”. Ficam já a saber que no dia em que a casa fechar, ponho aqui um post a dizer encerrado e pronto.

Confesso que ando a perder a paciência mas não é nestas bandas. É noutras… Naquelas em que nós carregamos numa tecla e demoramos 50 voltas da ampulheta para ver algo a acontecer. Enfim, coisas…

browser last nightHoje fiz o upload para o Flickr de uma foto tirada pelo menu novo telemóvel. Sim, que eu arranjei um novo telemóvel depois da Patricia ter solenemente terminado com a vidinha santa que o meu muy amado 6310i levava. Triste fim no chão da Mercearia Vencedora do Jardim do Tabaco… Adiante. Depois de muito ter pensado, de quase ter jurado não mais possuir um Nokia (tristes experiências com o 6600), depois de quase ter morrido de amores por um Sony Ericsson… Acabei por comprar um Nokia. Outro. Desta feita um 6630. Isto tem uma explicação: Por 50 euros não compravam? Tendo em conta que, não vos apetecia gastar um só que fosse? Pois eu não perdia a oportunidade e lá fui aproveitar os milhares de pontos que se foram juntando na TMN ao longo dos anos. Pela módica quantidade de 1350 pontos acrescidos de 50 euros trouxe para casa esta pequena maravilha. E não é que até estou a gostar. Tenho-o à já uma semana e ainda não se desligou vez nenhuma o que, comparando com o meu 6600 é um feito sem igual. Não é tão grande como pensava e nem tão pesado. O meu portátil reconheceu-o de imediato quer via bluetooth quer via cabo (que já vinha incluido assim como os auriculares estereo e um cartão de 64 Mb que entretanto foi substituido por um de 256). Liguei-me à Internet quer no próprio telemóvel quer via PC numa questão de segundos. Com uma velocidade incrivel. A mim nunca me enganaram. Nos tempos das velhinhas Psion e da minha Ericsson MC218 (que era afinal uma Psion 5mx), já o Symbian dava bailinhos ao Windoze no que a sistemas móveis se referia. Continua a dar. Essa foi a principal razão pela qual optei por este telemóvel ao invés do (igualmente disponivel nos pontos TMN) Qtec S100. Andar com o Windoze num telemóvel??? Se ele tem os problemas de gestão de memória que tem quando falamos das máquinas grandes quem me convence que os problemas foram ultrapassados nas pequenas? Fiquei com pontos de sobra. Muitos. E que agora não posso trocar por outro telemóvel nos proximos 18 meses mas sinceramente? Não importa. Troco por outras coisas. O que interessa é que a bateria está a durar 2 dias (o que também não é mau nestes novos equipamentos apesar de me fazer uma impressão enorme pois estava habituado a carregar de 15 em 15 dias), e as chamadas chegaram todas. Pelo menos até agora. Mais se dirá em breve.

Durante alguns minutinhos estive aqui com um grande problema. Meti-me a brincar com um plug-in do wordpress e como qualquer gajo armado em geek, fui até ao plug-in editor mesmo sabendo que php para mim está para lá de grego… Um adaptador Bluetooth sempre na mala...Pois a coisa estourou e como resultado ganhei uma maravilhosa página de erro em todas as páginas do site, indicando a minha asneira e o local onde a tinha feito.

Aqui onde vivo, quero dizer, onde passo a maior parte do tempo, as ligações por ftp são para além de bloqueadas (vá lá saber-se porquê) e já estava a amaranhar sem saber como me safar… Estúpido ou sómente esquecido… Acer Bluetooth Adapter, bem ligado ao X1010, conectado ao 6310i, ligado ao mundo por GPRS e… Voilá. 3 minutos, ligação ftp, edit do problemático ficheiro php, save e pumba. Problema corrigido. Tudo voltou ao normal. Quanto me custou? Não faço ideia. Mas que ajudou ajudou…