Acabei agora mesmo de ler (dentro de uma manga de vidro entre um edificio e outro) Wilt em parte incerta de Tom Sharpe. Quase 20 anos passados sobre as primeiras obras deste autor publicadas por cá (lembro como devorei Wilt ou Vicios Ancestrais em viagens de autocarro Areeiro > Almada), eis que o humor deste génio inglês volta a atacar (e atacar é o termo certo). Eva e as quadrigémeas estão de férias na América e Wilt resolve tomar rédeas do seu destino procurando durante 15 dias uma qualquer desculpa para viver como vive pelos campos da Inglaterra profunda. Eis senão quando:

(…) Desta vez foste longe demais. Encenar o suicidio da tua senhora deitando uma boneca insuflável vestida com as roupas dela num buraco aberto para uma viga quando sabias perfeitamente que ela estava viva num barco roubado com aqueles californianos é uma coisa, mas fogo-posto e assassinato de um ministro-sombra é outra.

Aconselha-se profundamente. A sério.

Acabei de ler “Digital Fortress“. O nome não vos diz nada? E se eu disser que é um livro de Dan Brown? Pronto. Está esclarecido. Pois. É um livro do autor de “O código Da Vinci” mas anterior a este. E o tema também não tem nada a ver… Imaginem a NSA. Lembrem-se de tudo o que já ouviram e viram sobre esta agência. Agora imaginem um algoritmo de encriptação que estava em contante mutação. Inquebravel certo? Imaginem o Echelon (sim, é verdade. Ele existe e está para durar) em ponto ainda maior. Imaginem que é tudo uma grande mentira.
Não vou fazer uma review. O livro existe. E existe é para ser lido.

Pois pois… A coisa vai. Hoje (bem, foi ontem para ser mais exacto) tive o prazer de receber mais dois novos visitantes e ainda por cima a comentarem… Mexe. A coisa mexe… Ele foi a Gotinha (ultimamente muito falada na blogoesfera – detesto o termo) devido a uma série de interferências ruidosas na serenidade digital portuguesa… Bem-vinda uma vez mais.

Quem cá deixou marca também pela primeira vez foi a gi-gi. D’onde vem o nick não sei mas lembra-me algo… retro-chick…??? Fui até lá dar uma volta e eis senão quando encontro pérolas como:

– na escola fui sempre uma aluna medíocre e quanto mais velha sou menos me arrependo;
– estou moderadamente convencida que é possível que eu seja a única pessoa que existe e que todas as outras são uma projecção da minha mente;
– não tenho desejo nenhum de ir ao brasil;
– adoro os filmes do lynch – em particular o “mulholland drive” e o “blue velvet”;
– detesto a mania dos portugueses de começarem as saídas à noite às 3 da manhã;
– gostava de conseguir comer pequeno almoço todos os dias;

Entre tantas outras… Mas afinal o que é isto? Quem és tu rapariga? Eu ainda não morri certo? Como tal não me parece provável que sejas uma reencarnação. Fiquei encantado. E adepto incondicional também.

Já de uma “regular”, Isa de seu nome, fui dar a mais uma daquelas maravilhas da Inteligência Artificial na Net. Gnod (de Global Network of Dreams). E por lá fiquei. E lá vou voltar garantidamente. E não é que aquilo acerta? Experimentem na area de Música. Coloquem 3 das vossas bandas ou artistas favoritos e vejam quais as sugestões que vos são dadas. Comigo funcionou muito bem. Experimentem também nos livros. Fiquei supreendido com o mapa de autores que me foi sugerido a partir de Tom Sharpe. Garantidamente estavam lá muitos dos meus all time favorites.

Alguns dos que por aqui passam lembram-se de certeza. Quantos gajos não ficaram de boca aberta sempre que ela girava no meio da rua e aparecia bela como só (á data), em uniforme.
Wonder Woman no seu melhor

Pois não me vou adiantar por aqui. Espera-se para breve o filme (Wonder Woman em 2007) mesmo não se esperando muito mais para além do que nos dava a série há já 30 anos atrás. No entanto, é digno de nota, a verdadeira legião de fans que esta personagem conseguiu prender no seu laço mágico. E tudo isto a propósito de um site que encontrei hoje por acaso: Wonder Woman’s Dirty Secrets. Para terem uma pequena ideia, o artigo de 8 páginas começa com:

In this article, you’ll learn all about Wonder Woman’s obsession with bondage, her sorority pal Etta, and her all-but-forgotten hipster minimalist phase.

E quem, conhecendo a personagem quer da tv quer dos comics, não tinha já pensado no assunto?