E para todos quantos classificam o Eurofestival da Canção como um templo à música pimba, eis que temos os vencedores do Eurovision 2006: Os filandeses Lordi. Vá lá. Vão lá dar uma olhada. A sério. Vale mesmo a pena. Já sabemos que a banda ficou muito contente pelos vários paises terem escolhido a sua actuação independentemente da sua aparência… Huuummm. Não sei o que quis ele dizer com isto…
Música
Já é a segunda vez em muito pouco tempo que encontro por acaso, um artigo do Lourenço Medeiros, editor de Novas Tecnologias da SIC. Desta vez ele diz que, “A quadratura dos putos não se faz à pancada“. E diz muito bem. Refere-se à coqueluche dos noticiários da TV nacional (confesso que ainda não vi nenhuma reportagem sobre o assunto. Ao que parece é bem representativo de quanta televisão nacional vejo) e logo, alastrou que nem virús à Internet: A “caça às bruxas” do MP3. Já há não sei quantas “queixas-crime contra utilizadores da Internet que usem serviços ilegais de partilha de ficheiros de música”. E vai ser por causa desta noticia que quem os tem os vai apagar. Sim. Ok. Voçês são capazes de ter razão e de grão a grão enche a galinha o papo. O problema é que quando as galinhas não papam o grão, morrem de fome. E desiludam-se os senhores que pensarem que, quem tem ficheiros mp3 nos discos e os apaga por receio que lhe entrem em casa, vai de imediato a correr comprar os equivalentes albuns na discoteca mais próxima. Não vai. Não vai porque não tem tempo, porque não gostava assim tanto da música, porque não tem sitio onde guardar tantos cd’s e, em última análise, porque não tem 15, 20 ou 25 euros para dar por cada um dos não sei quantos mil albuns que tem lá em casa…
O dinheiro não chega para tudo e há prioridades. Confesso que já ouvi muito mp3 mas quem me conheçe sabe que tenho uma carrada de albuns dos Depeche Mode e alguns em edições especiais que nunca nenhuma capa feita em casa vai conseguir imitar. E quem diz Depeche diz todos os discos de que eu realmente gosto. E sabem que mais? Muitas vezes ouvi um album em mp3 (que sem saber como me apareceu em cima da mesa) e logo de seguida passei ali pela FNAC e pimba, lá ficaram 20 ou 25 euros. E chego ao trabalho e ainda me chamam de ótário porque comprei um album de Hector Zazou … Se fossem mais baratos, comprava mais. Não são, não compro. E algora digam-me lá, as editoras vão à falência porquê? Porque eu não comprei o album. E eu não comprei porquê? Porque era caro. E é caro porquê? Porque a editora assim o quer. Assim sendo… Sabem aquela do silogismo? Se A = B e B = C logo A = C…
p.s. Sim, coqueluche deveria ser um galicismo e sinónimo de tosse convulsa. No entanto, coqueluche enquanto expressão representativa de pessoa/coisa por quem se nutre especial estima e simpatia, já se encontra dicionarizada e como tal, é neste sentido correcta.
E dei comigo a andar à cata de Podcasts. Não é bem à cata. Há muitos por ai. Nem é preciso procurar muito. Já há uns tempos atrás andava a ouvir os podcasts da Battlestar Galactica com os comentários do realizador e uma ou outra entrevista. Ontem dei de caras com o primeiro podcast do Binary Bonsai e estive ali muito entretido a ouvir o dito e a pensar que não deixa de ser uma boa alternativa às estações de rádio comuns… Pelo menos de vez em quando. Hoje logo pela manhã fui até ao Piloto Automático e saco o #5. Confesso que fiquei encantado com o que ouvi. Lembrei-me das festas de garagem de há muitos anos atrás… Enquanto ouvia coisas como Siouxsie & the Banshees ou Sonic Youth, descobri que também o Expresso aderiu à onda Podcast começando logo com uma entrevista ao Primeiro-Ministro. Dai a ir dar ao Blitzkrieg Bop foi um pulo… E agora é ver o aumento do consumo Internet porque não descanso enquanto não ouvir aquilo tudo… Duarte Velez Grilo, estás de parabéns.
Nota para a Marta: Como te entendo. A pensar no que escreves, sou eu que hoje não escrevo nem mais nada.
p.s. Amanhã logo explico.
Não é preciso explicar pois não? Depois de um sábado agitado qb (compras do mês no Jumbo do Forum Almada – e como eu detesto aquele Jumbo -, IRS e coisas afins em casa da Ana Paula e jantar na “Grelha do Nunes” (não fiquei com a morada mas um destes dias pergunto ao Cajó – com quem fomos jantar – pois as costeletas de novilho e as espetadas de porco com bacon mereceram o seu cantinho na net), o Domingo pedia sofá. A manhã não estava para essas coisas pois esperávamos a entrega ao domicilio a qualquer hora mas assim que eles vieram, a Patricia já almoçada e ainda nem tinha bem começado a dormir e já estava: Lost Season 2. Episódios 13, 14 e 15. Foi de rajada. Estava a RTP a transmitir o 1º desta season… A Patricia estava naqueles dias em que resolveu dar uma aberta aos pais para que pudessemos pôr as séries em dia e nós aproveitámos. Ainda estreámos o 5º dia de 24 com os dois primeiros episódios e deu para ver que está de morte (ou mortes para ser mais exacto). A coisa rendeu. Ainda estava pronto para um episodio da Galactica mas entre o tarde da noite e o sono eu perdi a batalha e acabei por dormir.
Já o dia de hoje foi diferente. Não foi um Sofádei mas apetecia tanto… Tudo o que se via da janela era cinzento (fosse o edificio em frente fosse o próprio céu). O projecto em mãos está empatado entre desenvolvimento e qualidade (e ainda não faço ideia de como o passar a produção) e o alternativo (aquele que vou tratando nas brechas do outro) também está vai não vai, anda não anda… Imaginem algo do género: “Quero uma homepage nova. Não faço ideia qual seja o conteúdo mas quero uma homepage nova”. Viva o Cliente…
Agora coisas boas ou melhor, muito boas: Architecture in Helsinki. E logo eu que até nem sou muito destes géneros musicais, dei de caras com esta banda australiana e eis senão quando eles ganharam mais um fan. Pelo ritmo, pelas vozes, pelos efeitos… A minha companhia da tarde…
… is here na minha mesa…
Já cá cantam os bilhetes para o concerto a 28 de Julho. Um pequeno detalhe: Na FNAC disseram-me que já não duram dois dias. E eu confio no gajo. Foram avisados ok? Os bilhetes do concerto deste mês foram a minha prenda de aniversário para a Susana no ano passado (lembram-se? Comprei os bilhetes em Maio, assim que sairam). Estes vão ser a prenda deste ano. Não me parece mal. E a ela também não…
