Ainda que mais diz menos dia me convença de que devo redefinir prioridades e estabelecer novos limites ao que invisto em revistas todos os meses, haverá sempre uma ou outra que me convencerá a adiar a decisão para o mês que vem.

New SFX Magazine

A SFX magazine é já parte da mobília cá em casa e quando não há pelo menos uma ou duas em cima da mesa da sala, nem parece a nossa sala. Bem, pelo menos é a minha opinião e acredito que assim que a Patrícia se entenda com o inglês, seja a opinião dela também.

Na mais recente edição desta revista inglesa sobre o que se faz pelo mundo no que a ficção cientifica se refere, cinema, televisão, livros e até, pasme-se, audio-cd’s, os editores acharam por bem fazer um redesign à revista. Mais páginas, novas secções (um clássico do mundo geek: readers memorabilia) e até o papel parece ser diferente. Brindaram também os leitores com uma audio-cover (só experimentando para ver o que é).

Como não podia deixar de ser numa revista de sci-fi inglesa, Dr. Who é presença abundante mas, das muitas reviews televisivas (Game of Thrones anyone?) às features sobre o novissimo Thor,Capitão América, Piratas das Caraíbas 4 ou o muito esperado retorno de Luc Besson com Adèle Blanc-Sec, há muito que ler nesta revista.

Pergunto-me (e a vocês também) se faria sentido uma revista destas em português…

Ainda que já lá em casa há mais de um mês, e lembrando-me que está na hora de ir levantar o próximo numero, a leitura deste Sábado será a Monocle de Março.

Com a qualidade a que já me habituei, este breve despegar da intelectualidade académica e da rotina profissional é como que um constante grito de alerta, e de alguma forma de revolta também, mostrando-me que não é tarde para tentar fazer na vida aquilo que realmente gosto…

Um destes dias…
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Porque a realidade por vezes não chega…
E entre naves espaciais, miudas com armas contra dragões, robots e samurais gigantes, lá se consegue arranjar dose suficiente para manter a sanidade.
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Já não é a primeira vez que aqui escrevo sobre a revista Monocle mas, frente ao numero de Dezembro/Janeiro, não há como evitar voltar ao tema: esta revista é boa, muito boa, do melhor que se faz no que a revistas concerne.

Esta edição, para além das habituais secções com que a Monocle nos costuma brindar, Affairs, Business,Culture, Design, traz ainda dois fantasticos suplementos (Small Business Guide e Finland Survey) onde até de Portugal se fala…
Leitura por demais aconselhavel… Assim não custa tanto pagar. Quando são boas, são boas.

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Porque é que lhes chamam “revistas de gajas” é coisa que nunca irei entender mas adiante, ao assunto que aqui nos traz hoje: A revista Esquire deste mês. Não é a Esquire americana mas a Esquire UK Edition.

Esquire UK The Women we love issue

A Esquire, dizem eles, é uma revista para homens. E homens com alguma pinta. Tipo, homens de bom gosto, por luxos. Por vezes luxos caros, algumas vezes nem por isso (poucas) mas sempre luxos.


Bons gadgets, boas comidas, boas viagens, boas roupas e boas mulheres. Pois, que isso não podia faltar numa revista de gajas, quero dizer, revista para homens.

Apesar de só existir há cerca de 20 anos, a Esquire UK Edition já confirmou que não fica atrás da irmã mais velha (a Esquire americana existe desde 1932) e este mês dá uma vez mais prova disso como seu  “Women we love issue“.

Enquanto a Esquire americana nos brinda com a eleição anual da mulher mais sexy do mundo, a Esquire UK Edition compila-as e apresenta-as num só numero.

Entre fantásticas dicas sobre fatos de bom corte, gabardinas e parkas ou como fazer a mala para viagens de negócios, podemos também encontrar, uma review àquelas que se esperam ser as melhores bandas de 2010, junto com um fantástico artigo, sobre a industria pornográfica da classe média. Que mais pode um homem querer numa revista feita para si?

Bem, temas como, como escolher o diamante certo, como comprar flores para namorada, como consolar uma mulher chorosa ou como “navegar” pelo primeiro encontro, são também bons temas que não ficam mal na bagagem cultural de um cavalheiro. Não é à toa que se enquadram numa secção chamada precisamente “O guia Esquire do cavalheirismo”.

“Epá, mas então isso não é uma revista de gajas? Ainda agora estavas para ali com coisas, da mais sexy, das compiladas e coiso e tal…”.

Certo. The women we love issue. De 1933 a 2010. Todas. Numa só revista, para ler e guardar com carinho.

É claro que, nada do acima foi o verdadeiro motivo que me levou a dar tamanha atenção a este numero da Esquire. O dito está ali na foto, à distancia de uma observação mais atenta. O professor Jorge Rosa de certeza que vai ver logo do que se trata.