Agora que já toda a gente viu as fotografias da Ana Malhoa no nº 3 da Playboy Portuguesa (a sério, de que é que estavam à espera?), e que, ao fim de 3 edições já se começa a adivinhar o futuro de tão prestigiada (a nível internacional) revista é altura de perguntar: Já viram a Vanessa Palma na Maxmen de Junho?

Vanessa Palma na capa da revista Maxmen

Antes de mais é de referir que a string de pesquisa “sexo com cavalos” já é das mais batidas aqui no browserd.com mas mesmo com as fotos da rapariga junto de um exemplar do referido animal ainda não é desta que as vossas pesquisas resultam no esperado. Adiante.

De notar também que, confesso que desconhecia até actual edição da revista Maxmen a tal da Vanessa Palma. Sim, já a tinha visto em fotografias de uma outra revista do género (a FHM) mas dai a associar cara (e corpo) ao nome vai uma distancia abismal.

Vanessa Palma na revista Maxmen

E não. Não a acho assim tão gira. É mais uma daquelas miúdas que fazem vender revistas do género (independentemente de todas as outras qualidades que a Vanessa Palma possa ter). Mas, e este mas é fundamental para o assunto que aqui nos traz, a questão são as fotografias da Ana Malhoa na Playboy em comparação com as fotografias da Vanessa Palma na Maxmen.

Aviso à navegação: Fãs da Ana Malhoa (a sério que os há). Se ainda não viram a Playboy nº 3 façam um favor à vossa pessoa (não. Nada disso…) e não a vejam. Aliás, esse é um favor que estarão a fazer também à vossa musa e conseguem imaginar porquê certo? Mil vezes a Vanessa Palma com o peito tapado do que a Ana Malhoa com… Bem, com aquilo à mostra.

nota: Scans das fotografias da Ana Malhoa na Playboy e da Vanessa Palma na Maxmen já estão por ai na Net. As que aqui deixo foram tiradas por mim, à revista que possuo.

Ao fim de algumas semanas sinto-me capaz de afirmar que, não estou convencido com a nova Revista Única.

Há algumas semanas atrás todos fomos testemunhas de uma grande campanha publicitária na imprensa, na televisão e nas ruas, em que se anunciava a grande mudança que a revista do jornal Expresso iria ter. Mudou efectivamente.

Com uma linguagem gráfica a que não chamando minimalista será pelo menos muito mais clean, a Revista Única apresenta-se muito mais radical mas na minha humilde opinião, nem por isso mais fresca como aparentemente se quer mostrar.

As composições gráficas revelam grande imaginação mas são utilizadas em exagero assim como exagerado é por vezes o peso das mesmas relativamente ao texto que as acompanha.

E é essencialmente da forma que falo. O conteúdo parece-me estar a seguir uma linha interessante: Um tema, várias histórias, opiniões. É bom para mim que gosto de revistas. Imagino a situação em que procurarei pela revista que foca a mudança. Será muito mais fácil. Mas assim que a encontrar… Sinto-me um pouco perdido nas páginas. Falta ali qualquer coisa.

Vou continuar a tentar mas a manter-se esta linha, só lá vou pelo conteúdo e fica a nota, mais que sabida por quem de direito, que os olhos também comem.

p.s. Ó saudosa revista K onde estás tu?

É incrivel o quão viciado se pode ficar numa revista e ainda por cima americana. Não sei se viciado será o termo mais correcto mas o facto de estarmos a dia 20 e ainda não ter conseguido comprar a Wired estava a causar-me uma certa “coceira”…

link para a Wired Junho de 2005Lembro-me das primeiras Wired que li. Eram do meu amigo Cajó (toda a gente tem um amigo Cajó não é?). Há muitos muitos anos atrás (muitos tipo 15 ou mais). Fiquei encantado. Estava a chegar ao mundo dos computadores e ali estava uma revista, graficamente diferente de tudo o resto, o que só por si já era mais que suficiente para eu a querer ter, e sem dúvida de conteúdo para mim apaixonante. Não havia na altura era dinheiro para a comprar sempre que queria mas lá se arranjava qualquer coisita de quando em vez. Tal como muitos a apelidaram “A Biblia da Revolução Digital”.

Descia ontem ao final da tarde a Avenida da Liberdade e passando frente á Livraria Tema dos Restauradores ainda entrei para procurar a edição deste mês mas confesso que ia sem muita esperança. Já tinha corrido a Tema Colombo, a PressLinha a Yellow qualquer coisa e nada. Ninguem tem a Wired de Junho (mas ainda o que mais me admirava era a resposta de alguns jovens empregados em algumas das referidas casas: “A quê?”). E eu que tinha decidido que não perderia mais um único numero. “Pois não. Não temos. Ainda não chegou.” Como? – pergunto eu. Haverá ainda esperança? – Ainda não chegou? Quer dizer que não a esgotaram? – E ao que parecia não estava esgotada na Tema. Tinha-se perdido uma carga e as benditas revistas estão no meio. Não há data prevista. Sai da Tema lembrando-me que já não trabalho em Lisboa, que não posso passar por aqui todos os dias.

Já no Rossio, prestes a ir para o Metro, lembro-me de que junto ao Nicola havia uma papelaria (de vão de escada) onde em tempos comprava algumas revistas estrangeiras… Talvez. Viro, entro e eis senão quando, no escaparate, a olhar para mim estava o Spielberg em vermelho sangue gritando “Leva-me pá! Leva-me que não há mais!.” Era a última. Foi para mim.

Sei que possivelmente ninguém ou muito pouca gente vai ler isto tudo mas sinceramente, pouco me interessa. O que eu queria mesmo era deixar aqui registado o quanto adoro esta revista.

Nota para mim:
Capa da Wired Dezembro 97
Capa da Wired Setembro 2001
Capa da Wired Dezembro 2002