Em Novembro do ano passado já aqui tinha escrito sobre o assunto mas efectivamente não era mais do que um boato. Agora confirma-se. Uma das melhores séries cómicas de todos os tempos vai ser filme. As aventuras do agente Maxwell Smart (Agent 68) e da fantástica Agent 99 (nunca o seu verdadeiro nome foi revelado apesar de num episódio a persunagem ter dito que o seu nome era Susan, no final desse mesmo episódio afirmou que esse era um nome falso) e que em Portugal forma conhecidas como Olho Vivo. Desta vez Max será interpretado por Steve Carrel e tal como se previa, a 99 será Anne Hathaway (lembram-se do Diabo Veste Prada?).

Get Smart ou Olho Vivo

Apesar do endereço getsmartmovie.com estar já comprado pela Warner Brothers há vários anos, só no passado dia 10 deste mês é que passou a estar disponivel e lá já poderão assistir ao trailer.

Esta é para mim uma muito boa noticia uma vez que esta série é das poucas que, em todas as reposições que tenho visto, sempre me fez rir. Aliás, ouvir o genérico é para mim prenuncio de boa gargalhada. Se quiserem saber mais sobre a série original nada como visitar o site Would You Believe.

E parece que temos mais uma grande série. Talvez alguém por cá se lembre de comprar os direitos de transmissão antes que se torne verdadeiramente uma série de culto e o preço vá por ai acima. Falo-vos de Traveler uma nova aposta da ABC.

Traveler - New show on ABC

Já dei uma voltinha nos principais sitios aqui da nossa praça que focam as séries televisivas em solo nacional e estrangeiro e até estranhei ainda não ter visto nada sobre o assunto em questão. Enfim, fica aqui uma primeira abordagem. Traveler começa por nos apresentar três amigos, colegas de residência universitária que ao acabarem os seus cursos resolvem, antes de enveredarem nas suas vidas profissionais, tornar para eles realidade um dos grandes sonhos americanos: uma road trip. A ideia é passear pelo pais de carro e mochila às costas durante dois meses e conhecer a América profunda. Para começar a viagem nada como partir do centro do mundo e estes amigos decidem que a partida será de Nova Iorque e para começar, fazendo uma daquelas diabruras que não poderão fazer na sua vida futura. Vão os três para um dos maiores museus da cidade e enquanto dois deles se equipam com patins em linha para fazerem uma corrida pelos corredores do museu, o outro agarra a câmara de vídeo de modo a que o momento fique para a posterioridade. No meio da brincadeira toca o alarme de incêndio e a segurança resolve enquanto evacua o museu, perseguir os dois patinadores. Já cá fora e longe da barafunda um dos amigos resolve telefonar para o que estava a filmar para saber onde anda este. “Já sairam?” pergunta a voz do outro lado da linha. “Então desculpem o que vos vou fazer.” e logo após estas palavras uma enorme explosão destrói uma das alas do museu. Escusado será dizer que os dois amigos dos patins aparecem na tv’s nacionais alguns minutos depois. como principais suspeitos do mais recente acto terrorista nos Estados Unidos da América. A teoria da conspiração volta a aparecer nos nossos ecrãs. Muita acção, boa banda sonora e um plot daqueles que deixa vontade de mais. A ver vamos no que dá.

Tal e qual. Aqui o sitio mudou novamente de visual. Não que não estivesse satisfeito com o anterior mas este é mais meu. Haverá ainda mais mil e uma razões mas comparadas com esta não interessam para nada. Se repararem que algumas coisas não funcionam ou pelo menos, que não funcionam como era esperado avisem ok? Enfim… Adiante.


Continuo de choco que é como quem diz, fechado em casa. Na passada Segunda-feira tal como referi, fui visitar o Centro de Saúde e a Lei de Moore provou mais uma vez por que é Lei e não Teoria: Apanhei uma constipação. Quando se está com varicela não se deve sair de casa de maneira nenhuma pois o corpo está completamente desprovido de defesas e como não se podem tomar medicamentos para evitar o Síndroma de Reyes … Bem, valeu-me o passar a Terça-feira a fungar e com os olhos quase fechados. E sem vontade de escrever. Com tanta coisa para vos contar… Tipo, já fomos ver o “Shrek oTerceiro” e foi a primeira vez que a Patrícia foi ao cinema (ver foto ali ao cantinho ou aqui). Portou-se cinco estrelas e a próxima sessão já está prometida quando estrear Bee Movie (ainda que tenhamos que esperar até Novembro).

Mudando de registo e passando do cinema para a televisão, mas que raio de altura do ano para ficar em casa doente. Marasmo televisivo. Não há série televisiva que se preze que não esteja em período de defeso. Lá nos valha o 4400 que voltou agora ao fim de um ano de interregno. Ainda não tive oportunidade de ver os novos episódios mas tendo em consideração os anteriores só posso esperar coisa boa. Vou agora dar uma vista de olhos numa outra série, desta feita britânica, chamada Life on Mars sobre um detective dos nossos dias que após um acidente de automóvel acorda em 1973. Comentários só depois. E é por falar em séries britânicas que me recordo novamente de Spooks (MI5 nos states e Dupla Identidade em Portugal quando passa no People & Arts). Já vi uma edição a ser vendida por cá (a preço vergonhoso) com um daqueles autocolantes a dizer “De Importação – Sem legendas PT” que é como quem diz, compra numa qualquer loja on-line por esse mundo fora que é a mesma coisa e muito mais barato. Para quando uma edição nacional?

Por curiosidade fica ainda a nota da noticia publicada no The Economist.com sobre o preço da cocaína em vários países do Mundo entre os quais, quem diria, Portugal. Não estamos ainda nível da Colômbia mas isso entende-se uma vez que a Colômbia é o maior produtor deste produto onde o preço da grama ronda os dois dólares (mais ou menos o mesmo em euros para facilitar) mas só o Brasil e a África do Sul a vendem mais barata do que nós onde segundo o artigo rondará os 60 dólares a grama. Querem ficar longe da dita droga? Sempre podem imigrar para a Nova Zelândia onde o preço ultrapassa os 700 dólares…

13 anos… 13 anos se passaram até regressarem à minha televisão. A espera e a força de vontade (por vezes quase quebrada) para resistir às mil e uma tentações por esse mundo fora na forma de promoções fantásticas e edições piratas de fazer inveja a qualquer coleccionador… Mas finalmente eles chegaram. Tal como Fox Mulder acreditava que os extraterrestres iriam chegar um dia, também eu acreditei que haveria uma edição nacional de X-Files em DVD. Finalmente, os Ficheiros Secretos prontos para toda a familia e amigos (ainda que eu tenha a certeza que vou acabar por os ver sozinho pois até a Susana dirá que com tanta coisa nova para ver não terá tempo para ver reliquias). Chegou hoje, dia 16 de Maio. A primeira e a segunda temporada da maior série de culto do final do século passado. Twin Peaks meets Twilight Zone. 13 anos depois da TVI nos ter apresentado pela primeira vez os Agentes Fox Mulder e Dana Scully do Serviço Federal de Investigação (FBI) Norte-Americano. Fox já estava destacado na divisão X-Files do FBI devido à sua fixação com criaturas alienigenas e conspirações governamentais e a Scully foi integrada na equipa (que até ai era de um só) com a intenção de, sem o saber, ajudar a controlar o impetuoso agente. Scully é a céptica do “casal”. Scully é igualmente o elemento “sexual” da história. Sim que miúdos de 20 anos não vão lá só com et’s…

 “Die Wahrheit ist irgendwo da draußen”

Como se pudesse não comprar…

Battlestar Galactica - Crossroads Part II

“Como todas as coisas humanas, a Justiça é imperfeita. Tem falhas e imperfeições. Mas são precisamente essas imperfeições que nos distinguem das máquinas e que talvez tornem a nossa espécie digna de salvação.”
– Juiza no julgamento de Gaius Baltar

Que final meu Deus. Que agonia será agora esperar 10 meses (mesmo 10 dias que fossem). O vicio é alimentado pela qualidade. Frases como “Let’s make a Cylon baby” ou “I want a toaster love” fazem cada vez mais sentido. E este episódio “Crossroads Part II” de Battlestar Galactica… É quase como se eles não estivessem lá, perdidos no meio do espaço. É quase como que um episódio de Teias da Lei mas muito, muito à frente… O discurso da testemunha final (quem diria???) é hipnotizante. Lá, sentados no lugar do Juiz, decidiríamos nós de diferente forma?

A entrada do Coronel Tigh e da Tory Foster na Sala de Comando, as suas disponibilidades apresentadas… A cena é de outro mundo. Eles acabaram de se consciencializar de que são na realidade máquinas, iguais às que tanto odeiam.

E a música? O efeito desta enquanto os Vipers saem dos tubos de lançamento? Mesmo quem nunca gostou do senhor Dylan (haverá quem?), mesmo quem nunca ouviu o Hendryx. Aquela música, All along the Watchtower, foi feita, premonitóriamente, para aquele momento.

O aparecer da Starbuck (a fazer lembrar uma entrada de nave espacial série B, década de 60, puxada por arames, ocupando o ecrã todo) sem ser esperada mesmo quando todos sabemos que só pode ser ela e mais ninguém a sombra que foi avistada pelo Apollo. A serenidade com que ela lhe diz, nos diz, para não nos preocuparmos, que ela nos vai levar à Terra. Um anjo, nuvens brancas, um riso.

Para quem nunca viu Battlestar Galactica está aqui um episódio para se apaixonar.

Nota: Este post foi escrito muito, muito a quente. Já revi o episódio 3 vezes e certamente ainda há muito para dizer mas fica para mais tarde. So say we all.