Ainda ontem aqui escrevi raios e coriscos por não haver alma televisiva (leia-se estações) que passe a Galactica e outras séries de enorme qualidade que por ai andam e que nós cá nem o cheiro… Pois, a mão à palmatória e o mérito a quem o merece: A SIC Radical está a transmitir Firefly. Quintas-feiras às 23h00 e repetindo a coisa aos Domingos pelas 18h00. Estava eu entusiasmado a assistir a Tru Calling na dois (por vezes aqui também há supresas) e eis senão quando recebo um sms da minha amiga Ana (a mesma que me disse estar a gostar do Firefly) informando que estavam a transmitir esta pérola na Radical.

Com tanta conversa sobre séries e coisas afins, um destes dias ainda me dedico em especial ao assunto… Houvesse tempo para isso.

Por falar em tempo, ontem tive a noção de “tempo bem aproveitado”. Como? O grupo para o qual trabalho (de agora em diante chamado de “O Grupo”), disponibiliza aos seus colaboradores alguns autocarros (daqueles todos catitas, tipo AC e cadeiras XPTO) por dia para os trajectos Lisboa / Deserto e Deserto /Lisboa. O Caminho Lisboa / Deserto, normalmente, faço-o de carro com a Susana mas o inverso nem sempre dá e é nessas alturas que este serviço de autocarro vem a calhar. Ontem, juntei o útil ao agradável e, no percurso de aproximadamente 40 minutos deu na perfeição para assistir ao primeiro episódio de Sleeper Cell do qual vos falarei mais tarde. Vivam as novas tecnologias e a bateria do meu portátil…

Pelos Deuses de Kobol, será possivel que não haja por cá nenhuma estação de TV que se decida a passar a Battlestar Galactica? Passaram de forma timida a mini-série que deu inicio à coisa mas ficaram-se por ai. Não devem ter tido audiência. Pudera. Uma Segunda-feira, feriado, marcada para depois de almoço e mesmo assim transmitida com pelo menos uma outra série (banhada) de atraso… Mas isto entende-se? Alô! Isto é um dos maiores fenómenos televisivos dos últimos anos. Há gente a instalar antenas satélite por esse mundo fora para conseguir ver isto. Segundo a Wired (edição 13.09) é uma das séries mais sacadas nos torrents. Mas o que é que estão à espera? E o pior ainda está por dizer. Que não a passem na TV já é mau q.b. mas porque raio é que não a lançam em DVD? Já existe no resto do Mundo… Basta ir ali a Amazon e pimba… Venha de lá a mini-serie ou a 1ª season completa… Então porque é que sai cá?

Estive ontem à noite a ver o retorno da 2ª época (tinha sido interrompida em Setembro do passado ano). O episódio 211 (season 2, episódio 11) traz-nos os Vipers da Galactica frente a frente com os Vipers da Pegasus, numa guerra de nervos sobre quem dispara primeiro. Mais uma prova da humanidade desta série. Tal como IRL (na vida real), também nesta série por vezes temos que lutar contra o igual. Só porque nos mandam… Mais não digo para não estragar a festa a quem ainda não viu…

Se algum dos visitantes aqui do sitio tiver cunha numa estção de TV, faça favor de passar a mensagem. Há por ai muito boa gente com vontade de ver isto (e mais) a passar nas nossas tv’s… Tipo, em vez de 3 novelas seguidas depois do Jornal da noite, que tal duas novelas e uma série? Galactica à Segunda, Lost à Terça, Firefly à Quarta…

Por falar em Firefly, ai está mais um bom exemplo. Ainda ontem a minha amiga Ana me enviou um e-mail dizendo o quanto tinha gostado do 1º episódio desta série… Alôôô??? Meio Mundo sacou isto da Net para ver em casa mas se passar na TV esse meio e mais metado do outro vão ver. Lembrem-se disso.

Ainda não falei sobre o Ano Novo certo? Resoluções, promessas e coisas assim certo? Pois ainda não é desta. Agora é mais é 24.

O dia de ontem foi marcado pelo facto da Susana ter ficado de cama com uma valente dor nas costas. Como não lhe era possivel fazer algumas coisas essenciais (tal como levar e trazer a Patricia da escola) eu fiquei com ela em casa e isso permitiu que finalmente a 4ª season do 24 começasse a ser vista cá em casa. E lá foram os 5 primeiros episódios que é como quem diz, das 07h00 até às 12h00. Definitivamente não nos cansamos desta série. É certo que tem os seus altos e baixos dentro de cada season mas continua a ser tremendamente viciante. Nesta 4ª season vamos encontrar Jack Bauer como assistente do Secretário da Defesa dos Estados Unidos e sem ser ele, pelo menos nestas cinco horas, a única cara conhecida é a analista sénior Chloe O’Brian. Lembram-se dela da season 3? Mas ainda estamos no começo… Desta vez o enredo gira em torno de um plano (ainda desconhecido) levado a cabo por uma célula terrorista em solo americano que até agora já implicou o descarrilamento de um comboio para roubar uma pasta, o rapto do Secretário da Defesa e da sua filha, a morte de todos os empregados de uma pequena firma (menos o que levou a que tal acontecesse), o envenenamento de uma teenager inconsciente e Ronnie Lobell, o gajo que substituia o Jack na CTU também já apanhou com dois balazios e foi desta para outra… Para 5 episódios a coisa promete. Depois há coisas como a introdução de personagens que parecem nitidamente ser ruins (e se é ruim, tem que sofrer) por alguma razão mas que ficamos sempre na dúvida se essa razão é simplesmente egoista (tipo subir na carreira a qualquer custo) ou se fazem o que fazem por alguma razão maior (tipo toma lá mais um infiltrado cá na casa). E o pior é que esses personagens até parecem ter passado o que complica mais ainda a nossa análise sobre os mesmos.

Como podem imaginar, estamos doidos para ver o resto. Assim o deixe a pequena Patricia. E voçês? Há por ai fanáticos do 24?

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p.s. Yuuupppppiiiii! A Susana deu uma volta cá pelo site. Finalmente a minha mulher resolveu dar ar da sua graça cá por estas bandas. Claro que quem a conheçe imagina o que isso significa: Levei nas orelhas. O filme chama-se Príncipe das Trevas e não Príncepe das Trevas. Correcção feita na lista.