Ao que parece começou já a ser transmitida pelo AXN a série britânica da BBC Luther.

Não é novidade nenhuma a qualidade das séries policiais inglesas. De Sherlock Holmes a The Wire, passando pela incontornável Spooks, entre thrillers e dramas, lá vamos de quando em vez, sendo servidos com doses “quanto baste” de boas séries televisivas que valem muito além dos efeitos especiais, das tecnologias de ponta ou de biquínis super saturados…

Luther é uma dessas séries. Claramente fará lembrar ao espectador mais distraído, as histórias do mais famoso morador de Baker Street, mesmo que sem sabermos bem porquê. Luther é detective mas da policia, é  negro, de constituição robusta, pinta de machão empedernido e aparentemente (só aparentemente) estouvado a tal ponto que entre janelas e portas, não há episódio em que não destrua pelo menos uma. Claro que há pontos nitidamente comuns: Luther medita e deduz. E bem.

A primeira série conta com 6 episódios e a segunda terá 2 ou 4. A ver vamos.

Luther

Resumindo, Luther (Idris Elba) pode não ser Sherlock Holmes como diz a revista Time Out da passada semana, mas Alice Morgan (Ruth Wilson) é, garantidamente, o mais sexy Moriarty que Londres nos mostrou até hoje…

Moriarty

Tal e qual… Foi esta a expressão usada pela Patrícia ontem à noite enquanto eu preparava as coisas para mais uma sessão de Primeval… Enquanto liga e não liga o leitor de DVD, eis que a televisão estava como de costume, no AXN, e precisamente quando está a começar mais um episódio de CSI.

Não há como resistir e dificilmente se consegue argumentar que já é hora de ir para a cama.

“CSI? Então não vamos ver Primeval?”

É mais uma daquelas a ficar na história de uma miúda que, ou muito me engano, ou até vai gostar dessas cenas assim… Geeks…

Primeval tem sido a dose de ficção diária nestes dias em que a produção de séries anda em repouso por esse mundo fora. Trata-se de uma série de origem britânica, já de 2007 e que já nos oferece 3 temporadas completas sendo que a quarta começou a ser transmitida no inicio deste ano.

Grosso modo, anomalias no tecido espaço-temporal permitem que criaturas do passado e do futuro passem através delas para o nosso tempo. Em consequência disso, diversas situações se proporcionam levando a alterações da realidade. Tudo isto no contexto de um grupo de investigadores académicos e um departamento governamental que tenta perceber o fenómeno ao mesmo tempo que faz tudo por tudo para o esconder da sociedade civil.

Com alguns exageros, vai garantindo momentos de interesse e diversão frente à televisão nas noites da semana. Para nós e para a Patrícia como se percebe…

Imaginem a cena:

Num centro comunitário, passa um jovem vestido de Pai Natal, perto dos balneários, e vê um miúda nova, grávida, encostada aos cacifos, a preparar-se para fumar um cigarro. Começa o diálogo:

Rapaz: Não faria isso se fosse a ti. É assim que bebés se tornam anões.

Rapariga gravida: Adoro anões.

Rapaz: Eu também. Quem és tu?

Rapariga grávida: Sou a Marnie.

Rapaz: E o teu bebé, quem é o pai?

Rapariga grávida: Depende se for branco, ou negro, ou chinês, ou francês.

Rapaz: Bebezinhos castanhos são lindos.

Rapariga grávida: E gosto de bebés chineses, tanto quanto todo mundo.

Rapaz: Eu também.

Rapariga grávida: Seja quem for o pai, não está por aqui.

Rapaz: Então estás sozinha no mundo, excepto pelo organismo vivo crescendo dentro de ti?

Rapariga grávida: Parece que sim.

Rapaz: Acho que deveríamos sair pra beber um copo.

Rapariga grávida: Trocar umas histórias felizes.

Rapaz: Ver se temos gostos e interesses parecidos.

Rapariga grávida: Vencer barreiras emocionais.

Rapaz: E ter umas brigas enormes.

Rapariga grávida: O que foste fazer, seu idiota?

Rapaz: Desculpa miúda. Não sabia que era pra ser fiel, e ela tinha umas mamas enormes. Não volta a acontecer.

Rapariga grávida: A gente faz as pazes, e antes que perceba, estamos presos num relacionamento sério.

Rapaz: Essa seria a forma normal de fazer isso.

Rapariga grávida: Só há um problema: Não posso beber.

Rapaz: Então…  Acho que podemos saltar o resto da conversa e ir direito ao sexo.

Na cena seguinte, já com o rapaz vestido de Pai Natal agarrado à rapariga grávida enquanto a amassa contra um dos cacifos, tentado a penetração por trás…

Rapaz: Não quero bater nos olhos do bebé…

Rapariga grávida (com uma meiga cara de loucamente apaixonada): Sê apenas gentil. Fode-me Pai Natal!

Uma das cenas iniciais do sétimo e ultimo episódio da segunda temporada de Misfits, o sucesso britânico que, uma vez mais, demora a chegar a Portugal.

Enquanto vou calmamente apreciando os últimos episódios de Caprica e, ao mesmo tempo assim como consequentemente, amaldiçoando o SyFy por ter cancelado uma das melhores séries de televisão dos últimos tempos, eis que o site Blastr apresenta em primeira mão algumas imagens do que pode vir a ser o visual de Battlestar Galactica: Blood and Chrome que se espera ser um spin-off da série original (leia-se Battlestar Galactica, a nova série). Desta feita para nos dar a conhecer as façanhas do jovem Adama no inicio da Primeira Guerra Cylon.

Ainda que já estejam a dar muito que falar por essa Internet a fora, a espectacularidade das imagens não chega para me convencer principalmente quando começo a pensar naquilo que parece ser uma cobra Cylon (e a que já se chama Cython). Uma cobra? Mas que raio… Para referência bíblica já nos bastava, e muito bem, a maçã de Caprica

Uma cobra? A sério?

Novo Modelo Cylon? Interessante...

E este Cylon? Comos se chegou de Caprica aqui?

Se se deixassem de invenções parvas e não estragassem o que está bem feito…

Den of Geek é um daqueles sites onde há sobre coisas boas para ver… Dentro do género é certo. E o género fica bem claro no nome do site, não deixando lugar a equívocos.

Desta vez, Den of Geek traz-nos um Top diferente. Não é o top da séries, o top dos filmes, o top das musicas ou o top dos tops. Que tal o background sonoro vossa série favorita? E que tal o daquela série que até nem era grande coisa mas cuja sonoridade batia a da vossa série favorita aos pontos?

O background sonoro, normalmente referido como score, não é a banda sonora da série mas sim a composição sonora, na maior parte das vezes só instrumental que contribui para a marcação de tempos, ritmos, emoções, durante a visualização. Um exemplo. A série Without a trace (Sem Rasto em Portugal) tem uma grande banda sonora mas um fraco score.

Vejam no Den of Geek alguns dos melhores exemplos de scores verdadeiramente memoráveis. De Battlestar Galactica por Bear McCreary a The Adventures Of Sherlock Holmes por Patrick Gowers.

Engraçado é ainda o facto que, das 11 apresentadas, 7 fazem parte da lista das minhas séries favoritas. O top está em The Top 11 television music scores.