A empresa de estudos de mercado Lab42 efectuou recentemente um estudo sobre o que pensam os utilizadores do Facebook da presença de marcas comerciais nesta rede. Apresentaram os dados desse estudo há dois dias e sinceramente, sem ficar surpreendido, fiquei um pouco mais preocupado.

Marcas no Facebook - Estudo da Lab42
Clique na imagem para ver o infográfico da Lab42

Os utilizadores do Facebook gostam das marcas!

Certo. Não me admira que assim seja. Diz este estudo que 87% dos utilizadores do Facebook gostam das marcas nesta rede. E porque não haviam de gostar? Se gostam das marcas no mundo físico  estranho seria se não gostassem delas no mundo digital.

De entre os que gostam das marcas no Facebook, quase todos concordam que o Facebook é um bom local para a interacção entre Clientes e marcas. Nada a opor. Seguem-se uma série de outros dados igualmente interessantes mas não particularmente novos…

Página no Facebook ou site da marca?

E é neste ponto que os resultados do estudo me assustaram. Revela o mesmo que de entre os entrevistados, 50% acham que a página da marca no Facebook é mais útil do que o site da marca.

Quando leio comentários ao estudo, afirmando e reiterando a ideia de que as marcas são mais atenciosas com os Clientes no Facebook do que nos seus próprio sites, consigo imaginar algumas razões para que tal aconteça: muitas vezes a página da marca no Facebook está entregue aos cuidados de uma agência de comunicação, talhada para o efeito, enquanto o site está entregue ao departamento de IT ou a uma área de marketing, mais habituada à comunicação tradicional e aos estilos e ritmos com que esta a viciou. No entanto, não quer isto dizer que o Facebook seja melhor sitio para comunicar do que o site da marca. É um sitio diferente.

Experimentem as marcas dedicar a mesma atenção, o mesmo tempo e recursos aos seus sites que dedicam às suas páginas no Facebook e analisem os resultados. Deveria ser feito um estudo nesse sentido, sobre marcas onde o investimento fosse equivalente em ambas as plataformas.

E se o Facebook fecha de um dia para o outro?

Já muito falei e ouvi sobre o Facebook e a presença das marcas nesta rede. Palestras, conferências, reuniões… Estranhamente, uma pergunta que raramente ouvi foi: E se o Facebook fecha de um dia para o outro?

Não devemos esquecer que o Facebook é uma empresa certo? E que desde Golias, os gigantes também caiem

O que acontecerá a todo o investimento? A todo o retorno que lá foi deixado? Saberá a marca comunicar para além dele? Terá onde o fazer? Saberão disso os Clientes? O que fazer?

Batman é o protagonista de um dos filmes do mês. Mas Batman é também o tema central de uma obra de arte do artista inglês que dá pelo nome de Perspicere.

Batman, geometria e… Crochet?

Recorrendo a um complexo trabalho de forma geométricas, Perspicere criou uma escultura a que chamou precisamente Batman, recriando o famoso sinal luminoso que no céu de Gotham City chama por Batman sempre que o Comissário Gordon precisa da sua ajuda.

Batman por Perspicere
by Perspicere at http://perspicere2012.tumblr.com/post/29276323823

Artistas do Graffiti, isto é convosco

Uma lata de spray preta emana inúmeros pedaços de fio brancos que terminam numa parede formando o famoso bat sign num trabalho digno do mais refinado crochet, em que este preenche todo o espaço luminoso do referido sinal.

Batman por Perspicere 2
by Perspicere at http://perspicere2012.tumblr.com/post/29276323823

Um trabalho a ver e seguir no espaço de Perspicere no Tumblr (sim, já estou no Tumblr também).

A literatura e o cinema desde há muito mostram o particular fascínio da generalidade dos homens por ruivas.

Ouvimos por vezes coisas como “Sou louco por loiras” ou “As morenas dão cabo de mim” (sim, há quem diga isto e há até quem diga isto vezes a mais) mas já não é tão comum ouvir este tipo de considerações relativamente às ruivas. No entanto, é rara aquela que deixa indiferente quem a vê. Talvez seja pela sua raridade… Adiante, não é o tema deste post.

O site LoveFilm.com (um site da Amazon equivalente ao famoso Netflix) levou a cabo um estudo entre os seus subscritores (falamos de mais de um milhão de Clientes) para identificar quais as cenas que mais os levaram a carregar no botão de pause. É isso mesmo, identificar quais as cenas que mais originaram situações daquelas do género “Deixa lá ver isto com atenção”.

Loiras a cruzar as pernas? Baahhh…

A cena vencedora não foi para mim causa de grande admiração. O famoso cruzar de pernas de Sharon Stone no filme de 1992 Basic Instinct (Instinto Fatal por cá) é um clássico que dificilmente será superado. Foi a quinta posição da lista que verdadeiramente me surpreendeu. Jessica quem?

Jessica Rabbit Wallpaper Adaptation by Tyra Menendez
by Tyra Menendez at http://tyramenendez.deviantart.com/

Sim, Who Framed Roger Rabbit (Quem Tramou o Roger Rabbit em Portugal) é um daqueles filmes que não se esquecem mesmo passados mais de 20 anos e é igualmente certo que Jessica Rabbit foi considerada a mais sexy cartoon de sempre destronando Betty Boop (Deusas, não seria assim tão difícil) mas ainda assim…

Jessica Rabbit é um cartoon, um desenho animado diacho…

O que pensam vocês do estudo da LoveFilm.com?

Há quanto tempo não vos escrevo aqui sobre descobertas gastronómicas? Muito, eu sei. Pois então, que um regresso às palavras em torno de sabores e encantos, seja marcado por um novo favorito na cidade de Lisboa: Populi.

Que se diga desde logo que, não será um restaurante para jantar todos os dias. Também serve pequenos-almoços, almoços e lanches e sobre esses ainda não vos sei o que vos dizer mas, sobre jantar, que fique assente: uma experiência a recordar. Pela positiva.

Noites de Agosto em Lisboa.

As noites de Agosto em Lisboa são dadas a estas coisas do comer com tempo. A renovada Praça do Comercio chama à visita, seja para a mera contemplação de uma serenidade que se agradece ao final do dia, olhando o rio, ou seja (e foi o caso) para a descoberta de um bom sitio para amesendar, comemorando os 13 anos de partilha a dois que o casamento consagrou a 07 de Agosto de 1999.

Assim, após a visita às vistas, às esplanadas e salas de porta aberta, optámos por experimentar o restaurante Populi, junto ao torreão Nascente da atrás referida Praça. Em boa hora o fizemos.

Num fim de tarde ainda soalheiro, escolhemos a sala ao invés da esplanada. A ocasião merecia uma solenidade diferente e uma atenção de maior monta que uma esplanada não garante. Recebidos à porta, é dada a escolha da mesa numa sala elegantemente decorada, ladeada por um balcão bar (e acesso guichet à cozinha) à esquerda de quem entra e uma garrafeira à direita, com tons castanhos a imperar pelas mesas desnudas de acessórios têxteis.

Escolhida a mesa e trocado o lugar (ele há raios de Sol inconvenientes mesmo dentro paredes), mostra-se muito prestável o serviço, de imediato propondo algum aperitivo enquanto se visita a carta. Optámos pelo clássico Martini que, por gosto pessoal seria branco.

Chega por essa altura o couvert à mesa, fazendo marcar a presença por umas azeitonas verdes geladas (é uma escolha e não um defeito), uma manteiga de ervas verdes (coentros?) quente e forte como na nossa opinião deve ser (de nada valem as ervas se só servirem a vista deixando o paladar e o olfacto ansiando por algo que não chega) e um azeite bem escolhido e bem temperado de balsâmico ao fundo, cuja suavidade só pedia que não se deixasse gota no vaso.

Chega a altura das entradas. Escolhidos entre uma oferta generosa foram os Peixinhos da Horta e os Ovos Revoltos com Farinheira. Se aos primeiros nós teríamos poupado alguns minutos de fritura (evitando um suave gosto a fumo) já nos segundos a única coisa que eu mudava seria o nome e passariam a Ovos Mexidos em vez de Revoltos. Quanto ao resto, no ponto certo e bem prendados que é como quem diz, com farinheira em dose abundante mas ainda assim, bastante equilibrada.

Ovos Revoltos no Populi

Passemos aos pratos principais do jantar.

Dos “Comeres do Mar”, coisas de peixes no entendimento da casa, veio para a mesa o Bacalhau Confitado com Puré de Grão e Bok Choy. Concordo com eles no ponto de que as coisas devem ser chamadas pelos nomes e Bok Choy é bem mais sexy do que couve chinesa. Em dois pedaços, peixe claro, fresco e suave, soltando a lasca com a goma certa. O puré servido na dose certa (que o grão pesa) e a dita couve oriental a dar o travo a grelo que refresca. A apontar só o caldo (que talvez se fizesse notar mais pela forma do prato) que em demasia levava ao diluir do puré mais rapidamente que o desejável. Ainda assim, a não esmorecer.

Já a carne, ou “Comeres do Prado”, se fez presente em forma de Lombinhos de Porco Preto Crestado em Molho Romesco. É um lombinho para ser mais correcto, mas bem presente. Uma cama de pequenas batatas novas, chalotas e Bok Choy a riscar de verde, tinha como base maior o tal Molho Romesco, que perante a pergunta de quem agradado não conseguia identificar o gosto picante do mesmo, lá me esclareceram que se tratava de um puré à base de tomate e pimento. A receita tradicional do dito molho, vim hoje a saber, tem também uma base de amêndoa. Pensando nisso, talvez estivesse presente. Não afirmo.

Lombo e Bacalhau no Populi

De uma apresentação muito cuidada ao sabor excelente, tudo estava no ponto certo.

Refeição acompanhada de uma sangria de espumante e frutos vermelhos (a moda não passa e ainda bem), sobre uma Aliança nacional. Esteve fresca e muito bem apresentada.

Chegada a hora das sobremesas, secundados pela opinião do Artur (chefe de sala?) escolhemos O Melhor Gelado de Chocolate do Mundo (sim, o nome não é coincidência) e o Crumble de Pêra. Quanto ao gelado, uma textura suave que ao derreter deixa chegar ao tal chocolate e à fina bolacha que o acompanha. Uma surpresa mesmo para que não é admirador convicto do dito doce. Já o Crumble chegou em dose generosa (e ainda bem pois o sabor pedia sempre mais uma colherada) e com uma apresentação cuidada, dos mirtilos ao suave doce que pintalgava o prato.

O café e o garoto clarinho viram a sua hora e, como já não nos admiramos, veio de seguida a pequena chávena só com leite quente pois a gota de café no “clarinho” tende sempre a ser não uma mas várias. Não é grave.

Finalizou o repasto, um muito floral e cítrico Moscatel Roxo José Maria da Fonseca (penso que se tratava de uma Colecção Privada Domingos Soares Franco) que veio a calhar como pièce de résistance (eu queria mesmo escrever isto, a sério), num estar que em tudo foi excelente.

Num ambiente sofisticado, o serviço foi exemplar. A presença em sala de quem acompanhava os Clientes, fosse junto à mesa ou no acto da recepção, sentia-se sem se fazer notar o que ajuda bastante à descontracção que se espera num bom jantar a dois.

Detalhes como a chegada do proprietário aquando do surgimento da musica (os oitenta em jazz vocal são sempre bem vindos) mostram que a casa é nova. O Chef que se ouve na cozinha a chamar pelo serviço mostra por sua vez que a dinamica está ainda a ser definida mas, tudo isso faz parte de um processo que, a ser correctamente afinado, pode garantir a presença do Populi durante muitos e bons anos na emblemática praça lisboeta.

Não é barato. Escrevi lá em cima que o Populi não é um restaurante para jantar todos os dias. Mas a ocasião pedia algo diferente e aqui a diferença fez-se notar.

Restaurante Populi Caffé & Restaurant
Tipo de cozinha: Fusão, Internacional, Portuguesa
Horário: Das 09:30 às 02h00.
Preço médio: 25€
Morada: Praça do Comércio, Ala Nascente, 85/86
1100-148 Lisboa
Telefone: +351 916 722 753
Site: http://www.populi.pt/

Já deu para reparar que Social Media nas empresas é um tema recorrente aqui no browserd.com. Não há como fugir dele. É um assunto em cima da minha mesa no dia-a-dia, faz parte do meu trabalho e logo, da minha vida privada também (percebe-se porquê certo?).

Podia escrever que não me canso de falar no tema mas talvez não seja a expressão correcta. Por vezes canso-me, mas não desisto.

Empresas: Social Media não é só tema para os Clientes!

E enquanto não se consciencializarem disso, estão a perder dinheiro. Já ouvem assim?

No infográfico abaixo, criado pela Payscale e publicado pela Mashable, podem ver alguns números esclarecedores. Alguns até mesmo, surpreendentes:

2 em cada 5 trabalhadores da Geração Y dá mais valor a ter acesso às redes sociais no trabalho do que a um ordenado mais elevado.

Social Media nas Empresas aponta para um gráfico com maior resolução

Gráfico original em How Employers Really Feel About Social Media [INFOGRAPHIC]

Pois é, há muito a explorar no campo do Social Media dentro das empresas, mas afinal, eu já vos tenho dito isso não?