Que a Patrícia não tem os gostos comuns à grande maioria das raparigas da idade dela, já os leitores do browserd.com sabem. De Star Trek a Star Wars (e os bons entendedores sabem o quão grande é a distância que separa estes dois), abrange nos seus gostos e pedidos as coisas mais estranhas que vos possam passar pela cabeça (uma vez mais, lembrando que escrevo sobre a Patrícia, uma rapariga que tem (agora) 8 anos).

Assim, e aproximando-se a data do seu oitavo aniversário (no passado dia 29), não estávamos de forma alguma a esperar que ela nos pedisse como prenda de anos uma boneca Barbie ou um estojo de maquilhagem (isso sim, seria verdadeiramente surpreendente) mas também não esperávamos pelo pedido deste ano: Walkie-Takies.

Sim, walkie-takies. E com uma nota: Não podiam ser walkie-talkies de brincar, tinham que ser verdadeiros.

Walkie Talkies a sério...

É sabido que várias teorias de educação dizem que não se devem fazer todas as vontades das crianças mas, convenhamos, com o pouco que a nossa pede, e tendo em conta tudo o que dá, uns walkie-talkies, daqueles a sério, não me parecem de todo uma prenda descabida.

p.s. Ainda não viu O Senhor dos Aneis mas oferecemos-lhe também o primeiro Harry Potter e é já no próximo feriado que temos sessão cinematográfica em família, e desta feita, nada de dobragens, vai ser com legendas e, assim a mãe se convença, com pipocas também…

O Rui Costa já tinha falado deles no WebMania mas como não me canso de dizer, o tempo não chega para tudo mesmo considerando o sono way overrated. Mas de quando em vez, eis que lá surge um minuto no meio da confusão para que se dê o devido lugar à arte, seja lá ela de que forma for… E que arte, e que forma…

Ainda que não me passe pela cabeça qual a argumentação a ter para conseguir colocar um destes posters numa parede cá de casa, sempre fico com a consolação que, numa parede do trabalho talvez não fosse tão difícil.

Seguindo o ritmo das sugestões para prendas de aniversário, mesmo sabendo que  à data do meu será difícil que cá esteja alguma destas, fica a dica para um dia mais tarde.

Adiante, seguem então os fantásticos posters de Aaron Wood com o Twitter em Propaganda Style.

As long as you tweet

Twitter be brief Victory is Tweet

 

Para quem não sabe a intenção do post (ou o descaramento do mesmo), aconselho a leitura do post Prenda de Aniversário: The Americans by Robert Frank. Está lá tudo explicado. Resumindo, gostaria de receber como prenda de aniversário, entre outras, o livro London Street Photography 1860-2010 (Museum of London).

Junta-se o bom ao muito bom. Londres é Londres e já escrevi vezes sem conta sobre o quanto gosto daquela cidade… As ruas de Londres permitem cores, sombras e texturas únicas, um mimo para a chamada Street Photography.

Assim sendo, aqui fica mais uma sugestão para prenda de aniversário.

É certo que eu podia ser mais discreto… Sinceramente, não me apetece.

Sei que há sempre quem pergunte “mas que raio lhe vou dar de prenda de anos?” (nota: só faço anos no mês que vem ok? Mas isso agora não interessa para nada). E muitas vezes não chegam a perguntar… Bem, a verdade seja dita, isso não é coisa que interesse assim a tanta gente e como tal…

Bem, por via das dúvidas, e para facilitar a vida a quem eventualmente esteja interessado, resolvi espelhar aqui a frustração de não ter conseguido até à data adquirir alguns itens em que tenho particular interesse. Um de cada vez…

A saber:


The Americans de Robert Frank, Edição Especial, hardcover, com uma introdução pela mão de Jack Kerouac (que certamente seria a pessoa indicada para a escrever).

A imagem aponta para o livro Robert Frank: The Americans na Amazon.co.uk mas não desesperem perante a ideia de que está esgotado. Em algumas das maiores livrarias deste nosso Portugal ainda se consegue encontrar um ou outro exemplar… Vá lá, agora não vão a correr comprar o ultimo para a vossa coleção…

Nem podia ser, vindo de quem vem.

Aqui fica, a prenda de aniversário que a Patrícia me deu este ano. Como foi desenhado na escola, imagino a dificuldade que ela teve em explicar às professoras o que era aquilo que estava a desenhar e imagino igualmente que, com a explicação, as professoras tenham encontrado justificação para algumas das dúvidas que eventualmente as assombravam («Com um pai assim, claro…»).

The King of all Cylons

De notar que o Cylon acima não é um Cylon qualquer. É o Rei dos Cylons. Não me digam que não dá para perceber logo. Basta olhar para a coroa…

Daqui a uns anos filha, quando juntos assistirmos à Galactica, sentados no sofá, e a discutir se as Colónias do Cobol são ou não as Tribos de Israel, iremos com saudade lembrar estes desenhos… Depois trocamos de dvd e rogaremos pragas à SyFy por ter cancelado o Caprica.

Obrigado filha.