browser
Sentada no cadeirão, com o Browser ao colo e enquanto lhe faz umas festas na cabeça, diz a Patrícia:
Pai, sabias que todos os génios do mal se sentam no cadeirão com um gato ao colo enquanto fazem os seus planos?
Tremo por breves instantes, revejo toda a estratégia educativa numa fracção de segundo e logo de seguida penso “Se não for eu a conquistar o Mundo, então que sejas tu”. E respondo:
Pois é. Curioso filha, muito curioso…
Sem mais explicações, só porque sim…
Eu também gostava, de me encostar e dormir… Não é tão fácil como parece. Sei que o digo muitas vezes, e acredito: Sleep is way overrated… Sim, mas de quando em vez… Já descansava… Como ele, que em menos de meio minuto vai fechar os olhos, deitar a cabeça sobre as patas da frente e dormir…
Obrigado a todos quantos aqui e no Facebook mostraram a sua preocupação com o Browser. Se ele pudesse agradecer, agradeceria pessoalmente. Tenho a certeza…
Aparentemente, e felizmente, foi mesmo só o susto. O dia de hoje correu normalmente. Alguns pulos, muito sono… Temos gato pois então. O senhor da casa continua a ser… O senhor da casa.
Ainda assim, logo que possível, lá faremos a tal a visita ao Hospital Veterinário de São Bento. Até porque há que manter as vacinas em dia e coiso e tal.
Por hoje é tudo. Fica mais uma fotografia para o “Projecto 365”.
Este é o gato Browser. Muitos de vós já o conhecem. É o nosso gato, ou melhor, o gato que vive cá na nossa casa, ou o gato que nos deixa partilhar o espaço no qual ele impera, rei e senhor. Senhor gato.
Esta manhã assustou-nos a todos. 3, 4 miados, de pânico, de aflição. Ao que parece caiu para o lado e não se levantava, não reagia, nada. Estava ali, parado, de olhos fixos no nada…
Alguns minutos depois (pareceram horas) a campainha da porta tocou. Ele deu um salto a esconder-se debaixo do móvel mais próximo. Ficámos sem saber o que pensar. Que raio estaria a passar-se?
Lembrei-me que no Natal lhe tinha comprado duas latas de comida, tipo pequeno luxo, um presente especial, e que ainda sobrava uma. Abri e acenei com ela, à laia de isco, enquanto explicava à Patrícia que com lágrimas já soluçava, que o Browser já não é novo… “Mas ele só tem 11 anos pai…”. E como explicar a uma criança de 6 anos que 11 anos nos gatos é muito mais que nos humanos? Lá apareceu, devagar, para comer.
A Patrícia diz-nos que o Browser não pode morrer, que ele é da família… Não pode estar mais certa. Ele é da família claro…
Aparentemente, foi um susto, não sabemos porquê. Ao longo do dia, já tem pulado, de quando em vez miado, ainda se encosta mais que o normal, em busca de um cobertor (ou de um computador portátil mais quentinho)… A ver vamos no que dá… Desde que dê, muito mais tempo para partilhar connosco…
Esta é a fotografia de hoje para o “Projecto 365”. Browser. O nosso gato Browser.