É isso. Mudar para Mac. Há uns anos atrás, Switch era um statement poderoso. Um post começado por Switch não deixava lugar a dúvida: Quem escrevia um post assim, estava a mudar para Mac. Bem, isto era, como escrevi, há uns anos atrás (muitos anos atrás. 1994 foi no século passado certo?).

Já na altura me interessava o tema. Eu próprio, de alguma forma me sentia um Switcher. Ao fim de 4 horas com o Windows no meu primeiro PC, decidira mudar de sistema operativo e passar para o OS/2. Tal como os utilizadores que mudavam para um Mac, também eu me sentia um pouco isolado (nunca sozinho, mas isolado), sem ninguém na porta ao lado que usasse o mesmo sistema operativo que eu, sem nenhuma revista mainstream que me oferecesse uma disquete (sabem todos o que era uma disquete?) com o mais recente shareware

A Internet também não era o que é hoje… Um pouco mais lenta (sentiram o toque de ironia?), um pouco mais vazia (ainda assim com imensas mulheres russas e de outros países de Leste que diariamente me enviavam por e-mail propostas de casamento ou de outras relações igualmente físicas mas menos vinculativas – diziam elas), um pouco menos gráfica…

Ainda assim, não desisti. A qualidade do produto fez de mim evangelista do mesmo, defensor aguerrido. Não era com um Mac, mas era um Switch… Pronto, está bem, meio Switch.

Enfim, foram outros tempos, outros sistemas. Hoje eu já não uso OS/2 (teve o seu tempo, já passou) e o Mac já é mainstream só por si. E de repente, assim quase sem querer, Switch.

Tenho um Mac. E agora?

O MacBook Air do Pedro Rebelo

Há anos que deixei de ter computadores de secretária (desktops) cá por casa. O último que por cá passou, saiu porta fora feito em peças no dia em que eu disse que nunca mais queria preocupar-me com hardware. Desde esse dia, só portáteis. Cá por casa há um Compaq X1010 com uns anos valentes, um Dell Latitude, um Dell Vostro, dois Asus eepc e um Magalhães. Império dos PC’s e como devem já adivinhar, os Windows.

Há muito que não me preocupo com hardware. Há muito que tudo cá por casa funciona bem. Fui mudando de computador em conformidade com as necessidade que iam aparecendo. No fim de todo este tempo, limitei essas necessidades a uns poucos pontos:

  • Portabilidade;
  • Autonomia;
  • Edição de imagem;
  • E não me preocupar com o hardware.

Agora chegou um Mac. Um MacBook Air para ser mais exacto.

Portabilidade. Que mais há a dizer? Leve como uma pena. Pronto, talvez não tanto mas leve o suficiente para andar com ele na mala o dia todo e quase não dar por isso. Como me diziam ontem, é mais um bloco de apontamentos.

Autonomia. É incrível o que se tira desta máquina. Confesso que ainda não puxei por ela a sério mas ainda assim, ainda não me falhou vez nenhuma. Aguenta muito.

Edição de imagem. Pois. Eu já tinha um eepc lembram-se? Autonomia, portabilidade… E edição de imagem? Para isso não dava. Para terem uma ideia, o botão de save do Photoshop é inacessível pela resolução do ecrã. No MacBook Air? As 13 polegadas aliadas a uma resolução de 1440×900 e a um disco SSD tornam a tarefa não só possível como rápida e compensatória.

E não me preocupo com o hardware. Funciona. Ponto. Vejam lá vocês que até já não ponho de lado a hipótese de voltar a ter um computador de secretária.

É fácil mudar para Mac?

Nem tudo são rosas. Acredito que possam vir a ser. Portugal tem tradição de transformar em rosas as coisas mais estranhas mas, no caso da mudança de Windows para Mac há coisas a aprender, coisas a habituar. Não tenho já a menor dúvida que, para quem nunca tenha estado com uma maquina Windows, seja muito mais fácil começar a trabalhar com o Mac. No entanto, quando falamos de anos e anos no universo Microsoft, a entrada no appleverse como lhe chama o meu amigo Ricardo, não é tão linear.

Como não li o manual (sim, tem um manual. Muito semelhantes aos que acompanham um relógio Casio Digital ou qualquer outro que se possa adquirir ali nas lojas do Martim Moniz. Só que com mais qualidade gráfica) não descobri de imediato como fazer scroll. Sim, trata-se de descobrir, uma vez que as janelas me apareciam sem barra de scroll. Não ter uma tecla de Delete também me faz alguma confusão e nem vos falo do facto de ter uma tecla com uma barra (\) depois da tecla do til (~)… As vezes que já voltei a trás…

Também não é simples a adopção de um novo paradigma de organização de informação. Onde estão as minhas directorias? Onde estão o meu C: e o meu D:? Certo, certo… Tudo isso está lá… Não está tão visível porque efectivamente, não é necessário que esteja para que eu possa fazer o que quero…

Ainda assim, e apesar de estar neste mundo há muito pouco tempo, penso estar já em condições de afirmar que isto é uma grande máquina e o sistema um bom sistema. A ver vamos.

Resumindo o que já vai longo: Switch. Mudei de PC para Mac. E conhecendo-me como me conheço, se realmente gostar, a marca ganhou mais um evangelista…

 

Muito bom. 5 estrelas. Pelo menos até agora, a apontar, só coisas boas.

Há uns dias atrás perguntei no Twitter se alguém sabia qual a melhor forma de contactar a assistência Sony para resolver um problema com o Sony Vaio FZE21.

Por sugestão do Ruben Alves (gade no Twitter) contactei o numero 707 200 673. Segundo o Ruben, numero exclusivo para assistência aos computadores Sony Vaio. Ao fim de 2 ou 3 minutos de espera fui atendido e após identificar o Vaio através do numero de série do mesmo, a voz feminina do outro lado da linha comprova o registo do computador (que já tinha feito em tempos na página dos Sony Vaio Portugal).

O seu computador Sony Vaio já se encontra registado nos nossos sistemas. Toda a assistência que possa necessitar para o mesmo será dada através do numero de telefone 214 154 292.

Assim fiz. Aqui esperei uns minutos a mais mas nada de outro mundo. Assim que fui atendido, expliquei (mesmo ao de leve) o problema que tinha no computador. O Vaio “congela” de quando em vez. Só mexe com um hard reset e mesmo assim, demora mais de 30 minutos a arrancar. Tudo isto para, assim que for aceder a um qualquer ficheiro, congelar novamente.


Já reinstalei o sistema mais de 10 vezes deixando-o igual ao que vinha de origem. Desisti.

Os sintomas forma rapidamente diagnosticados como sendo (em principio) uma falha de hardware, a nivel do disco rígido. Explicaram de imediato a operativa. Enviam um estafeta DHL com uma caixa onde colocarei o Sony Vaio (sem bateria nem carregador). O estafeta transportará a caixa para o serviço de reparação Sony Vaio (na Alemanha) onde o mesmo será reparado num prazo que poderá variar entre os 5 e os 10 dias e não mais do que isso. A comprovar-se a falha de hardware não haverá lugar a qualquer pagamento uma vez que o Vaio ainda se encontra na garantia.

Foi ontem, dia 22, que falei com a Assistência Sony. Disseram que o tal estafeta devia contactar-me amanhã, dia 24. Afinal chegou hoje, dia 23. Menos um dia de espera. Até agora, nada a apontar. Ou melhor, só coisas boas.

A Sony, mais precisamente, o serviço de assistência aos Sony Vaio, está a convencer-me.