
Setembro traz boas noticias, originally uploaded by Browserd.
Tom Sharpe de regresse com “Os Gropes”. Ainda há esperança para a Humanidade…
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Tom Sharpe de regresse com “Os Gropes”. Ainda há esperança para a Humanidade…
O titulo pode parecer provocatório e diga-se em abono da verdade, é. Este pequeno post não se trata de nenhum estudo profundo sobre o neuromarketing e muito menos de uma review sobre o livro Buy-ology de Martin Lindstrom. Trata-se de um pequeno desabafo, daqueles que devem ser feitos de imediato antes que se percam no fundo do baú das boas (e tantas vezes más) ideias.
Ainda agora comecei a ler o referido livro e tenho a dizer-vos que estou a gostar. Não conhecia nada no autor e com 30 páginas lidas tenho a certeza de que quando este acabar vou procurar mais mas ainda assim…
Tal como escrevi, só ainda vou nas 30 primeiras páginas e ainda que me agrade a visão futurista de Martin Lindstrom, não posso deixar de referir uma frase que me deixou em dúvida.
É um mero instrumento (o neuromarketing) que pode ser usado para nos ajudar a descodificar aquilo em que os consumidores pensam quando são confrontados com uma marca ou um produto (…). Algures, num futuro distante, poderão existir pessoas que venham a utilizar esta ferramenta de forma errada. Mas, tenho esperança de que a grande maioria a utilize de forma positiva (…).
Ora bem. Das duas uma:
a) Martin Lindstrom acredita mesmo no que diz (escreve) e, desculpa lá que te pergunte amigo mas, acreditas no Pai Natal? Ah e tal, num futuro distante… Como é que diz que disse? Certo. Sem qualquer intenção de menosprezar o trabalho e estudo que envolve e origina Buy-ology, acabo de ler o livro com um olhar de quem aprecia a inocência e o sonho de uma criança na noite de 24 de Dezembro…
b) Martin Lindstrom não acredita no que diz (escreve) e tem direito a figurar na galeria dos vilões, mesmo ali, ao lado de ex-presidentes, homens da alta finança e uma lista infindável de inimigos do Batman. Um verdadeiro hipócrita. Sabe que a verdade é dura demais e quem lhe paga o ordenado pode não ficar agradado. Acabo de ler o livro com um espírito de desconfiança, de pé atrás e por via das dúvidas com a carteira no bolso da frente.
A ver vamos. Agora vou acabar de ler o livro para ver no que dá. E vocês? O que acham? Pai Natal ou Joker?
19 anos separam a minha aquisição dos 2 livros da fotografia abaixo. A edição brasileira de Watchmen adquirida por cá em 1989 e a edição americana adquirida na Forbiden Planet de Londres em 2008. Vale sempre a pena rever como escreveu o Nuno Markl “este espantoso, apaixonante, complexo, arrebatador romance em BD chamado Watchmen”.
Mas este post é mais do que um reavivar da lembrança de que o filme impossível estreia no próximo dia 6 de Março. Este post é acima de tudo uma declaração de que há coisas que não se esquecem. O livro que ali podem ver, a tal edição brasileira, saiu para casa de um amigo há 10 anos atrás. Voltou este fim de semana. Agora vai descansar…
Vejam o filme abaixo e digam se não tenho razão. Com o típico look and feel de um noticiário televisivo dos anos 70 (para quem conhece o livro de banda desenhada sabe que faz todo o sentido) este filme relata a comemoração do 10º aniversário do Doctor Manhattan. Entrevistas de rua com um espírito bem possível na altura dão o toque final para a total credibilidade.
Assim se constrói um mito. Mais de 20 anos depois de Watchmen ter sido um sucesso na banda desenhada em todos os países onde foi editado, prepara-se agora para ser um sucesso a nível global com a apresentação do “filme impossível de ser feito” como muitas vezes ouvi dizer.
Gosto de livros. Gosto muito de livros. Livros para ler, só para observar, para folhear, em suma, gosto de livros. E de fotografia também.
Tal como sobre tudo o que é assunto, no que toca à fotografia pouco há em livros que não esteja já algures numa qualquer página da Internet. Aliás, é sabido que grande parte dos livros estão já, na sua totalidade, na Internet. O livro de Scott Kelby “The Digital Photography Book” não é excepção. Uma busca nos sítios do costume e lá aparece o ficheiro pdf prontinho para download poupando assim umas libras valentes. Bem, mas na verdade, não se tem o livro certo? Por essas e por outras mandei vir o livro da Book Depository e eis então a minha opinião sobre o dito.
O Livro da Fotografia Digital talvez não seja indicado para os profissionais da fotografia. Também não deve ser indicado para aqueles que não sendo profissionais “já sabem tudo” e são efectivamente “muito melhores do que muita malta que para ai anda”… Para todos os outros é uma boa aquisição.
Scott Kelby escreve com um humor muito particular (que já conhecia do The Photoshop book for digital photographers) e que não agradará a toda a gente (mais uma vez, se és mesmo cromo da fotografia e sabes mais do que o resto da malta, não deves achar muita piadinha à coisa) mas acho que é precisamente esse humor que torna tão fácil fixar as dicas que ele nos dá e apreender alguns conceitos mais complexos sem recorrer a termos técnicos que por vezes não ajudam.
O livro leva-nos pelas páginas como se estivéssemos a ter aulas práticas, em campo, com o Scott, aquele nosso amigo, um tipo porreiro. Por 11 capítulos o Scott Kelby vai dizendo faz assim, não faças assado, se fizeres assim vai sair bem, se fizeres assado vai sair uma valente burrada. Explica-nos porque devemos usar um filtro Skylight e porque comprar um filtro polarizador é essencial ao mesmo tempo que nos diz que determinado tipo de fotografia é mais fácil com esta ou aquela lente.
Começa por nos dar umas ideias sobre como conseguir uma fotografia bem focada. Camera, lente e acessórios incluído. Segue pelas flores e casamentos pois são temas que muita gente procura. Fundos escuros para as flores e de cima de um escadote para os casório. Sempre acompanhado de muitos, muitos backups… Passa pelas paisagens com sugestões entre outras, para as quedas de agua e vai directo para a fotografia de desporto mas aqui sem ilusões. Ele avisa desde logo que neste campo conta muito o dinheiro que se pode gastar.
Scott Kelby cobre ainda a fotografia de pessoas (a história, sempre uma história) e as melhores maneiras de fotografar cidades e de fotografar em viagem. E sim (os tais prós que refiro acima não devem ler esta parte) ele aconselha o uso do Program Mode em algumas situações.
Para além de tudo isto no The Digital Photography Book, Scott Kelby ainda dá umas indicações preciosas sobre como resolver problemas típicos da fotografia digital, sobre impressão e até comercialização de fotografias.
Enfim, este livro é definitivamente um fenómeno e não sou eu que o escrevo. Há muita gente a apoiar esta ideia e basta ver as reviews que o mesmo obtém junto de lojas como a Amazon. No meio de muitas há efectivamente algumas menos boas mas atenção, prendem-se essencialmente com o humor do autor que, como já referi acima, não será apreciado por todos.