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Já não é novidade para ninguém que gosto da revista Esquire. Seja a Esquire americana (quem esquece o numero de 2007 declarando Charlize Theron, a mulher mais sexy do Mundo?) ou a Esquire inglesa (lembram-se do The Women we love issue? Todas, de 1933 a 2010), é daquelas revistas a comprar sempre que se vê nas bancas.
A Esquire inglesa de Agosto de 2010 deve estar a chegar por estes dias cá a Portugal mas só para aguçar o apetite, que tal se vos disser que a Katy Perry achou a sessão fotográfica que fez para este numero, uma das melhores que já fez? “Sexy and beautiful…” disse ela… Pois.
Não acreditam? Katy Perry, as it is…
Esquire woman we love – Katy Perry from esquireuk on Vimeo.
Mas atenção, fazendo jus à sua fama de revista “must have” de homem que é homem, pelos temas que aborda, também neste numero a Esquire apresenta uma magnifica produção fotográfica de moda com uma das estrelas cinematográficas do momento: Ken. Esse mesmo. O ex da Barbie. Aproveitando a onda de fama que lhe traz o papel em Toy Story 3, Ken é também a estrela desta produção passando modelos de Burberry Prorsum, Paul Smith, Gucci e Prada. A não perder.
Porque é que lhes chamam “revistas de gajas” é coisa que nunca irei entender mas adiante, ao assunto que aqui nos traz hoje: A revista Esquire deste mês. Não é a Esquire americana mas a Esquire UK Edition.
A Esquire, dizem eles, é uma revista para homens. E homens com alguma pinta. Tipo, homens de bom gosto, por luxos. Por vezes luxos caros, algumas vezes nem por isso (poucas) mas sempre luxos.
Bons gadgets, boas comidas, boas viagens, boas roupas e boas mulheres. Pois, que isso não podia faltar numa revista de gajas, quero dizer, revista para homens.
Apesar de só existir há cerca de 20 anos, a Esquire UK Edition já confirmou que não fica atrás da irmã mais velha (a Esquire americana existe desde 1932) e este mês dá uma vez mais prova disso como seu “Women we love issue“.
Enquanto a Esquire americana nos brinda com a eleição anual da mulher mais sexy do mundo, a Esquire UK Edition compila-as e apresenta-as num só numero.
Entre fantásticas dicas sobre fatos de bom corte, gabardinas e parkas ou como fazer a mala para viagens de negócios, podemos também encontrar, uma review àquelas que se esperam ser as melhores bandas de 2010, junto com um fantástico artigo, sobre a industria pornográfica da classe média. Que mais pode um homem querer numa revista feita para si?
Bem, temas como, como escolher o diamante certo, como comprar flores para namorada, como consolar uma mulher chorosa ou como “navegar” pelo primeiro encontro, são também bons temas que não ficam mal na bagagem cultural de um cavalheiro. Não é à toa que se enquadram numa secção chamada precisamente “O guia Esquire do cavalheirismo”.
“Epá, mas então isso não é uma revista de gajas? Ainda agora estavas para ali com coisas, da mais sexy, das compiladas e coiso e tal…”.
Certo. The women we love issue. De 1933 a 2010. Todas. Numa só revista, para ler e guardar com carinho.
É claro que, nada do acima foi o verdadeiro motivo que me levou a dar tamanha atenção a este numero da Esquire. O dito está ali na foto, à distancia de uma observação mais atenta. O professor Jorge Rosa de certeza que vai ver logo do que se trata.
Fotografia de Scarlett Johansson por Tom Munro para a Allure Magazine. Aqui pode ver-se o slideshow com todo o photo shoot.
New York, New York… Nova Iorque. E ainda me dizem que Las Vegas é a cidade do vicio. Não é. Pelo menos, não para mim. Vicio é mesmo Nova Iorque.
Já se passaram quase 2 anos desde que estivemos em Nova Iorque. No dia em que de lá saímos deixámos bem claro que, se tudo corresse bem, em 2 anos lá estaríamos novamente. Assim vai ser. Daqui a 2 meses lá vamos nós.
Mas, chamar uma viagem de 2 em 2 anos de vicio é talvez um pouco demais não?
A questão é que o vicio não se fica pela viagem. Abrange uma série de coisas que conheci por lá e que, dois anos depois continuo a consumir como se por lá estivesse.
Uma dessas coisas é a revista New York. Não, não é a New Yorker (que também leio de ponta a ponta sempre que a compro) mas sim a mais terra-a-terra, mais comercial e até cor-de-rosa, New York. Porquê? Gosto da revista e assim que a folheio cheira-me a maçã. A grande maçã. Tem de tudo. Boas entrevistas, artigos, noticias, muita coscuvilhice e publicidade, Carradas de publicidade. Mas, tudo aquilo é Nova Iorque. De fio a pavio.
Leia-se a magnifica edição comemorativa dos 40 anos da revista New York. Woody Allen. Haverá nova-iorquino mais famoso? Algumas páginas sobre o que era a Nova Iorque de Woody Allen há 40 anos atrás e o que é hoje. E sim, a psicanálise de então… Os judeus de Nova Iorque serão ainda o que eram? O que mudou neste grupo de indivíduos tão bem definido numa cidade de mesclas sem fim? 14.600 noites de festa. 40 anos em imagem pela noite da cidade que nunca dorme (até o Michael Jackson preto está lá). Até temos 2 páginas dedicadas à Times Square famosa pelo sexo de há quase 30 anos atrás…
Esta edição apresenta-nos ainda um espectacular portefólio fotográfico de retratos de actores de Nova Iorque por Dan Winters. De Meryl Streep a LAuren Bacall, de De Niro a Steve Buscemi e Christopher Walken, de Julianne Moore a Glenn Close e tantos outros…
E depois, como sempre, os espectáculos da Broadway e de tudo quanto é sala da cidade, concertos, stand up, as exposições nos museus, galerias, jardins… Leituras e restaurantes enfim… New York, New York. Não há como não gostar.