Imaginem a cena:

Num centro comunitário, passa um jovem vestido de Pai Natal, perto dos balneários, e vê um miúda nova, grávida, encostada aos cacifos, a preparar-se para fumar um cigarro. Começa o diálogo:

Rapaz: Não faria isso se fosse a ti. É assim que bebés se tornam anões.

Rapariga gravida: Adoro anões.

Rapaz: Eu também. Quem és tu?

Rapariga grávida: Sou a Marnie.

Rapaz: E o teu bebé, quem é o pai?

Rapariga grávida: Depende se for branco, ou negro, ou chinês, ou francês.

Rapaz: Bebezinhos castanhos são lindos.

Rapariga grávida: E gosto de bebés chineses, tanto quanto todo mundo.

Rapaz: Eu também.

Rapariga grávida: Seja quem for o pai, não está por aqui.

Rapaz: Então estás sozinha no mundo, excepto pelo organismo vivo crescendo dentro de ti?

Rapariga grávida: Parece que sim.

Rapaz: Acho que deveríamos sair pra beber um copo.

Rapariga grávida: Trocar umas histórias felizes.

Rapaz: Ver se temos gostos e interesses parecidos.

Rapariga grávida: Vencer barreiras emocionais.

Rapaz: E ter umas brigas enormes.

Rapariga grávida: O que foste fazer, seu idiota?

Rapaz: Desculpa miúda. Não sabia que era pra ser fiel, e ela tinha umas mamas enormes. Não volta a acontecer.

Rapariga grávida: A gente faz as pazes, e antes que perceba, estamos presos num relacionamento sério.

Rapaz: Essa seria a forma normal de fazer isso.

Rapariga grávida: Só há um problema: Não posso beber.

Rapaz: Então…  Acho que podemos saltar o resto da conversa e ir direito ao sexo.

Na cena seguinte, já com o rapaz vestido de Pai Natal agarrado à rapariga grávida enquanto a amassa contra um dos cacifos, tentado a penetração por trás…

Rapaz: Não quero bater nos olhos do bebé…

Rapariga grávida (com uma meiga cara de loucamente apaixonada): Sê apenas gentil. Fode-me Pai Natal!

Uma das cenas iniciais do sétimo e ultimo episódio da segunda temporada de Misfits, o sucesso britânico que, uma vez mais, demora a chegar a Portugal.

Den of Geek é um daqueles sites onde há sobre coisas boas para ver… Dentro do género é certo. E o género fica bem claro no nome do site, não deixando lugar a equívocos.

Desta vez, Den of Geek traz-nos um Top diferente. Não é o top da séries, o top dos filmes, o top das musicas ou o top dos tops. Que tal o background sonoro vossa série favorita? E que tal o daquela série que até nem era grande coisa mas cuja sonoridade batia a da vossa série favorita aos pontos?

O background sonoro, normalmente referido como score, não é a banda sonora da série mas sim a composição sonora, na maior parte das vezes só instrumental que contribui para a marcação de tempos, ritmos, emoções, durante a visualização. Um exemplo. A série Without a trace (Sem Rasto em Portugal) tem uma grande banda sonora mas um fraco score.

Vejam no Den of Geek alguns dos melhores exemplos de scores verdadeiramente memoráveis. De Battlestar Galactica por Bear McCreary a The Adventures Of Sherlock Holmes por Patrick Gowers.

Engraçado é ainda o facto que, das 11 apresentadas, 7 fazem parte da lista das minhas séries favoritas. O top está em The Top 11 television music scores.

Não tarda faz um ano que aqui vos dei a novidade: Caprica, a série que nos mostraria as origens de Battlestar Galactica, estreava nas televisões norte-americanas. A espectacularidade era tanta que, até por terras lusas, pouco demorou para que Caprica estreasse também.

Comparem esta imagem com a que publiquei um ano atrás.

O anuncio chegou hoje: Caprica foi cancelada. A série não conseguiu as audiências esperadas. O mundo parece não estar ainda preparado para uma mistura tão requintada de ficção cientifica e religião. Já em Battlestar Galactica se tinha sentido tal e Caprica parece ter vindo comprovar…

Infelizmente, ainda não é desta que vamos chegar à Primeira Guerra Cylon. Agora resta esperar por Battlestar Galactica: Blood & Chrome e o que esta nos trará…

Sanctuary não é propriamente uma nova série. Existe desde 2007 tendo começado por ser exibida unicamente na web.

Sendo uma série do SyFi Channel, tinha pelo menos dois pontos fortes para agradar ao publico alvo do canal: Amanda Tapping, mais conhecida pelos fãs da ficção cientifica como Samantha Carter, a cientista da equipa SG-1 em Stargate. Para além disto, Sanctuary é uma série cuja produção é essencialmente baseada na tecnologia. Muitos ecrãs verdes e muita animação por computador. Melhor. Tudo isto, muito bem feito.

Sanctuary

Sanctuary conta a história da Dra. Helen Magnus que, num mundo que não sendo o nosso, se parece muito com ele, mantém num misterioso palácio cercado por um campo de forças invisível (numa mistura de tecnologia e mística), um numero incerto de criaturas que, erros ou triunfos da natureza, são diferentes das outras e como tal, muitas vezes incompreendidas e perseguidas.

A própria Helen Magnus terá algo de diferente uma vez que, aparentemente, terá já 158 anos de idade (não se preocupem, ela parece-se com a Amanda Tapping de sempre) e, como uma brilhante cientista da época vitoriana, terá sido companheira de Nikola Tesla, Nigel Griffin, James Watson e John Druitt, um grupo de cientistas que se dedicavam à exploração das razões de ser do mundo físico, nem sempre da forma mais convencional…

Nesta aventura, a Dra. Helen Magnus é acompanhada pela sua filha Ashley Magnus (Emilie Ullerup), cuja beleza anda lado a lado com a força e destreza física tornando-a assim, o braço forte do Santuário sempre que é necessário recolher uma criatura mais rebelde… Magnus é também ajudada pelo Dr. Will Zimmerman (Robin Dunne), um psiquiatra forense, especialista nas ciências comportamentais cujo fascínio pelas explicações menos comuns levou ao seu descrédito entre os colegas de profissão. No santuário sente-se em casa… Como parte do staff original do santuário existe ainda Henry Foss, colaborador de Helen, geek dos computadores e de todas as coisas mais techie, é também o responsável pela criação das armas especiais usadas por todos eles assim como pela segurança hight-tech do espaço (coisa que por vezes falha).

Já na história como sendo a série com a primeira temporada mais vista de sempre no site Syfy.com (qualquer coisa como 3.9 milhões de visualizações na página da série), Sanctuary conta com 8 episódios na web e mais 13 da primeira série. A segunda série será para consumir nas férias que se avizinham mas o SyFy já anunciou: Novos episódios estão para chegar. Ainda este ano.


Será que é desta? Comprei os DVD’s da primeira série de Dr. Who. Agora é que não tenho desculpa…

Já várias pessoas me perguntaram, como era possível eu não ver Dr. Who. Pois que ainda não me deu para esse lado… Bem, para dizer a verdade, deu, há cerca de 2 meses atrás mas, acabei por não ter tempo. Agora é que vai ser.

Dr. Who Season 1

Esta é a primeira série depois de Dr. Who ter estado fora do ar (em transmissões regulares semanais diga-se) durante 6 anos. Por isso é chamada de Série 1. No entanto, os fãs mais ferrenhos insistem em chamar a esta temporada exibida entre 26 de Março de 2005 e 18 de Junho desse mesmo ano, de série 27, diferenciando-a assim da Série 1 original transmitida entre 23 de Novembro de 1963 e 12 de Setembro de 1964.

Nesta nova Série 1 de Dr. Who, a BBC fez um verdadeiro refresh à história de forma a lembrar (ou dar a conhecer aos novos seguidores) conceitos base e personagens. Dá ainda a conhecer personagens, que muito darão que falar num certo spin off sobre o qual escreverei em breve…

São 13 episódios entre eles Rose, que me foi particularmente aconselhado pelo Luís Alves e pela Teresa quando questionei no Twitter sobre por onde começar a ver Dr. Who.

A série está dividida em duas caixas, cada uma contendo dois discos. A primeira parte é apresentada com uma capa de cartão contendo a vulgar caixa de DVD lá dentro mas, a segunda parte da série, já não teve direito a tantas mordomias e vem só com a caixa plástica. Infelizmente, não vejo esta série a vender em nenhum dos pontos de venda habituais o que me leva a pensar, que talvez tenha sido curta a edição e, provavelmente, estaremos perante mais uma que ficará no limbo. Esperemos que não.

A ver vamos então, se é desta que este clássico geek ganha mais um fã.