É já em Agosto que estreia a nova série de Brian Singer (Dr. House, X-Men, The Usual Suspects): H+. E é uma estreia diferente, que pretende levar a ideia de televisão no campo do online para um novo nível.

HPlus

Web Shows no Youtube não são novidade e alguns deles fizeram sucesso, tanto que saltaram do monitor do computador para a tv da sala e cresceram ainda mais. Mas H+ promete ser diferente.

O futuro que pode já estar perto

Num futuro próximo, 33% da população mundial deixou de lado os seus telemóveis e computadores e trocou-os por um novo dispositivo, um implante que lhes permite ter o cérebro e todo o sistema nervoso ligado à Internet, 24 horas por dia (estão a perceber porque escrevi futuro próximo?).

E se alguma coisa corre mal? A melhor coisa a fazer, é perceber o que foi. Assim só para começar, a constatação: Morre quase um terço da população mundial. E agora?

Uma super-produção, a ser transmitida no seu próprio canal do Youtube, com episódios semanais, a partir de 8 de Agosto.

Por enquanto, fiquem com o trailer de H+ e digam lá, que vos parece?

Tal e qual… Foi esta a expressão usada pela Patrícia ontem à noite enquanto eu preparava as coisas para mais uma sessão de Primeval… Enquanto liga e não liga o leitor de DVD, eis que a televisão estava como de costume, no AXN, e precisamente quando está a começar mais um episódio de CSI.

Não há como resistir e dificilmente se consegue argumentar que já é hora de ir para a cama.

“CSI? Então não vamos ver Primeval?”

É mais uma daquelas a ficar na história de uma miúda que, ou muito me engano, ou até vai gostar dessas cenas assim… Geeks…

Primeval tem sido a dose de ficção diária nestes dias em que a produção de séries anda em repouso por esse mundo fora. Trata-se de uma série de origem britânica, já de 2007 e que já nos oferece 3 temporadas completas sendo que a quarta começou a ser transmitida no inicio deste ano.

Grosso modo, anomalias no tecido espaço-temporal permitem que criaturas do passado e do futuro passem através delas para o nosso tempo. Em consequência disso, diversas situações se proporcionam levando a alterações da realidade. Tudo isto no contexto de um grupo de investigadores académicos e um departamento governamental que tenta perceber o fenómeno ao mesmo tempo que faz tudo por tudo para o esconder da sociedade civil.

Com alguns exageros, vai garantindo momentos de interesse e diversão frente à televisão nas noites da semana. Para nós e para a Patrícia como se percebe…

Imaginem a cena:

Num centro comunitário, passa um jovem vestido de Pai Natal, perto dos balneários, e vê um miúda nova, grávida, encostada aos cacifos, a preparar-se para fumar um cigarro. Começa o diálogo:

Rapaz: Não faria isso se fosse a ti. É assim que bebés se tornam anões.

Rapariga gravida: Adoro anões.

Rapaz: Eu também. Quem és tu?

Rapariga grávida: Sou a Marnie.

Rapaz: E o teu bebé, quem é o pai?

Rapariga grávida: Depende se for branco, ou negro, ou chinês, ou francês.

Rapaz: Bebezinhos castanhos são lindos.

Rapariga grávida: E gosto de bebés chineses, tanto quanto todo mundo.

Rapaz: Eu também.

Rapariga grávida: Seja quem for o pai, não está por aqui.

Rapaz: Então estás sozinha no mundo, excepto pelo organismo vivo crescendo dentro de ti?

Rapariga grávida: Parece que sim.

Rapaz: Acho que deveríamos sair pra beber um copo.

Rapariga grávida: Trocar umas histórias felizes.

Rapaz: Ver se temos gostos e interesses parecidos.

Rapariga grávida: Vencer barreiras emocionais.

Rapaz: E ter umas brigas enormes.

Rapariga grávida: O que foste fazer, seu idiota?

Rapaz: Desculpa miúda. Não sabia que era pra ser fiel, e ela tinha umas mamas enormes. Não volta a acontecer.

Rapariga grávida: A gente faz as pazes, e antes que perceba, estamos presos num relacionamento sério.

Rapaz: Essa seria a forma normal de fazer isso.

Rapariga grávida: Só há um problema: Não posso beber.

Rapaz: Então…  Acho que podemos saltar o resto da conversa e ir direito ao sexo.

Na cena seguinte, já com o rapaz vestido de Pai Natal agarrado à rapariga grávida enquanto a amassa contra um dos cacifos, tentado a penetração por trás…

Rapaz: Não quero bater nos olhos do bebé…

Rapariga grávida (com uma meiga cara de loucamente apaixonada): Sê apenas gentil. Fode-me Pai Natal!

Uma das cenas iniciais do sétimo e ultimo episódio da segunda temporada de Misfits, o sucesso britânico que, uma vez mais, demora a chegar a Portugal.

Pedro Rebelo a.k.a. @browserd lives!

Já fiz uma série de frequências na faculdade (Alô FCSH, ainda cá ando, a contrariar as estatísticas sobre os mais 23 e coiso e tal…), já entreguei uma série de trabalhos. Ainda falta fazer uma frequência e entregar um trabalho. Só sei a nota de uma cadeira, e vocês também já a sabem.

Pelo trabalho, é o do costume. Cada vez mais, cada vez mais rápido… Para quem pensa que é só ter o Facebook ligado o dia todo e fazer assim umas cenas no Photoshop… Desiluda-se. Não é. E mesmo quando é, garanto-vos que uma coisa é ir ao Livro das Trombinhas porque sim e outra bem diferente é ir lá por obrigação… Meu rico Twitter… Adiante.

Tenho um telemóvel novo. Aliás, temos, eu e a Susana. Ainda não vos falei dele mas eu próprio ainda não tive tempo para o conhecer convenientemente. Tenho a certeza de que dará assunto para uns quantos posts por aqui.

A árvore de Natal está montada e cheia de presentes… A Patrícia já abriu dois deles (tinha que ser, eram os dos padrinhos e não podia deixar de ser) e agora cá por casa já há uma Fabrica de Monstros e  como se não bastasse, descobrimos que há Invizimals à solta em nossa casa… E eis que ai está mais um tema que certamente me irá inspirar à escrita… Tivesse eu visto isto antes da apresentação em Arte e Comunicação sobre a Arte Digital e…

Sons of Anarchy, Boardwalk Empire, The Event, Fringe, Misfits… São só algumas das séries que temos acompanhado. Por vezes, tirado a barriga de misérias, vendo 3 e 4 episódios seguidos.

A Susana saiu para um jantar de Natal, o Browserd ressona no canto do sofá e a Patrícia joga Lego Star Wars no seu laptop… Eu canso-me de escrever e vou ver um episódio de Caprica, mais uma grande série by the way

Morreram quase todos… Ficou a Gwen. O Capitão Jack Harkness, como disse a Gwen, fugiu.

«You cannot just runaway» disse ela. «Oh yes I can. Just watch me…» e foi-se.

Torchwood «Children of Earth» veio tirar todas as duvidas a quem ainda as tinha sobre este spin off do clássico de culto Dr. Who. Vale por si.

Torchwood

Já faz mais de um ano que vimos as cenas finais desta magnifica série e na altura, parecia que tudo poderia acontecer. Para final, estava muito bem. Raios, quem via e gostava, sofria por não haver mais mas, estava muito bem, um bom final e não uma daquelas coisas parvas, de ultima hora, que se arranjam quando uma série é cancelada ou quando já ninguém pode com ela. Nada disso. Torchwood foi num crescendo fenomenal até ao ultimo segundo. Mas ninguém disse que era o fim. Podia voltar…

O culto foi crescendo. A web, os livros, os audiobooks… Há uns meses atrás, surgem os primeiros rumores: Torchwood está de volta. Já há manobras de bastidores…

«Children of Earth» fez sucesso quando foi transmitida nos Estados Unidos. Aliás, ao que consta, um sucesso nunca antes visto com uma série de Sua Majestade no outro lado do mundo. O sucesso deve ter sido tanto que de lá veio o empurrão final. Faça-se nova série. Dê-se Torchwood ao mundo.

No passado mês de Junho, num acordo celebrado entre a BBC Cymru Wales, a  BBC Worldwide e a americana Starz Entertainment, a nova série de Torchwood foi oficialmente anunciada com a novidade de que desta feita, para além das ruas de Cardiff, a série irá também decorrer em várias localizações espalhadas pelo mundo. Foi também anunciado que Jack e Gwen (John Barrowman e Eve Myles respectivamente) lá estarão como não podia deixar de ser…

Se Torchwood já rebentava barreiras no que se referia à sexualidade (a bissexualidade assumida do Capitão Jack Harkness, a homossexualidade do falecido Ianto Jones, e as «experiências» sexuais de quase toda a equipa, extra-terrestres incluídos), que se esperará agora com a terra do Tio Sam a patrocinar a série?

Sexo alienígena à parte, Torchwood sempre contou com uma grande tensão erótica (mesmo quando toda a gente está vestida, o que aliás, se passa na grande maioria do tempo) entre os personagens para agarrar a história. No que ao erotismo se refere, ao contrário de muito do que se vê em ficção cientifica (nem sempre da melhor diga-se), Torchwood dá primazia às palavras sobre os decotes sobre lotados, de spandex metalizado. Tem classe…

Por cá, a série passou completamente ao lado dos principais canais televisivos (onde é que já ouvi isto) mas tem sido transmitida no canal por cabo Animax. Falta-lhe, ao canal, a promoção devida, levando a que se deixem escapar pérolas televisivas como esta. Em DVD, Torchwood viu lançada por cá, pela LNK, a primeira temporada mas mais uma vez, sem a promoção devida da série, presumo que tenha tido pouca procura e que, infelizmente, não se vejam as restantes.

Agora é só esperar. Serão 10 horas de história que, não estando ainda a filmar, já estão bem definidas e, segundo o criador da série, Russell T. Davies, dariam até, não para 10 mas para 20 horas de Torchwood.