Literalmente. Que é como quem diz “How to cook a turkey” ou em bom Português, como cozinhar um peru. Sim, quando no tempo das nossas avós e mesmo das nossas mães por terras lusas em caso de dúvida se consultava o Pantagruel, também em terras do Tio Sam se consultavam equivalentes volumes de tradicional culinária em busca da receita perdida do peru da avó.

“The First Thanksgiving” by Jean Louis Gerome Ferris

Ainda que em datas diferentes (em Portugal come-se o peru no Natal e nos Estados Unidos no dia de Acção de Graças), o pobre do peru tem como destino ser trinchado nesta quadra que agora se inicia. Não sei qual será a incidência de pesquisas sobre como cozinhar um peru na Internet lusa mas garantidamente os pantagrueis americanos não devem ter a saída que tinham uma vez que “How to Cook a Turkey” é uma das coisas mais pesquisadas no Google pelos dias que correm.

Pela manhã, 10 das 25 frases mais pesquisadas no Google por esse mundo fora faziam referência à palavra turkey. De entre as que achei mais curiosas encontram-se as enigmáticas Turkey 911 e a Turkey Hotline. Tenho algumas dúvidas sobre se a intenção de tais pesquisas tem efectivamente que ver com aspectos culinários ou abordará outros temas mais complexos mas tais dúvidas podem ir para segundo plano quando nos encontramos perante esta realidade: A muito falada queda da Enciclopédia Britannica frente à ascensão da Wikipédia é tão somente uma cara mais visível do que acontece ao Pantagruel.

Não é tema pacifico. Que compras a fazer em Nova York que é como quem diz, qual o shopping plan para New York? Sim, que ninguém pense que um europeu vai passar uns dias a Nova Iorque em Dezembro e não aproveita para levar um (ou dois ou três) banho de loja…

Ainda que o dólar americano não esteja hoje tão bom como já esteve, 1000 dólares continuam a ser cerca de 800 euros o que ainda é uma diferença considerável e se a isso somarmos as diferenças de preços que por vezes sejam a ser escandalosas (tomemos por exemplo uma lente Canon Zoom Super Wide Angle EF-S 10-22mm f/3.5-4.5 USM que em Nova Iorque pode ser comprada por 690 dólares e que em Portugal custa a módica quantia de 850 euros ou seja, uma diferença de 315 euros ao câmbio de hoje)… Bem, está tudo dito.

O dinheiro não abunda é certo mas há muito que me tenho contido na minha dependência crónica da FNAC de forma a poder poupar algum e agora é chegada a altura de o gastar.

Sei que vou gastar dinheiro em livros. É impossível não o fazer em Nova Iorque. E não é só porque a visita à Forbidden Planet está já agendada. É claro que os comics terão o seu espaço na bagagem mas o verdadeiro peso virá certamente das visitas sucessivas à Barnes & Noble

Depois há a fotografia… Tal como referi acima, a diferença de preço faz com que facilmente se perca a cabeça. Que tal uma ajudinha? Quais seriam na vossa opinião as lentes a comprar para a minha Canon 350D? O investimento numa máquina para o dia-a-dia também não seria de todo disparatado. Andar com uma Canon G10 na mala é decerto mais fácil do que carregar com a 350D…

Não imaginam também a pressão para me render ao iPod. Seja ele a versão clássica de 120 gigas ou o iPod Touch… É certo que já me habituei a andar de headphones nas orelhas mas ainda assim, aquela coisa de instalar o iTunes não me convence? Opiniões?

Sei que também não vou deixar de contribuir para a fama que o Kenneth Cole já tem em Nova Iorque com a minha já habitual compra de sapatos. Sim, estes representam assumidamente o meu maior vicio nova-iorquino: Sapatos Kenneth Cole. De há 2 anos para cá que, exceptuando o calçado informal da CAT, só uso Kenneth Cole. Enfim, manias…

Bem, só aqui já se vai um dinheirão e ainda não estou a contabilizar as compras da Susana… Lembram-se de mais alguma coisa?

Pois que do fim-de-semana fica a memória de mais um Domingo de dor de cabeça. Começa a tornar-se recorrente. Não o Domingo. A dor de cabeça. Adiante.

O Sábado foi passado em casa com a Patrícia e no meio das brincadeiras típicas da idade ainda tive a benesse de re-instalar o meu portátil. De raiz. Ainda fiz um restore de uma imagem (feita com o Acronis True Image, a segunda coisa que instalo em qualquer máquina) mas notava-se bem o quão datada estava e achei que trabalho por trabalho mais valia instalar tudo de novo. E porquê esta aventura?

Na passada Sexta-feira sai do trabalho já apressado e só tive tempo de pôr o laptop a hibernar antes de o colocar na mala e zarpar dali para fora. Ou pelo menos, assim pensava eu. Uma ou duas horas depois, já em casa há muito tempo, cheirava-me a queimado na sala. Bem, talvez não fosse queimado mas era definitivamente um cheiro quente, muito quente. Nem sei porque é que me lembrei de ir ver a mala mas efectivamente era de lá que vinha o tal cheiro. O Dell estava mais quente do que um fogareiro em dia de São Martinho. Com custo consegui tirar o dito de dentro da bolsa protectora e ao abrir verifico que ainda se encontra no ecrã “Preparing to Hibernate“. As ventoinhas a fazer um chinfrim doido e o disco quase em ebulição… Foi o tempo de carregar no botão de power e deitar o sistema abaixo. 10 minutos depois estava fresco que nem uma maçã mas um pouco negro por baixo…

E pronto, eis uma boa razão. Por via das dúvidas, e atribuindo tal desaire a uma qualquer enigmática questão de software, entendi por bem re-instalar o sistema. Tarefa que começou na Sexta e se prolongou pelo Sábado e pelo Domingo.

Esse mesmo Domingo começou com uma viagem de compras ao Allegro mas, cada vez mais me convenço, a idade dá cabo de mim. Horas por lá e nem um único livro, filme ou cd para mim… Bem, ao menos sempre vim de lá com umas fatias de presunto de pato para fazer o gosto ao dente… Menos mal.

A tarde deu direito a séries televisivas que estavam em atraso e a queijadas de leite pela mão de mãe e filha, que sempre têm um gostinho especial.

Este foi mais um daqueles posts certo?

Um pouco geek, um pouco sexy, um pouco… Ah, pois e tal… Um pouco… Esqueçam lá isso. Os últimos dias têm sido passados no Twitter à conta da #Anita mas não pense que por lá é tudo assim tão inocente.

Para os que não conhecem e para os que não se lembram, fica a lembrança de que, antes da #Anita o tema que dominou o Twitterverse nacional não foi outro que não mamas. Sim. Mamas. Ninguém se ofende pois não? Todos sabemos de que se trata.

Umas grandes outras pequenas, mais redondas ou mais bicudas, empinadas ou descaídas, todos gostamos de mamas. Sim. Todos. Vocês também miúdas. Que mais não seja das vossas ou das mamas das outras quando as acham melhores que as vossas…

Bem, mas não vale a pena ir por aqui ou a conversa acaba por descambar (da mesma forma que ia descambando lá para os lados do Twitter – Isa, estás recordada não estás?).

O que nos traz até aqui hoje é a fotografia abaixo, da loira com o grande par de mamas que originalmente encabeça o artigo “25+ Images That Might Give Geeks a Hard On” publicado no site techyshit.com.

Certo. Há por lá mais imagens engraçadas, ela nem é gira nem nada mas, verdade seja dita: <tits> (.)(.) </tits> ???

E aquilo que começou com uma pequena piada do @brunoamaral no Twitter, transforma-se aos poucos num fenómeno mundial: AnitaTwitterStar já é falada em Nova Iorque, e para o mundo, através de Julia Roy e da sua análise semanal em vídeo Tweet Week.

Anita @ Tweet Week

Desde já fica aqui o nosso (acho que escrevo em nome de todos quantos contribuem para o estrelato da #Anita) muito obrigado à loira Julia e fica ainda a esperança de a voltar a ouvir (e ver já agora) falar sobre “a lady in the books that help the kids read”.

Ok, ela não apanhou bem a ideia da #Anita mas, se lhe dermos uma ajudinha ela vai lá…