A minha disponibilidade sempre foi, modéstia à parte, famosa lá no trabalho. E confesso, sempre me tenho orgulhado disso. Nunca fui de entrar tarde nem de sair cedo e mesmo quando via a minha hora de saída condicionada pelo acesso a transportes, muitas vezes me estiquei pensando que depois logo se veria o que fazer…

Ontem sai do trabalho por volta das 17h30. O que tinha urgência de ser feito feito estava. Não estava tudo porque nunca está, porque há sempre mais.

Fui buscar a minha filha ao colégio e nada paga o sorriso que fez quando me viu chegar. Fomos os dois para casa de Metro (sim, ela gosta muito de andar de Metro) e ainda deu tempo para uma léria de conversa com a dona da mercearia da rua.

Em casa vimos desenhos animados juntos e ainda treinámos algumas palavras em inglês. Dei-lhe banho (contando com meia-hora de brincadeira aquática) e depois do jantar ainda me deitei um pouco com ela.

Processei algumas fotografias da viagem a Nova Iorque, vi uns episódios de umas séries de televisão de que gosto, escrevi este artigo e, antes de ir dormir ainda vou ler um bocado…

A minha disponibilidade sempre foi, como já disse, famosa lá no trabalho. A Susana e a Patrícia agradecem, e isso sente-se, quando ela aparece cá por casa… Ao fim e ao cabo, esta é a minha casa.

5 thoughts on “A minha disponibilidade

  1. Subscrevo o que a SS disse, para além de que, pela tua escrita te soube muito bem.

  2. SS e Ana Albuquerque, efectivamente soube muito muito bem e espero usufruir de mais momentos como este…

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