Em pleno Planetário Calouste Gulbenkian, uma bela manhã de Domingo, tentamos dar uma lufada de ciência ao espírito inquieto e curioso de uma jovem Geek

No Planetario

Entre planetas e estrelas, num Universo aparentemente infindável, eis que ao longe surge uma forma vagamente familiar. Há medida da sua aproximação, a silhueta torna-se mais clara e já se identifica para além de qualquer duvida:

– Aquela ali – digo eu apontando para o ceu estrelado – é a nave onde viaja o Spock.
– Do Star Trek? Como é que se chama pai?
– Enterprise…

Ao mesmo tempo, dizia baixinho um pai na fila de trás, à filha igualmente curiosa:

É a nave da Guerra das Estrelas…

Pois…

Desde os seus 3 anos que a Patrícia faz questão de me lembrar a promessa que lhe fiz de ver com ela “O Senhor dos Anéis”. Nessa altura, já não sei a que propósito, numa qualquer conversa, disse-lhe que nesse filme existiam umas árvores gigantes que se mexiam e falavam. Ficou como referência. O filme das árvores que mexem e falam. E dificilmente temos uma conversa versando cinema (sim, de quando em vez é tema) sem que a promessa que lhe fiz seja lembrada.

Esta manhã, já nem me lembro em que contexto, digo-lhe que no “O Senhor dos Anéis” há criaturas verdadeiramente assustadoras, guerreiros monstruosos. Pergunta então a Patrícia, com a curiosidade típica dos seus 6 anos e com um sorriso na cara: “Assustadoras como? Tipo múmias zombies guerreiras?”. Sim, claro. Porque não. Tipo múmias zombies guerreiras. Nem o próprio Tolkien se lembraria de tal. A Patrícia sim.

Estou verdadeiramente desejoso que seja fácil para ti ler legendas na televisão. Temos tanta coisa para ver…

Desde os seus 3 anos que a Patrícia faz questão de me lembrar a promessa que lhe fiz de ver com ela “O Senhor dos

Aneis”. Nessa altura, já não sei a que propósito, numa qualquer conversa, disse-lhe que nesse filme existiam umas

arvores gigantes que se mexiam e falavam. Ficou como referência. O filme das arvores que mexem e falam. E

dificilmente temos uma conversa versando cinema (sim, de quando em vez é tema) sem que a promessa que lhe fiz seja

lembrada.
Esta manhã, já nem me lembrando do contexto, digo-lhe que no “O Senhor dos Aneis” há criaturas verdadeiramente

assustadoras, guerreiros monstruosos. Pergunta então a Patrícia, com a curiosidade tipica dos seus 6 anos e com um sorriso na cara:

“Assustadoras como? Tipo mumias zombies guerreiras?”.
Sim, claro. Porque não. Tipo mumias zombies guerreiras. Nem o próprio Tolkien se lembraria de tal. A Patrícia sim.

Vamos partir do pressuposto de que nós, enquanto Humanos, não nos limitamos aos meios ou aos fins. Vamos partir do pressuposto de que nós, enquanto Humanos, devemos observar certos princípios e com eles, ou por eles, evitamos assim um caos tamanho que ultrapassaria certamente o sublime caos de que Heráclito de Éfeso falava, e de onde se esperava a mais bela harmonia.

Se assim for, se aceitarmos que vivemos numa sociedade em que há algo para além de fins que justificam meios ou de meios que determinam fins, então devemos ser honestos antes de mais connosco, lembrando que o Eu, por mais contradições que necessite, necessita também, e sempre, de algo pelo que se reger. De preferência adaptável, mas inamovível.

Tudo isto porque, infelizmente, tenho que dar razão a quem me lembra de que a comida na mesa custa dinheiro e este, definitivamente, não nasce nas árvores (sim Professor Traquina, se eu fosse um jornalista, desta feita guardava a armadura branca e reluzente no armário e em vez de me mandar de cabeça contra os moinhos de vento, estaria a pensar que mal por mal sempre tinha com que pagar o jantar à Dulcineia. Porque ela também precisa de comer).

Fica a nota, há por ai quem não perceba ponta de um corno de Internet, de comunicar na Internet, de viver esta nova realidade (e acreditem, é uma nova realidade, o virtual é hoje mais real do que muito carbono que para ai anda) que é a Internet.

Agora venham cá, e apaguem-me o post.

É oficial. Segundo o mais recente estudo da PEW Research Center, a Internet está cada vez mais próxima de se tornar a principal fonte de noticias nacionais e internacionais.

A internet a alcançar a televisão como principal fonte de informação noticiosaNo estudo realizado entre os dias 01 e 05 de Dezembro de 2001 a 1500 adultos norte-americanos, 41% dos entrevistados disseram receber a grande maioria das noticias através da Internet, 17% mais do que em 2007. Já relativamente à Televisão, 66% dos entrevistados afirmaram ser a principal forma como recebem as noticias tendo este valor descido dos 77% no mesmo período de 3 anos.

No que se refere aos utilizadores com idades compreendidas entre os 30 e os 49 anos, a Internet está já a caminho de ocupar o mesmo lugar, ou até mesmo ultrapassar a televisão como principal fonte de noticias dentro de muito pouco tempo. Nesta faixa etária, as percentagens são de 48% pela Internet versus 63% pela televisão.

São também interessantes os resultados relativos ao nível de escolaridade onde por exemplo, entre os licenciados, as percentagens são já de 51% para a Internet contra 54% para a Televisão.

Mais dados deste estudo podem ser acedidos nas páginas do PEW Research Center.

Pedro Rebelo a.k.a. @browserd lives!

Já fiz uma série de frequências na faculdade (Alô FCSH, ainda cá ando, a contrariar as estatísticas sobre os mais 23 e coiso e tal…), já entreguei uma série de trabalhos. Ainda falta fazer uma frequência e entregar um trabalho. Só sei a nota de uma cadeira, e vocês também já a sabem.

Pelo trabalho, é o do costume. Cada vez mais, cada vez mais rápido… Para quem pensa que é só ter o Facebook ligado o dia todo e fazer assim umas cenas no Photoshop… Desiluda-se. Não é. E mesmo quando é, garanto-vos que uma coisa é ir ao Livro das Trombinhas porque sim e outra bem diferente é ir lá por obrigação… Meu rico Twitter… Adiante.

Tenho um telemóvel novo. Aliás, temos, eu e a Susana. Ainda não vos falei dele mas eu próprio ainda não tive tempo para o conhecer convenientemente. Tenho a certeza de que dará assunto para uns quantos posts por aqui.

A árvore de Natal está montada e cheia de presentes… A Patrícia já abriu dois deles (tinha que ser, eram os dos padrinhos e não podia deixar de ser) e agora cá por casa já há uma Fabrica de Monstros e  como se não bastasse, descobrimos que há Invizimals à solta em nossa casa… E eis que ai está mais um tema que certamente me irá inspirar à escrita… Tivesse eu visto isto antes da apresentação em Arte e Comunicação sobre a Arte Digital e…

Sons of Anarchy, Boardwalk Empire, The Event, Fringe, Misfits… São só algumas das séries que temos acompanhado. Por vezes, tirado a barriga de misérias, vendo 3 e 4 episódios seguidos.

A Susana saiu para um jantar de Natal, o Browserd ressona no canto do sofá e a Patrícia joga Lego Star Wars no seu laptop… Eu canso-me de escrever e vou ver um episódio de Caprica, mais uma grande série by the way