Sim foda-se. E estes que estás aqui a ver, vi-os todos em Divx, mas como gostei, assim que pude, comprei-os. E se quiseres passar por cá para ver os outros, estás à vontade. Posso emprestar se quiseres… A uns quantos vais é ter que os retirar do celofane ok?

A favor dos direitos de autor - Pedro Rebelo

Para todos os outros que não o Francisco, deixem lá isso que eu depois explico…

Lembras A Idade da Razão quando, aos 40, apresentas um trabalho académico intitulado “A Narrativa Transmedia Dentro de Uma Cabine Telefónica”.

This Is Not A Tardis by Pedro Rebelo

Considerações especiais para todos quantos ao ler isto pensaram: “A de Thomas Paine ou a de Jean-Paul Sartre?”

Tivesse a Granada Television pensado em algo deste género nos tempos do saudoso Jeremy Brett e o conceito de Transmedia podia ter evoluído muito mais depressa… Mas fica a nota BBC: Ainda vão a tempo. O Sherlock Holmes de Benedict Cumberbatch também não está nada mal…

E ainda há quem pense que os fãs não participam em Who…

É lamechice? Sim, eu sei. E depois? Se em algum sitio posso ser lamechas, posso ser o que quiser, esse sitio é aqui, no meu sitio.

Senti tanto a tua falta. Nada de mais. Não estavas, como não estiveste já noutras ocasiões. O trabalho levou-te e ainda não te trouxe de volta. Voltarás não tarda, eu sei. Mas esta noite, sem saber ainda bem porquê, senti tanto a tua falta.

Jantámos, rimos e sim, deixámos passar um pouco a hora… Sabes como é, deixamos sempre. Já com ela deitada, cantámos… E de repente, que raio, a fazer um esforço enorme para que ela não notasse, para que ela não sentisse (e sabes como ela sente essas coisas), que eu queria tanto que ali estivesses, no sofá, já com os olhos meio fechados, à espera que eu te tapasse (porque eu é que te sei tapar). Só porque sim, sem nenhuma razão em particular (porque não me parece que aquilo a que se chama amor possa ser objecto de observação racional). Senti tanto a tua falta…

Há noites assim. Há vidas assim.

Amo-te. Muito.